Os estudos da variabilidade genética de Puccinia triticina em inóculo coletado no Brasil começaram em 1941 por Vallega. O trabalho pioneiro no Brasil teve início em 1949 no Instituto Agronômico do Sul, Ministério da Agricultura (MA) em Pelotas, RSs, depois de 1975 na Embrapa Trigo em Passo Fundo, RS. Em 2002 prosseguiram as análises de identificação de raças na OR Melhoramento de Sementes, paralelamente ao programa da Embrapa, ambos em Passo Fundo. Trabalharam na identificação de raças no Brasil, Ady Raul da Silva em Pelotas (MA), Eliza Coelho em (Pelotas (MA) e em Passo Fundo (Embrapa), Amarilis Labes Barcellos em Pelotas (MA) e em Passo Fundo (Embrapa e OR), Camila Turra em (Passo Fundo (OR) e Márcia Chaves em (Passo Fundo (Embrapa). Até a safra 2010, 59 raças já foram determinadas, considerando-se a partir de 1979, de acordo com a diferenciação pela expressão de cada gene de resistência Lr. Na média surge uma a três raças por ano. A pesquisa tem se concentrado no uso da resistência vertical, porém, ultimamente, algumas instituições têm buscado a resistência mais durável, do tipo planta adulta (horizontal, menos específica a raças). A não interrupção do monitoramento da população patogênica da ferrugem da folha do trigo no Brasil durante tantas décadas possibilitou conhecer a evolução das raças e da virulência. Embora tenha havido esforço de alguns programas O uso da nomenclatura internacional adotado por alguns programas tem permitido a comparação da variabilidade do fungo ocorrida no Brasil com a de outros países e especialmente com aqueles onde as fronteiras não são barreiras para o transporte dos esporos, como confirmado pela ocorrência de mesmas raças em toda a região.
Studies on the genetic variability of Puccinia triticina in inoculum collected in Brazil started in 1941 with Vallega (20). The pioneering work in Brazil dates from 1949 (16) at "Instituto Agronômico do Sul", Ministry of Agriculture (MA), in Pelotas, Rio Grande do Sul State (RS), and continued after 1975 at Embrapa Wheat in Passo Fundo, RS. In 2002, analyses for the identification of P. triticina races continued at OR Seed breeding, simultaneously to Embrapa's program, both in Passo Fundo. The investigators involved in the identification of races in Brazil were Ady Raul da Silva in Pelotas (MA), Eliza Coelho in Pelotas (MA) and in Passo Fundo (Embrapa), Amarilis Labes Barcellos in Pelotas (MA) and in Passo Fundo (Embrapa and OR), Camila Turra in Passo Fundo (OR) and Marcia Chaves in Passo Fundo (Embrapa). From 1979 to 2010 growing season, 59 races were determined, according to the differentiation based on the expression of each Lr resistance gene. On average, one to three new races are detected per year. Research has focused on the use of vertical resistance; however, lately some institutes have searched more durable resistance, of the adult-plant type (horizontal, less race-specific). The uninterrupted monitoring of the wheat rust pathogenic population in Brazil during so many decades allowed the understanding of the evolution and virulence of races. The use of international nomenclature adopted by some programs has allowed the comparison of the fungus variability in Brazil with that in other countries, especially where frontiers are not barriers for spore transportation, confirmed by the occurrence of the same races all over one region.