Resumen Las conductas adaptativas (CA) son habilidades que ofrecen autonomía al individuo y pueden verse afectadas por diferentes diagnósticos, como el Trastorno del Espectro Autista (TEA). El objetivo de este estudio fue investigar las diferencias en AC entre niños y adolescentes de 4 a 21 años diagnosticados con TEA, TEA y otras condiciones de salud, e individuos con desarrollo típico, y verificar los efectos de las variables sociodemográficas sobre los resultados de AC en los individuos con TEA. La muestra estuvo compuesta por 309 cuidadores de niños y adolescentes de 4 a 21 años divididos en un grupo no clínico (n = 181) y dos subgrupos clínicos, uno para TEA (n = 47) y otro para TEA con comorbilidades (n = 81). Se realizaron ANOVA y pruebas T, seguidos del proceso de arranque para garantizar la normalidad y homogeneidad de los resultados. Se identificaron déficits significativos en personas diagnosticadas con TEA en los tres dominios de la CA. Al comparar subgrupos clínicos, el dominio práctico mostró una diferencia significativa. En el dominio conceptual se observó un efecto de la educación del encuestado y del tipo de escuela del niño y adolescente. El sexo, por otra parte, solo tuvo un efecto en el ámbito práctico. Se concluye que existe diferencia en el comportamiento adaptativo de los individuos con TEA en los tres dominios, así como los efectos de las características sociodemográficas. Sin embargo, se deben realizar nuevas investigaciones para considerar otras variables que puedan influir en los hallazgos, ofreciendo mayor confiabilidad a los resultados.
Resumo Comportamento adaptativo (CA) são habilidades que oferecem autonomia ao indivíduo e podem sofrer efeitos de diferentes diagnósticos, incluindo o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O objetivo deste estudo foi investigar diferenças do CA entre crianças e adolescentes de 4 a 21 anos diagnosticadas com TEA, TEA e outras condições de saúde, e indivíduos com desenvolvimento típico, e verificar efeitos de variáveis sociodemográficas sobre os desfechos do CA em indivíduos com TEA. A amostra foi composta por cuidadores de 309 crianças e adolescentes de 4 a 21 anos dividida em grupo não clínico (n = 181) e dois subgrupos clínicos, sendo um de TEA (n = 47) e outro de TEA com comorbidades (n = 81). ANOVAs e Testes-T foram conduzidos, seguidos do processo de bootstrap para garantir a normalidade e homogeneidade dos resultados. Déficits expressivos foram identificados em indivíduos com diagnóstico de TEA nos três domínios do CA. Ao comparar os subgrupos clínicos, o domínio prático apresentou diferença significativa. Observou-se efeito da escolaridade do respondente e do tipo de escola da criança e do adolescente no domínio conceitual. Já o sexo apresentou efeito somente no domínio prático. Conclui-se que há diferença no comportamento adaptativo de indivíduos com TEA nos três domínios, assim como efeitos de características sociodemográficas. No entanto, novas investigações devem ser conduzidas para contemplar outras variáveis que possam influenciar os achados, oferecendo maior confiabilidade aos resultados.
Abstract Adaptive behavior (AB) concerns skills that enable individuals to be independent. It may be affected by different diagnoses, including Autism Spectrum Disorder (ASD). This study’s objective was to investigate AB differences between children and adolescents aged 4 to 21 with ASD only, ASD with other health conditions, and those with typical development and to verify the effects of sociodemographic variables on AB outcomes among individuals with ASD. The sample comprised the caregivers of 309 children and adolescents aged 4 to 21 assigned to a non-clinical group (n = 181) and two clinical subgroups: one for ASD only (n = 47) and the other for ASD with comorbidities (n = 81). ANOVA and T-tests were performed, followed by a bootstrap process to ensure the normality and homogeneity of results. Significant deficits were found in the individuals diagnosed with ASD in all three domains of AB. A significant difference was found in the practical domain between the clinical subgroups. The respondents’ educational level and the type of school children and adolescents attended affected the conceptual domain. Sex, on the other hand, only showed an effect in the practical domain. The conclusion is that individuals with ASD present differences in the three domains of adaptive behavior, and sociodemographic characteristics also play a role. However, further studies considering other variables that may influence the findings are needed to ensure greater reliability of the results.