ABSTRACT In this article we analyze the professional memories of basic education teachers who, in their pedagogical practice, relate school knowledge and popular culture in the context of the sociocultural complexity of the Brazilian Amazon. In addition to teaching, the research subjects are producers of popular culture, engaged in artistic manifestations of social minorities in the Amazon region. Methodologically, the memories narrated by the teachers were apprehended based on the guidelines of oral history and the analysis is based on decolonial thinking. The research concluded that the school is crossed by the phenomenon of coloniality and, consequently, governed by a monocultural epistemology that marginalizes the knowledge produced by populations that were victims of colonialism. However, contradictorily, the protagonists of the research, with their experiences in the scope of popular culture, question the knowledge socialized in this institution and, mediated by the dialogue with the knowledge produced in the Amazonian territory, expand the concepts of art and aesthetics, denounce racist and patriarchal practices and criticize the exploitation of human labor and nature in capitalism. who practice teaching region Methodologically thinking consequently colonialism However contradictorily territory aesthetics capitalism
RESUMO Neste artigo analisamos as memórias profissionais de docentes da educação básica que em sua prática pedagógica relacionam conhecimento escolar e cultura popular no contexto da complexidade sociocultural da Amazônia brasileira. Além de exercerem o magistério, os sujeitos da pesquisa são produtores de cultura popular, engajados em manifestações artísticas de minorias sociais da região amazônica. Metodologicamente, as memórias narradas pelos/as professores/as foram apreendidas com base nas orientações da história oral e a análise se fundamenta no pensamento decolonial. A pesquisa concluiu que a escola é atravessada pelo fenômeno da colonialidade e, consequentemente, regida por uma epistemologia monocultural que marginaliza os conhecimentos produzidos pelas populações que foram vítimas do colonialismo. Entretanto, contraditoriamente, os protagonistas da pesquisa, com suas vivências no âmbito da cultura popular, colocam em questão os conhecimentos socializados nesta instituição e, mediatizados pelo diálogo com os saberes produzidos no território amazônico, ampliam os conceitos de arte e estética, denunciam práticas racistas e patriarcais e criticam a exploração do trabalho humano e da natureza no capitalismo. brasileira magistério amazônica Metodologicamente pelosas pelos professoresas professores decolonial consequentemente colonialismo Entretanto contraditoriamente amazônico estética capitalismo