Objetivo: avaliar a demanda por leitos de Unidade de Terapia Intensiva bem como a classificação dos pacientes para admissão, segundo o sistema de prioridades. Método: estudo retrospectivo, transversal, desenvolvido em duas Unidades de Terapia Intensiva adulto de hospital universitário, de janeiro de 2014 a dezembro de 2018. A amostra constituiu-se das solicitações de vagas segundo o sistema de prioridades (escala de 1 a 4, sendo 1 maior prioridade e 4 nenhuma prioridade), registradas no sistema eletrônico da instituição. Resultados: foram solicitadas 8.483 vagas, das quais 4.389 (51,7%) eram da unidade B. O maior percentual na unidade A foi de pacientes Prioridade 2 (32,6%); e de Prioridade 1 na unidade B (45,4%). O tempo mediano de espera entre a solicitação e admissão na unidade A apresentou menor valor para pacientes da prioridade 1 (2h57) e maior valor naqueles de prioridade 4 (11h24); na unidade B, pacientes de prioridade 4 apresentaram menor tempo (5h54) e maior na prioridade 3 (11h54). Foram atendidas 40,5% das solicitações feitas à unidade A e 48,5% para a unidade B, sendo que, 50,7% e 48,5% destes pacientes, respectivamente, receberam alta das unidades. Conclusão: conclui-se que a demanda por leitos de terapia intensiva foi maior que sua disponibilidade. A maioria dos pacientes atendidos foram prioridades 1 e 2, embora se observe um percentual considerável daqueles classificados em prioridades 3 e 4.
Objective: to assess the demand for Intensive Care Unit beds as well as the classification of the patients for admission, according to the priority system. Method: a retrospective and cross-sectional study, developed from January2014 to December2018 in two Intensive Care Units for adults of a university hospital. The sample consisted of the requests for vacancies according to the priority system(scale from 1 to 4, where 1 is the highest priority and 4 is no priority), registered in the institution’s electronic system. Results: a total of 8,483 vacancies were requested, of which 4,389(51.7%) were from unitB. The highest percentage in unitA was of Priority2 patients(32.6%); and Priority1 was prevalent in unitB(45.4%). The median lead time between request and admission to unitA presented a lower value for priority1 patients(2h57) and a higher value for priority4 patients(11h24); in unitB, priority4 patients presented shorter time(5h54) and priority3 had longer time(11h54). 40.5% of the requests made to unitA and 48.5% of those made to unitB were fulfilled, with 50.7% and 48.5% of these patients being discharged from the units, respectively. Conclusion: it is concluded that the demand for intensive care beds was greater than their availability. Most of the patients assisted were priorities1 and2, although a considerable percentage of those classified as priorities3 and4 is observed.
Objetivo: evaluar la demanda de camas de la Unidad de Terapia Intensiva, así como también la clasificación de los pacientes para su ingreso, según el sistema de prioridades. Método: estudio retrospectivo, transversal, realizado en dos Unidades de Terapia Intensiva de adultos de un hospital universitario, de enero de 2014 a diciembre de 2018. La muestra estuvo conformada por solicitudes de vacantes según el sistema de prioridades (escala de 1 a 4, donde 1 es alta prioridad y 4 sin prioridad), registrados en el sistema electrónico de la institución. Resultados: se solicitaron 8.483 plazas, de las cuales 4.389 (51,7%) pertenecían a la unidad B. El mayor porcentaje en la unidad A era de pacientes de Prioridad 2 (32,6%); y de Prioridad 1 en la unidad B (45,4%). La mediana del tiempo de espera entre la solicitud y el ingreso a la unidad A fue menor para los pacientes con prioridad 1 (2h57) y mayor para los pacientes de prioridad 4 (11h24); en la unidad B, los pacientes de prioridad 4 tuvieron un tiempo más corto (5h54) y los de prioridad 3 uno más largo (11h54). El 40,5% de las solicitudes realizadas a la unidad A y el 48,5% a la unidad B fueron autorizadas, mientras que el 50,7% y el 48,5% de estos pacientes, respectivamente, fueron dados de alta de las unidades. Conclusión: se concluye que la demanda de camas de terapia intensiva fue mayor que su disponibilidad. La mayoría de los pacientes atendidos fueron de prioridad 1 y 2, aunque se observó que un porcentaje considerable de ellos fue clasificado como de prioridad 3 y 4.