RESUMO O presente artigo propõe uma maneira alternativa de mapear a história da arte, uma maneira que acolhe as histórias adjacentes frequentemente consideradas exteriores à linha “apropriada” de pesquisa nesse campo. Para tal cartografia alternativa, me volto para uma figura fundadora da história da arte ocidental, Aby Warburg. Para isso, trato do caso clínico de Warburg e busco, com isso, pôr em relevo as interseções do crítico e do clínico no cerne de sua vida e de sua prática intelectual, bem como as sobrevivências de cada uma dessas atividades. Ao fazê-lo, proponho uma resposta possível para a pergunta: será que a prática da história da arte poderia ter efeitos terapêuticos?
ABSTRACT This article proposes an alternative way of mapping the history of art, one that embraces the adjacent histories that are often taken to be external to the discipline’s “proper” line of inquiry. For this alternative cartography, I turn to a foundational figure in Western art history, Aby Warburg. Yet by also turning to the history of Warburg’s clinical case, I aim to cast in relief the intersections of the critical and clinical at the heart of his life, scholarly practice, and their afterlives. In so doing, I offer one possible answer to the following question: Could practicing art history be conceived as having positive therapeutic effects?
RESUMEN Este artículo propone una manera alternativa de mapear la historia del arte, una manera que acoge las historias adyacentes a menudo consideradas externas a la línea “adecuada” de investigación en ese campo. Para tal cartografía alternativa, me vuelvo a una figura fundadora de la historia del arte occidental, Aby Warburg. Para eso, trato del caso clínico de Warburg y intento, con eso, poner de relieve las intersecciones del critico y del clínico en su vida y su practica intelectual, así como las sobrevivencias de cada una de esas actividades. De esa manera, propongo una respuesta posible para la pregunta: ¿podría la práctica de la historia del arte tener efectos terapéuticos?