Abstract Objective To assess the level of exercise of older people with Parkinson's disease (PD), taking into account sociodemographic, clinical, and functional characteristics. Method A cross-sectional study was carried out based on the following data: level of physical activity (International Physical Activity Questionnaire short version - short IPAQ), sleep disorders, cognitive complaints, duration of illness, degree of dependence to perform basic daily activities through Schwab & England (S&E) scale of older individuals with PD treated at a tertiary health service during the covid-19 pandemic. Poisson regression, Mann-Whitney U test and Student's t test were used for statistical analysis. Results The prevalence ratio of being active increased by 1.04 (95% CI 1.01 - 1.08) for every 10 points of elevation on the S&E scale, whereas those who did not report sleep difficulties had a prevalence ratio of 1.17 (95% CI 1.02-1.34) times greater to be active. Inactive individuals with PD were older and had longer disease duration. Conclusion Emphasis should be given to the functional capacity and sleep of individuals with PD for the adequate management of the PA level in periods of social restriction.
Resumo Objetivo Avaliar o nível de atividade física, considerando as condições sociodemográficas, clínicas e funcionais, de pessoas idosas com Doença de Parkinson (DP). Método Foi realizado um estudo transversal a partir dos seguintes dados: nível de atividade física (International Physical Activity Questionnaire versão curta - IPAQ curto), transtornos do sono, queixa cognitiva, tempo de doença, grau de dependência para realizar atividades básicas do dia a dia pela escala Schwab & England (S & E) de indivíduos idosos com DP atendidos em um serviço de saúde terciário, durante a pandemia da covid-19. Regressão de Poisson, teste U de Mann-Whitney e teste t de Student foram utilizados para análise estatística. Resultados A cada 10 pontos de elevação na escala de S & E, a razão de prevalência de ser ativo foi maior em 1,04 (IC 95% 1,01 – 1,08) e quem não referiu transtorno de sono teve razão de prevalência de 1,17 (IC95% 1,02-1,34) vez maior de ser ativo. Indivíduos com DP inativos eram mais velhos e tinham maior tempo de doença. Conclusão Ênfase deve ser dada a capacidade funcional e ao sono de indivíduos com DP para o manejo adequado do nível de AF em períodos de restrição social.