A prevalência da infecção pelo vírus "TT" (TTV) foi investigada pela técnica da Reação da Polimerase em Cadeia (PCR) em grupos considerados de baixo risco (doadores de sangue e crianças/adolescentes saudáveis) e de alto risco de exposição parenteral (hemofílicos); todos provenientes da cidade de São Paulo. Oligonucleotídeos empregados como primers, homólogos à região não traduzível (UTR) do genoma viral, mostraram-se muito mais universais, revelando frequências muito mais altas em ambos os grupos ( > ou = 81%) do que os primers anteriormente utilizados, baseados na região genômica traduzível "N22" (doadores de sangue, 5,5%, e hemofílicos, 42,3%). O "PCR-UTR" também revelou um perfil interessante em crianças/adolescentes saudáveis: alta prevalência nos primeiros anos de vida e queda significativa em meninos adolescentes. O "PCR-N22", por sua vez, apresentou alta frequência em hemofílicos que receberam derivados de sangue fresco (58%) relativa àqueles que foram tratados com fatores de coagulação submetidos à inativação viral (9,4%) e doadores de sangue (5,5%).
The prevalence of TT virus (TTV) infection was investigated by Polymerase Chain Reaction (PCR) in low- (blood donors and healthy children/adolescents) and high-risk (hemophiliacs) groups from São Paulo, Brazil. Primers based on the untranslated region (UTR) of the viral genome proved to be much more ubiquitous, leading to much higher frequencies for both groups ( > or = 81%) than the earlier N22-PCR directed to the open reading frame 1 (blood donors, 5.5%, and hemophiliacs, 42.3%). The UTR-PCR also revealed an interesting profile for healthy children/adolescents: very high prevalence at the early years and significant decrease in male teenagers. The N22-PCR, in turn, demonstrated higher frequency in hemophiliacs treated with fresh blood products (58%), than in those treated with virus-inactivated clotting factors (9.4%) and blood donors (5.5%).