Abstract: This article proposes a reading of the political and educational project of the Panecastic Philosophy developed by Joseph Jacotot (1770-1840), based on the maxim ‘everything is in everything’, to address the intellectual emancipation, in opposition to the omnipresence of power and the watchful eye of the master over the student of Panoptism. Based on the analysis of historical sources of the Brazilian Empire, such as the 19th century periodical press, the text aims at presenting the ruptures of Jacotot's pedagogical thought before the institutionalized logic of the inequality of intelligences in the rites of school instruction. To do so, it focuses on the introduction of the Panecastic Philosophy in the Brazilian Empire, bringing visibility to the echoes that resonate as background, for example, in Paulo Freire's pedagogy of dialogicity.
Resumen: El artículo propone una lectura del proyecto político y educativo de la Filosofía Panecástica desarrollada por Joseph Jacotot (1770-1840), basada en la máxima ‘todo está en todo’, para abordar la emancipación intelectual, en contraste con la omnipresencia del poder y la mirada vigilante del maestro sobre el alumno del panoptismo. A partir del análisis de fuentes históricas del Imperio brasileño, como la prensa periódica del siglo XIX, el texto pretende presentar las rupturas del pensamiento pedagógico de Jacotot ante la lógica institucionalizada de la desigualdad de las inteligencias en los ritos de instrucción escolar. Para ello, se centra en la introducción de la Filosofía Panecástica en el Imperio Brasileño, dando visibilidad a los ecos que resuenan como fondo, por ejemplo, en la pedagogía de la dialogicidad de Paulo Freire.
Resumo: O artigo propõe uma leitura do projeto político e educacional da Filosofia Panecástica desenvolvida por Joseph Jacotot (1770-1840), fundamentado na máxima ‘tudo está em tudo’, para tratar da emancipação intelectual, em contraposição à onipresença do poder e do olhar vigilante do mestre sobre o aluno do Panoptismo. A partir da análise de fontes históricas do Império brasileiro, como a imprensa periódica oitocentista, o texto visa apresentar as rupturas do pensamento pedagógico de Jacotot perante a lógica institucionalizada da desigualdade das inteligências nos ritos da instrução escolarizada. Para isso, tem como foco a introdução da Filosofia Panecástica no Império brasileiro, trazendo visibilidade aos ecos que ressoam como fundo, por exemplo, na pedagogia da dialogicidade de Paulo Freire.