HISTÓRICO: Déficits de processamento visual foram relatados em pacientes com esquizofrenia. Estudos anteriores demonstraram diferenças no estágio inicial de processamento de esquizofrênicos, embora a natureza, extensão e localização do distúrbio são desconhecidas. As vias magnocelulares e parvocelular visuais são associados com canais transitórios e sustentado, mas suas respectivas contribuições para a esquizofrenia relacionados com déficits visuais permanece controverso. OBJETIVO: Avaliar a disfunção magnocelular na esquizofrenia usando a tecnologia de frequência dupla. MÉTODOS: Trinta e um pacientes com esquizofrenia e 34 voluntários saudáveis foram examinados. Tecnologia de frequência dupla foi realizada em uma sessão, consistindo de uma estratégia de rastreio de 15 minutos, seguido do programa de C-20 para tecnologia de frequência dupla. RESULTADOS: Os pacientes esquizofrênicos apresentaram sensibilidade média inferior global (30,97 ± 2,25 dB), em comparação com os controles (32,17 ± 3,08 dB), p<0,009. Embora não tenha ocorrido diferença na sensibilidade do delta de hemisférios, houve uma diferença na análise de sensibilidade das fibras que atravessam a quiasma, com menor sensibilidade média no grupo de pacientes (28,80 dB) versus controlos (30,66 dB). A diferença foi maior em fibras que não cruzam o quiasma óptico, com menor sensibilidade média em pacientes (27,61 dB) versus controles (30,26 dB), p<0,005. CONCLUSÕES: Nossos resultados sugerem que há diferenças entre a sensibilidade global e sensibilidade da fibra medida pela tecnologia de frequência dupla. A sensibilidade diferente de fibras que não cruzam o quiasma óptico é compatível com a maioria das atuais hipóteses etiológicas para a esquizofrenia. As respostas diminuição da sensibilidade nas radiações ópticas podem contribuir significativamente para pesquisar a avaliação em estágio inicial déficits de processamento visual em pacientes com esquizofrenia.
BACKGROUND: Visual processing deficits have been reported for patients with schizophrenia. Previous studies demonstrated differences in early-stage processing of schizophrenics, although the nature, extent, and localization of the disturbance are unknown. The magnocellular and parvocellular visual pathways are associated with transient and sustained channels, but their respective contributions to schizophrenia-related visual deficits remains controversial. PURPOSE: The aim of this study was to evaluate magnocellular dysfunction in schizophrenia using frequency doubling technology. METHODS: Thirty-one patients with schizophrenia and 34 healthy volunteers were examined. Frequency doubling technology testing was performed in one session, consisting of a 15-minute screening strategy followed by the C-20 program for frequency doubling technology. RESULTS: Schizophrenic patients showed lower global mean sensitivity (30,97 ± 2,25 dB) compared with controls (32,17 ± 3,08 dB), p<0.009. Although there was no difference in the delta sensitivity of hemispheres, there was a difference in sensitivity analysis of the fibers crossing the optic chiasm, with lower mean sensitivity in the patient group (28,80 dB) versus controls (30,66 dB). The difference was higher in fibers that do not cross the optic chiasm, with lower mean sensitivity in patients (27,61 dB) versus controls (30,26 dB), p<0.005. CONCLUSIONS: Our results suggest that there are differences between global sensitivity and fiber sensitivity measured by frequency doubling technology. The different sensitivity of fibers that do not cross the optic chiasm is consistent with most current etiological hypotheses for schizophrenia. The decreased sensitivity responses in the optic radiations may significantly contribute to research assessing early-stage visual processing deficits for patients with schizophrenia.