This work addresses affectivity as one of the components of teaching-learning relationships in Early Childhood Education. More specifically, it discusses the repercussions of different social markers (gender, race/color, and the presence of disabilities or neurodevelopmental disorders) on expressions of affection towards children in the initial stage of basic education. Drawing on the theoretical contributions of Henri Wallon regarding affectivity as a form of interaction with the environment, as well as social childhood studies, the aim was to ascertain whether certain children, based on their characteristics, were more likely to be the target of affectionate demonstrations by teachers and other adults present in the classroom, while others, also due to their specificities, tended to be treated with indifference and lack of affection. An ethnographic type of observation was conducted in Early Childhood Education institutions in a municipality in the metropolitan region of Belo Horizonte (Minas Gerais/Brazil). An association was identified between the children's profiles and the greater or lesser presence of verbal and non-verbal expressions of affection, as well as the persistence of different forms of discrimination and physical and symbolic violence towards the children.
Este trabajo aborda la afectividad como uno de los componentes de las relaciones de enseñanza-aprendizaje en la Educación Infantil. Más específicamente, analiza las repercusiones de diferentes marcadores sociales (género, raza/color y la presencia de discapacidades o trastornos del neurodesarrollo) en las expresiones de afecto hacia los niños en la etapa inicial de la educación básica. Basándose en las contribuciones teóricas de Henri Wallon en lo que respecta a la afectividad como una forma de interacción con el entorno, así como en los estudios sobre la infancia en la sociedad, el objetivo fue determinar si ciertos niños, en función de sus características, eran más propensos a ser el blanco de demostraciones afectuosas por parte de los maestros y otros adultos presentes en el aula, mientras que otros, también debido a sus especificidades, tendían a ser tratados con indiferencia y falta de afecto. Se realizó un tipo de observación etnográfica en instituciones de Educación Infantil en un municipio de la región metropolitana de Belo Horizonte (Minas Gerais/Brasil). Se identificó una asociación entre los perfiles de los niños y la mayor o menor presencia de expresiones verbales y no verbales de afecto, así como la persistencia de diferentes formas de discriminación y violencia física y simbólica hacia los niños.
Este trabalho aborda a afetividade como um dos componentes das relações de ensino-aprendizagem na Educação Infantil. Mais especificamente, discute as repercussões de diferentes marcadores sociais (gênero, raça/cor e presença de deficiência ou transtorno do neurodesenvolvimento) nas manifestações de afeto para com as crianças da primeira etapa da educação básica. Tendo como base as contribuições teóricas de Henri Wallon sobre a afetividade como forma de interação com o meio; e os estudos sociais da infância, buscou-se verificar se algumas crianças, por suas características, seriam mais propensas a serem alvo de demonstrações afetivas por parte de professores e demais adultos presentes em sala; enquanto outras – também por suas especificidades – tenderiam a serem tratadas com indiferença e desafeição. Foi desenvolvida observação de tipo etnográfica em instituições de Educação Infantil de um município da região metropolitana de Belo Horizonte (Minas Gerais/Brasil). Identificou-se associação entre o perfil das crianças e a maior ou menor presença de manifestações verbais e não verbais de afeto, bem como a persistência de diferentes discriminações e violências físicas e simbólicas para com as crianças.