ABSTRACT Objective: to evaluate adherence to antihypertensive medication, blood pressure levels, and associated factors in hypertensive individuals monitored by primary health care. Method: a cross-sectional, descriptive and analytical study, carried out in Family Health Strategies in the city of Recife, Brazil. Data collection took place from April to August 2018. To assess adherence, the Morisky Medication Adherence Scale was used, an 8-item scale that addresses some behaviors when taking antihypertensive medication, such as: forgetfulness, non-intentional intake, reduced dose, interruption of treatment, and discomfort following the prescription. In the data analysis, the Chi-square and Kruskal-Wallis tests were used. Results: a total of 421 hypertensive individuals participated in the study. Low, medium and high adherence was observed, respectively, at 48.5%, 38.7% and 12.8%. High/Medium adherence was associated with single individuals (p=0.005), without work activity (p=0.043), who did not report stress (p=0.001) and hypertensive urgency/emergency (p=0.037), without side effects of antihypertensive drugs (p=0.012), and who made continuous use of other drugs (p=0.001). Blood pressure control was verified in 205 hypertensive individuals and an association was established with females (p=0.033), younger age (p=0.041), higher schooling (p=0.008), use of up to 2 antihypertensive drugs (p=0.006) and absence of side effects (p=0.026). Conclusion: the predominance of low adherence and uncontrolled pressure in some groups show the need to redirect health promotion actions in primary care, especially in the program for people with arterial hypertension and diabetes mellitus.
RESUMEN Objetivo: evaluar la adhesión a la medicación anti-hipertensiva, los niveles de presión y los factores asociados en personas hipertensas monitoreadas por el servicio de atención primaria de la salud. Método: estudio transversal, descriptivo e analítico, realizado en unidades de la Estrategia de Salud de la Familia del municipio de Recife, Brasil. La recolección de datos tuvo lugar en el período de abril a agosto de 2018. Para evaluar la adhesión se utilizó la Morisky Medication Adherence Scale, una escala de 8 ítems que aborda algunos comportamientos frente a la toma del medicamento anti-hipertensivo, como ser: olvido, no tomar el medicamento de manera intencional, reducción de la dosis, interrupción del tratamiento e incomodidad para respetar la prescripción. En el análisis de los datos, se utilizaron las pruebas chi-cuadrado y de Kruskal-Wallis. Resultados: del estudio participaron 421 personas hipertensas. Se observaron los niveles bajo, medio y alto de adhesión en el 48,5%, 38,7% y 12,8%, respectivamente. El nivel alto/medio de adhesión se asoció a personas solteras (p=0,005), sin actividad laboral (p=0,043), que no reportaron padecer estrés (p=0,001) y urgencia/emergencia relacionada con la hipertensión (p=0,037), con ausencia de efectos secundarios causados por los medicamentos anti-hipertensivos (p=0,012), y que consumían otros medicamentos en forma continua (p=0,001). El control de la presión arterial se verificó en 205 individuos hipertensos y se estableció una asociación con el sexo femenino (p=0,033), menor edad (p=0,041), mayor nivel de estudios (p=0,008), uso de hasta 2 medicamentos anti-hipertensivos (p=0,006) e ausencia de efectos secundarios (p=0,026). Conclusión: el predominio del bajo nivel de adhesión y el no control de la presión en algunos grupos ponen de manifiesto la necesidad de redireccionar las acciones de promoción de la salud en la atención primaria, especialmente en el programa para pacientes con hipertensión arterial y diabetes mellitus.
RESUMO Objetivo: avaliar a adesão medicamentosa anti-hipertensiva, os níveis pressóricos e os fatores associados nos indivíduos hipertensos acompanhados pela atenção primária à saúde. Método: estudo transversal, descritivo e analítico, realizado em Estratégias de Saúde da Família do município do Recife, Brasil. A coleta de dados ocorreu no período de abril a agosto de 2018. Para avaliação da adesão, utilizou-se o Morisky Medication Adherence Score, uma escala de 8 itens que aborda alguns comportamentos diante da ingestão do medicamento anti-hipertensivo, tais como: esquecimento, não ingestão intencional, redução da dose, interrupção do tratamento e incômodo no seguimento da prescrição. Na análise dos dados, foram utilizados os testes Qui-quadrado e Kruskal Wallis. Resultados: participaram do estudo 421 indivíduos hipertensos. A baixa, média e alta adesão foram vistas, respectivamente, em 48,5%, 38,7% e 12,8%. A alta/média adesão associou-se aos indivíduos solteiros (p=0,005), sem atividade laboral (p=0,043), que não referiram estresse (p=0,001) e urgência/emergência hipertensiva (p=0,037), com ausência de efeitos colaterais das drogas anti-hipertensivas (p=0,012), e que faziam uso contínuo de outros medicamentos (p=0,001). O controle da pressão arterial foi verificado em 205 indivíduos hipertensos e estabeleceu associação com o sexo feminino (p=0,033), idade mais jovem (p=0,041), maior escolaridade (p=0,008), uso de até 2 drogas anti-hipertensivas (p=0,006) e ausência de efeitos colaterais (p=0,026). Conclusão: o predomínio da baixa adesão e o descontrole pressórico em alguns grupos evidenciam a necessidade de redirecionamento das ações de promoção à saúde na atenção primária, especialmente no programa para portadores de hipertensão arterial e diabetes mellitus.