ABSTRACT: Gingivitis is an infectious inflammatory process that generates local and systemic conditions, compromising the masticatory capacity of animals. Virginiamycin controls and prevents gingivitis and necrotizing gingivitis in cattle. However, the interaction and effect with different sera and salivary elements remain unknown. The present 6-month longitudinal study evaluated the hematological, metabolic, and salivary buffering capacity profiles of calves with gingivitis treated with virginiamycin. Ten calves were divided into two groups: control and virginiamycin (n = 5 each). Calves in the virginiamycin group had a lower occurrence of gingivitis (P < 0.01, Student’s t-test). The animals that developed gingivitis in both experimental groups had higher salivary levels of alkaline phosphatase (P = 0.01915) and lower serum levels of albumin (P = 0.0028). Additionally, animals receiving virginiamycin had higher serum levels of magnesium (P = 0.008), albumin (P = 0.0008), urea (P = 0.008), alkaline phosphatase (P = 0.008), total proteins (P = 0.008), and plasma protein (P = 0.018). Salivary buffering capacity was negatively correlated with salivary variables such as calcium, magnesium, albumin, total protein, and aspartate aminotransferase and serum variables such as albumin and aspartate aminotransferase. Results of the present study suggested that the occurrence of periodontopathies in episodes is reflected in the local and systemic alterations in animals. In this context, clinical periodontal monitoring also showed the benefits of virginiamycin supplementation on gingival conditions and systemic health markers, in addition to controlling the two precursor forms of periodontitis. ABSTRACT cattle However unknown 6month month 6 hematological metabolic n each. each . each) P 001 0 01 0.01 Students Student s ttest. ttest t test t-test) 0.01915 001915 01915 0.0028. 00028 0.0028 0028 0.0028) Additionally 0.008, 0008 0.008 , 008 0.008) 0.0008, 00008 0.0008 0.0008) 0.018. 0018 0.018 018 0.018) calcium context markers periodontitis 00 0.0 t-test 0.0191 00191 0191 0002 0.002 002 000 0.00 0000 0.000 0. 0.019 0019 019

RESUMO: Gengivites são processos infecto-inflamatórios que geram quadros locais e sistêmicos, com comprometimento da capacidade mastigatória dos animais. A virginiamicina controla e previne a gengivite e a gengivite necrosante em bovinos; no entanto, a interação e efeito com diferentes elementos séricos e salivares permanecem desconhecidos. O presente estudo teve como objetivo avaliar, em um estudo longitudinal com duração de seis meses, os perfis hematológicos, metabólicos e de capacidade tamponante salivar de bezerros com gengivite e tratados com virginiamicina. Foram utilizados 10 bezerros divididos em dois grupos: grupo controle (n = 5) e grupo virginiamicina (n = 5). Os bezerros do grupo virginiamicina apresentaram menor ocorrência de gengivite (P < 0,01, teste T - Student). Os animais que desenvolveram gengivite, de ambos os grupos experimentais, apresentaram níveis salivares mais elevados de fosfatase alcalina (P = 0,01915) e níveis séricos menores de albumina (P = 0,0028). Observou-se também que os animais que receberam virginiamicina apresentaram níveis séricos mais elevados de magnésio (P = 0,008), albumina (P = 0,0008), ureia (P = 0,008), fosfatase alcalina (P = 0,008), proteínas totais (P = 0,008) e proteína plasmática (P = 0,018). As análises de capacidade tamponante salivar foram correlacionadas negativamente às variáveis salivares como cálcio, magnésio, albumina, proteína total e aspartato aminotransferase e às variáveis séricas como a albumina e aspartato aminotransferase. Os resultados do presente estudo sugerem que a ocorrência em episódios das periodontopatias refletem-se em alterações locais e sistêmicas nos animais. Neste contexto, o monitoramento clínico periodontal também evidenciou os benefícios do emprego de suplementação pela virginiamicina sobre as condições gengivais e marcadores sistêmicos de saúde, além do controle das duas formas precursoras de periodontites. RESUMO infectoinflamatórios infecto inflamatórios bovinos entanto desconhecidos avaliar meses hematológicos 1 n 5 5. . P 001 0 01 0,01 Student. Student Student) experimentais 0,01915 001915 01915 0,0028. 00028 0,0028 0028 0,0028) Observouse Observou se 0,008, 0008 0,008 , 008 0,0008, 00008 0,0008 0,0008) 0,018. 0018 0,018 018 0,018) cálcio refletemse refletem contexto saúde periodontites 00 0,0 0,0191 00191 0191 0002 0,002 002 000 0,00 0000 0,000 0, 0,019 0019 019

