Many patients that live with a chronic illness may have their autonomy and self-care compromised, turning to be dependents on the care received of others. This study aimed to find out the perception of chronic ill patients regarding the care received from their family members and nursing professionals, and the feelings they experience in this process. Under the conception of qualitative approach and descriptive research, we have done semi-structuralized interviews with seven chronicle patients hospitalized in a University Hospital at the South of the country in 2003. By means of content analysis we have found that patients perceived care as: attach and promptitude, meaning that their requests were understood as priorities for the professional nursing team; concern, specially by their relatives, considering their absence as a lack of care. It is possible to evidence a fear of incapacity, because of the loss of independence and autonomy, as well as frustration, caused by the sense of terminality of the life process. Such reactions seem to be associated to their social isolation, to the negation of the illness and to difficulties in adapting to the treatment.
Muchos pacientes cuando pasan por una enfermedad crónica pueden tener su autonomía y su propio cuidado comprometidos, tornándose dependentes del cuidado de otros. El objetivo de este estudio es conocer la percepción de pacientes con enfermedad crónica cuanto al cuidado recibido de sus familiares y de profesionales de enfermería, así como los sentimientos experimentados en este proceso. A partir de enfoque cualitativo y pesquisa descriptiva, se realizaron encuestas semiestructuradas con siete portadores de patologías crónicas internados en un hospital universitario, de la región sur del Brasil, en 2003. Por médio del análisis de contenido de los datos, se constató que los clientes entienden cuidado como: presencia, presteza, significando que sus solicitaciones sean entendidas como prioridades de aquellos que los cuidan; preocupación, en especial de sus familiares, considerando su ausencia como negación de cuidado. Es posible constatar miedo de la incapacidad, por la pérdida de la independencia y de la autonomía; y frustración, por la sensación de fin del proceso de vivir. Tales reacciones parecen asociadas a su aislamiento social, negación de la enfermedad y dificultades de adaptación al tratamiento.
Muitos pacientes ao vivenciarem uma doença crônica podem ter sua autonomia e autocuidado comprometidos, tornando-se dependentes do cuidado de outros. O objetivo deste estudo é conhecer a percepção de pacientes com doença crônica quanto ao cuidado recebido de seus familiares e de profissionais de enfermagem, bem como os sentimentos experenciados neste processo. A partir de abordagem qualitativa e pesquisa descritiva, realizaram-se entrevistas semi-estruturadas com sete portadores de patologias crônicas internados em um hospital universitário do sul do país, em 2003. Mediante a análise de conteúdo dos dados, constatou-se que os clientes percebem cuidado como: presença, presteza, significando que suas solicitações sejam entendidas como prioridades dos cuidadores; preocupação, em especial de seus familiares, considerando sua ausência como negação de cuidado. É possível constatar medo da incapacidade, pela perda da independência e da autonomia, e frustração, pela sensação de terminalidade do processo de viver. Tais reações parecem associadas ao seu isolamento social, negação da doença e dificuldades de adaptação ao tratamento.