The anthelmintic activity of the crude extracts of fresh and dry leaf, trunk bark and root bark of the species Andira anthelmia and Andira fraxinifolia. was evaluated in the species Vampirolepis nana and Aspiculuris tetraptera. Doses of 8 g/kg/day were utilized for the leaves and trunk bark, and 1, 2, 4 and 8 g/kg/day for the root bark for the A. anthelmia, and doses of 8 g/kg/day were utilized for leaves and root bark, and of 4, 8 and 16 g/kg/day for tree bark, for the A. fraxinifolia. The dose of 8 g/kg/day of the crude extract of the fresh and dry leaf, the trunk bark and root bark, of the A. anthelmia, when compared, did not present any significant difference in the percentage elimination of V. nana, 14.9%, 16.4%, 6.3%, 17.9%, respectively. The same occurred when compared with the control group (7.4%). The doses of 2 and 4 g/kg/day, 49.4% and 42.7, respectively, were significantly more active for V. nana, in comparison with the other anatomical parts and the control group, and did not present any difference in relation to the mebendazole. The 2 g/kg/day dose was significantly more active for A. tetraptera (63.2%), in comparison with the leaves, with the root bark for the doses of 1 and 4 g/kg/day, and with the control group, 1.2%, 1.7%, 31.7%, 15.3%, 0.1%, respectively. However, it did not present any significant difference in relation to nitroscanate, this being less active than mebendazole. Although the 8 g/kg/day dose for the tree bark presented a higher percentage elimination of V. nana (37.5%), no statistical difference was observed, when compared with the other doses, anatomical parts, the control group and the mebendazole. Similarly, no significant difference was observed in the percentage elimination of A. tetraptera. The results suggested the crude extract of the root bark of the A. anthelmia as a promising anthelmintic, requiring further studies, due to the high toxicity presented
A atividade anti-helmíntica dos extratos brutos da folha fresca e seca, casca do tronco e da raiz da espécie Andira anthelmia e A. fraxinifolia, foi avaliada sob as espécies Vampirolepis nana e Aspiculuris tetraptera. Foram utilizadas as doses de 8 g/kg/dia para folhas e casca do tronco, e de 1, 2, 4 e 8 g/kg/dia para a casca da raiz de A. anthelmia, e as doses de 8 g/kg/dia para folhas e casca da raiz, e de 4, 8 e 16 g/kg/dia para a casca do tronco de A. fraxinifolia. A dose de 8 g/kg/dia do extrato bruto da folha fresca e seca, da casca do tronco e da raiz, quando comparadas, não apresentaram diferença significativa no percentual de eliminação de V. nana, 14,9%, 16,4%, 6,3%, 17,9%, respectivamente, o mesmo ocorreu quando comparadas ao grupo controle (7,4%). As doses de 2 e 4 g/kg/dia, 49,4% e 42,7%, respectivamente, foram significativa-mente mais ativas para V. nana, em comparação com as demais partes anatômicas e o grupo controle, não apresentando diferença em relação a dose de 1 g/kg/dia da casca da raiz e do mebendazol. A dose 2 g/kg/dia foi significati-vamente mais ativa para A. tetraptera (63,2%), em comparação com as folhas, a casca da raiz nas doses de 1 e 4 g/kg/dia, e o grupo controle, 1,2%, 1,7%, 31,7%, 15,3%, 0,1%, respec-tivamente. Contudo, não apresentou diferença significativa em relação ao nitroscanato, sendo menos ativa do que o mebendazol. Embora a dose de 8 g/kg/dia da casca do tronco de A. fraxinifolia tenha apresentado um percentual de eliminação de V. nana maior (37,5%), não foi observado diferença estatística, quando comparado com as demais doses, partes anatômicas, grupo controle e o mebendazol. Similarmente, não foi observado diferença significativa nos percentuais de eliminação de A. tetraptera. Os resultados sugerem o extrato bruto da casca da raiz de A. anthelmia como anti-helmíntico promissor, necessitando de estudos complementares, devido a alta toxicidade apresentada