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da suplementação profilática e terapêutica com os ácidos graxos ômega-3 no perfil lipídico e na reabsorção óssea, em ratos com periodontite apical. Quarenta ratos machos foram divididos em grupos: ratos controle (C), ratos tratados com ácidos graxos ômega-3 (C+O), ratos com periodontite apical induzida por meio de exposição pulpar (PA), ratos com PA tratados com ácidos graxos ômega-3 (PA+O). A administração do ômega-3 foi realizada oralmente, uma vez ao dia durante 15 antes da exposição pulpar e, subsequentemente, por mais 30 dias depois da exposição pulpar. A PA foi induzida por meio da exposição do tecido pulpar ao ambiente oral. Após 30 dias, os ratos foram mortos e os níveis de triglicérides e colesterol foram mensurados pelo método enzimático de Trinder. As mandíbulas foram coletadas e submetidas à análise histológica. Análise de variância de dois fatores e teste de Kruskal-Wallis foram utilizados para análise estatística, e o nível de significância foi de p < 0,05. Os níveis de triglicérides do grupo PA foram significativamente maiores que dos grupos C, C+O e PA+O (p<0,05). Entretanto, não houve diferença significativa nos níveis de colesterol entre os grupos (p>0,05). Ratos com PA apresentaram maior área de reabsorção óssea bem como maior intensidade no infiltrado inflamatório comparados aos ratos com PA suplementados com ômega-3. Pode-se concluir que a presença de múltiplos focos de PA aumentou os níveis de triglicérides. Além disso, a suplementação com ômega-3 pode reduzir estes níveis em ratos com PA, bem como a área de reabsorção óssea dos tecidos periapicais.

Abstract The aim of this study was to evaluate the influence of the prophylactic and therapeutic supplementation with omega 3 polyunsaturated fatty acids (w-3 PUFAs) on the lipid profile and periapical bone resorption in rats with apical periodontitis. Forty male rats were divided into groups: control rats (C), rats treated with w-3 PUFAs (C+O), rats with pulp exposure-induced apical periodontitis (AP), and rats with AP treated with w-3 PUFAs (AP+O). The administration of w-3 PUFAs was carried out orally once a day for 15 days before pulp exposure and, subsequently, for an additional 30 days after pulp exposure. AP was induced by exposing pulpal tissues to the oral environment. The samples were collected after 30 days. Triglycerides and cholesterol levels were enzymatically measured using the Trinder method. The jaws were collected and submitted for histological analysis. Two-way analysis of variance and Kruskal-Wallis tests were used for statistical analysis, and the significance was set at p<0.05. The triglyceride levels of the AP group were significantly higher than those of the C, C+O and AP+O groups (p<0.05). However, the difference in the cholesterol levels among the groups was not significant (p>0.05). Rats with AP showed larger areas of bone resorption as well as higher inflammatory intensity compared with rats with AP supplemented with w-3 PUFAs. It may be concluded that the presence of multiple AP foci increased the triglyceride levels. In addition, omega 3 supplementation might reduce these levels in rats with AP, as well as the bone resorption areas of periapical tissues.

O objetivo deste estudo foi analisar as alterações morfológicas e a carga parasitária da glândula adrenal de 45 cães com leishmaniose visceral (LV). Os animais eram provenientes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Araçatuba (SP), região endêmica para a doença. Esses animais são submetidos à eutanásia, devido ao diagnóstico positivo para LV. Os cães foram classificados nos grupos assintomático, oligossintomático e sintomático. A determinação da carga parasitária foi feita por imuno-histoquímica, com utilização de soro hiperimune de cão positivo para LV. Em nove cães, verificou-se um infiltrado inflamatório, composto predominantemente por plasmócitos e macrófagos. Entretanto, apenas oito cães apresentaram macrófagos com formas amastigotas do parasito imunomarcadas em seu citoplasma. As camadas medular e reticulada foram as mais afetadas, possivelmente por um microambiente favorável criado pelos hormônios nestas regiões. A densidade de parasitos no tecido glandular não foi relacionada com os sinais clínicos de LV (P > 0,05). No entanto, a presença do parasito sempre esteve associada à presença de infiltrado inflamatório granulomatoso. Possivelmente, essa glândula não é um sítio ideal para a multiplicação do protozoário, mas a presença de injúrias no tecido glandular poderia influenciar o sistema imune do cão, favorecendo a sobrevivência do parasito nos diferentes órgãos do hospedeiro.

The objective of this study was to analyze morphological changes and parasite loads in the adrenal gland from 45 dogs with visceral leishmaniasis (VL). The animals were from the Zoonosis Control Center of Araçatuba, state of São Paulo, which is an endemic region for the disease. These animals were euthanized due to positive diagnoses of VL. The dogs were classified into asymptomatic, oligosymptomatic and symptomatic groups. The parasite load was determined by immunohistochemistry, using VL-positive dog hyperimmune serum. Nine dogs showed an inflammatory infiltrate composed, predominantly, of plasma cells and macrophages. However, only eight dogs showed macrophages with amastigote forms of the parasite, immunolabeled in the cytoplasm. The medullary and reticular layers were the most affected areas, possibly due to a favorable microenvironment created by hormones in these regions. The density of parasites in the glandular tissue was not associated with clinical signs of VL (P > 0.05). However, the presence of the parasite was always associated with the presence of a granulomatous inflammatory infiltrate. This gland may not be an ideal place for the parasite's multiplication, but the presence of injuries to the glandular tissue could influence the dog's immune system, thus favoring the parasite's survival in the host's different organs.