Apresentam-se, neste estudo, os números relativos ao controle de doping em nosso país, em competição e fora de competição do ano de 2003, e consideram-se as ações preventivas desenvolvidas. Todos os controles foram feitos de acordo com as técnicas e procedimentos orientados pela Agência Mundial Antidoping (AMA), sendo então realizada uma estatística descritiva dos mesmos. Os resultados mostram 3.797 exames realizados, sendo 3.266 controles em competição e 531 fora de competição, com caráter de surpresa. A maior parte dos controles em competição (92,1%) e fora dela (92,4%) foi realizada pelo LAB DOP, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O futebol profissional foi responsável por grande parte dos controles em competição, 2.975 (91,1%), apresentando oito positivos e um percentual baixo de 0,27%, quando comparado com dados da literatura internacional. A grande maioria dos controles fora de competição foi realizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), durante a preparação de nossos atletas para os XIV Jogos Pan-Americanos, na República Dominicana (92,4%). Foram encontrados 19 exames positivos nos controles em competição e seis positivos fora de competição, dentre os quais dois atletas de eqüestre que se negaram a ceder uma amostra biológica. O percentual encontrado em competição (0,5%) é menor do que o descrito internacionalmente, que é de 1,80, com exceção da luta de braço (30%), do tênis de mesa paraolímpico (10%), do atletismo (6,1%) e do ciclismo (4,6%). Nos exames fora de competição, foi observada uma incidência maior do que a descrita internacionalmente no fisiculturismo (33,33%), em eqüestre (22,2%), no boxe (7,6%). Na natação (2,5%) e no atletismo (1,8%), estão um pouco elevados e a média encontrada (1,1%) pode ser descrita como estando ainda na média internacional (0,9%). Os trabalhos de prevenção do COB, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do LAB DOP da UFRJ são referidos no presente artigo, juntamente com a nova legislação antidoping proposta pelo Ministério do Esporte.
This study presents the statistics of doping control, in- and out-of-competition in Brazil during the year 2003 and also shows the preventive actions developed. We have asked four laboratories and their coordinators to inform us about the controls on Brazilian athletes performed during the year 2003. All controls were performed under the World Anti-doping Agency's (WADA) rules and regulations. Our results show that 3,797 controls were performed in this year, being 3,266 in-competition and 531 out-of-competition controls. Most of the in-competition (92.16%) and out-of-competition tests (92.47%) were performed by LAB DOP, the doping control laboratory of the Chemical Institute of the Rio de Janeiro Federal University (UFRJ), one of the South American accredited laboratories. Professional soccer was the sport where most of the in-competition controls were performed (2.975 = 91.1%), with eight positive findings and a very low percent of positives (0.27%) when compared to the international literature. Most of the out-of-competition tests were performed by the Brazilian Olympic Committee (COB), during the preparation of our athletes for participating in the XIV Pan-American Games, at the Dominican Republic (92.47%). The positive result found was 19 positive in in-competition test and six in out-of-competition test. Two equestrian athletes refused to be tested. The percentage of positive in-competition (0.58%) is lower than the international percentages described, that ranges from 1 to 2%, with the exceptions of arm-fighting (30%), Paralympics table-tennis (10%), track and field (6.15%) and cycling (4.69%). The out-of-competition tests were found to have a greater incidence of positive results in bodybuilding (33.33%), equestrian (22.22%) and boxing (7.69%). The results of swimming (2.56%), track and field (1.89%) were in agreement with international data. The preventive actions of COB, the Brazilian Soccer Confederation and LAB DOP were shown in this article, altogether with the new anti-doping law from the Brazilian Sports Ministry.
El presente estudio presenta los números relativos al control de dopaje en nuestro país, en competencia y fuera de competencia en el año 2003, considerando además las acciones preventivas desarrolladas. Todos los controles fueron realizados de acuerdo con las técnicas y los procedimientos orientados por la Agencia Mundial Antidopaje (AMA) siendo la misma una estadística descriptiva de los mismos. Los resultados mostraron 3.797 exámenes siendo 3.266 en competencia y 531 fuera de competencia con carácter sorpresivo. La mayor parte de los controles en competencia (92,1%) y fuera de la competencia (92,4%) fueron realizados por el LAB DOP, de la Universidad Federal de Rio de Janeiro (UFRJ). El fútbol profesional fue responsable por gran parte de los controles en competencia 2.975 (91,1%), presentando ocho positivos en un porcentaje bajo de 0,27%, comparado con los datos de la literatura internacional. La gran mayoría de los casos de controles fuera de competencia fueron realizados por el Comité Olímpico Brasileño (COB), durante la preparación de nuestros atletas para los XIV Juegos Pan-Americanos, en la República Dominicana (92,4%). Fueron encontrados 19 casos positivos en los controles en competencia y seis en los controles fuera de competencia. Dentro de los cuales dos de los atletas de ecuestre se negaron a brindar la muestra biológica. El porcentaje encontrado en competencia (0,5%) es menor que el que se describe internacionalmente que es de 1,8%, con excepción de la lucha (30%), del tenis de mesa paralimpico (10%), del atletismo (6,1%) y del ciclismo (4,6%). En los exámenes fuera de competencia se ha observado una incidencia mayor que la descripta internacionalmente en el fisicoculturismo (33,33%), en ecuestre (22,2%), en boxeo (7,6%). En natación (2,5%) y en atletismo (1,8%), están un poco elevados de la media encontrada (1,1%) lo que lo podría definir como estando en la media internacional (0,9%). Los trabajos de prevención del COB, de la Brasileña de Fútbol (CBF) y del LAB DOP de la UFRJ están referidos en el presente artículo juntamente con la nueva legislación antidopaje propuesta por el Ministerio del Deporte.