RESUMO Este artigo investiga a circulação de ideias acerca de arte e educação durante a década de 1960 entre os educadores responsáveis pelo curso de artes plásticas na educação criado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná com o objetivo de especializar professores normalistas para implementar atividades artísticas nos grupos escolares do estado. Mais especificamente, analisa anotações feitas nas margens de uma edição de 1959 do livro Educación por el arte do filósofo britânico Herbert Read, exemplar que pertenceu a uma das coordenadoras do curso de artes plásticas na educação, professora Lúcia Rysicz. O artigo apoia-se em Le Goff, segundo o qual nenhum documento é inócuo, e em Roger Chartier, quando este considera as anotações em páginas de livros como uma forma de apropriação intelectual dos textos.
ABSTRACT This article investigates the circulation of ideas about art and education during the 1960s among educators responsible for the course Visual arts in education, created by the State Secretariat for Education and Culture of Paraná and aimed at qualifying teachers to implement artistic activities in school groups. More specifically, an analysis is performed on the notes made on a 1959 edition of the book Educación por el arte, by the British philosopher Herbert Read, which once belonged to one of the coordinators of the above-mentioned course, professor Lúcia Rysicz. This article relies on Le Goff, whose theorey is that no document is innocuous, and Roger Chartier, who considers notes on the pages of a book a form of intellectual appropriation of texts.
RESUMEN En este artículo se investiga la circulación de ideas sobre el arte y la educación durante la década de 1960 entre los educadores responsables del curso de artes visuales en educación creados por la Secretaría de Estado de Educación y Cultura de Paraná, con el fin de especializarse maestros para implementar actividades artísticas en escuelas públicas. En concreto, se analiza notas hechas en una edición de 1959 del libro Educación por el arte del filósofo británico Herbert Read, que una vez perteneció a uno de los coordinadores del curso mencionado, la profesora Lucía Rysicz. El artículo se basa en Le Goff, cuya teoría es que ningún documento es inocuo, y Roger Chartier, que considera las notas en las páginas del libro como una forma de apropriación intelectual de los textos.