Os objetivos deste trabalho foram verificar a influência da cor do pelame na tolerância ao calor e ganho de peso de 21 cordeiras da raça Santa Inês, não-gestantes e não-lactantes, sendo sete de cada uma das pelagens preta, castanha e branca, com peso médio inicial de 25,71; 24,85 e 25,00 kg, respectivamente, para os animais brancos, castanhos e pretos e aproximadamente 12 meses de idade. Os experimentos foram conduzidos durante o verão na região agreste do Estado de Pernambuco, Brasil. O índice de tolerância ao calor e o desempenho dos animais foram avaliados uma vez por semana durante oito semanas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três tratamentos e sete repetições. Ovinos brancos apresentaram pequena superioridade na tolerância ao calor que os castanhos e pretos, 88,3; 85,5 e 86,6 respectivamente, mas isso não se refletiu no desempenho produtivo dos animais, os quais apresentaram ganho de peso médio diário de 170,10; 193,69 e 199,50 g para os animais brancos, castanhos e pretos, respectivamente.
This study evaluated the influence of coat color on the heat tolerance and performance of 21 Santa Inês lambs, non-pregnant, non-lactating, seven animals of each coat color: black, brown and white, with an average initial weight of 25.71, 24.85 and 25.00 kg, for white, brown and black animals, respectively, and 12 months of age. The study was conducted during summer in the agreste region of Pernambuco State, Brazil. Twenty-one sheeps were assigned to a completely randomized design with three treatments and seven replicates. The heat tolerance index and the animal performance were evaluated once a week for eight weeks. White sheep were slightly superior in heat tolerance to brown and black sheep, 88.3, 85.5 and 86.6 respectively, but this was not reflected in the growth performance of the animals, which showed average daily weight gain of 170.10, 193.69 and 199.50 g for animals white, brown and black, respectively.