ABSTRACT This paper undertakes a review and discussion of empirical research on the social psychology of collective memory. It is widely recognized that those individuals with solid ingroup identification tend to deny the harmful actions perpetrated by their group. This tendency poses a significant challenge in promoting discourses acknowledging past suffering and atrocities. However, advances in research highlighting the influence of the source of communication and variability in the social identity of the victim group could provide a basis for overcoming this barrier to recognition. From the perspective of disadvantaged groups, while the impact of collective memories on attitudes and perceptions fundamental to intergroup relations has been noted, this field remains largely unexplored. Therefore, deepening the relationship between historical narratives and behavioral variables, such as collective action, is highly relevant. In this context, the present article discusses research on collective memory in social psychology. It highlights issues that will allow us to delineate future lines of research in this field.

RESUMO Este artigo faz uma revisão e discussão da pesquisa empírica relacionada à psicologia social da memória coletiva. É amplamente reconhecido que os indivíduos com forte identificação com o grupo interno tendem a negar as ações prejudiciais perpetradas por seu próprio grupo. Essa tendência representa um desafio significativo na tentativa de promover discursos de reconhecimento do sofrimento e das atrocidades do passado. No entanto, os avanços na pesquisa que destacam a influência da fonte de comunicação e a variabilidade na identidade social do grupo de vítimas podem fornecer uma base para superar essa barreira ao reconhecimento. Do ponto de vista dos grupos desfavorecidos, embora tenha sido observado o impacto das memórias coletivas sobre as atitudes e percepções fundamentais para as relações intergrupais, esse campo permanece amplamente inexplorado. Portanto, é de extrema relevância explorar a relação entre as narrativas históricas e as variáveis comportamentais, como a ação coletiva. Nesse contexto, este artigo apresenta uma discussão da pesquisa sobre memória coletiva no campo da psicologia social e destaca questões que nos permitem delinear futuras linhas de pesquisa nesse campo.

RESUMEN Este trabajo lleva a cabo una revisión y discusión de la investigación empírica relacionada con la psicología social de la memoria colectiva. Es ampliamente reconocido que aquellos individuos con una fuerte identificación con el endogrupo tienden a negar las acciones perjudiciales perpetradas por su propio grupo. Esta tendencia plantea un desafío significativo al intentar promover discursos de reconocimiento de los sufrimientos y atrocidades del pasado. No obstante, los avances en la investigación que destacan la influencia de la fuente de comunicación y la variabilidad en la identidad social del grupo víctima podrían proporcionar una base para superar esta barrera al reconocimiento. Desde la perspectiva de los grupos desfavorecidos, si bien se ha observado el impacto de las memorias colectivas en actitudes y percepciones fundamentales para las relaciones intergrupales, este campo sigue siendo en gran medida inexplorado. Por tanto, resulta de suma relevancia profundizar en la relación existente entre las narrativas históricas y variables comportamentales, como es el caso de la acción colectiva. En este contexto, el presente artículo establece una discusión de la investigación sobre la memoria colectiva en el ámbito de la psicología social y destaca problemáticas que permitan delinear futuras líneas de investigación en este campo.

Resumen: Introducción: la violencia basada en género (VBG) es un grave problema de salud con cifras alarmantes. Las mujeres víctimas de VBG acuden a los centros de salud para ser atendidas por este y otros motivos, siendo en muchos casos el primer y único contacto de las mujeres con el sistema sanitario. El objetivo de este estudio es investigar acerca del nivel de formación, conocimientos, actuación y percepciones sobre la atención por parte de los ginecotocólogos y posgrados de Ginecotocología en casos de VBG en la práctica clínica diaria en nuestro medio. Método: se realizó un estudio descriptivo observacional de corte transversal de una muestra por conveniencia. Se encuestaron 143 profesionales, comprendiendo ginecotocólogos y posgrados de Ginecotocología en el período comprendido entre el 1 y el 30 de septiembre de 2019. Resultados: 9 de cada 10 de los profesionales refirieron no realizar o realizar pocas preguntas sobre VBG en la práctica clínica, y 80% no tiene claro sobre cuál es su rol en la detección de una víctima de VBG, siendo profesionales que asisten a un promedio de 20 a 60 mujeres semanalmente. Un tercio de los encuestados manifestaron tener menos de una hora de formación académica en VBG. Conclusión: existe escasa formación académica en esta temática. Se mostró que entender el papel del profesional en la detección de casos de VBG y la capacidad para responder apropiadamente están íntimamente relacionados con la capacidad de identificar la VBG en la práctica clínica diaria.

Abstract: Introduction: Gender-based violence (GBV) is a serious health problem that accounts for alarming figures. Women victims of GBV come to health centers to be treated for this and other reasons, in many cases being this the first and only contact they have with the health system. The objective of this study is to find out the level of training, knowledge, actions, and perceptions regarding care by gynecologists and gynecology postgraduates in cases of gender-based violence seen during daily clinical practice in our setting. Method: A descriptive observational study was conducted, with a cross-sectional design and convenience sample. A total of 143 professionals were surveyed, including gynecologists and gynecology postgraduates, between September 1st and September 30th, 2019. Results: Nine out of ten professionals reported not asking or asking few questions about GBV in their clinical practice, and 80% were unclear about their role in detecting GBV victims, despite assisting an average of 20 to 60 women weekly. One-third of respondents reported having less than an hour of academic training in GBV. Conclusion: There is limited academic training in this area. The study showed that understanding the professionals’ role in detecting GBV cases and their ability to respond appropriately to it are closely related to the ability to identify GBV in daily clinical practice.

Resumo: Introdução: a violência baseada em gênero (VBG) é um grave problema de saúde com números alarmantes. As mulheres vítimas de VBG procuram os centros de saúde para tratamento por esse e outros motivos e, em muitos casos, esse é o primeiro e único contato que as mulheres têm com o sistema de saúde. O objetivo deste estudo é pesquisar o nível de formação, conhecimento, desempenho e percepções do atendimento por tocoginecologistas e pós-graduandos em Tocoginecologia nos casos de VBG na prática clínica diária. Métodos: foi realizado um estudo observacional descritivo de corte transversal com uma amostra de conveniência. Foram incluídos 143 profissionais, incluindo tocoginecologistas e pós-graduandos em Tocoginecologia no período entre 1º e 30 de setembro de 2019. Resultados: 9 em cada 10 profissionais relataram não fazer nenhuma ou poucas perguntas sobre a VBG na prática clínica, e 80% não tinham clareza sobre seu papel na identificação de uma vítima de VBG em sua prática, sendo profissionais que atendem uma média de 20 a 60 mulheres por semana. Um terço dos entrevistados relatou ter menos de uma hora de formação acadêmica em VBG. Conclusão: Há pouca formação acadêmica nessa área. A compreensão do papel do profissional na detecção de casos de VBG e a capacidade de responder adequadamente estão intimamente relacionadas à capacidade de identificar VBG na prática clínica diária.

Abstract Objective To describe the prevalence of newly graduated nurses as second victims of adverse events and to know the conditions of support received in health institutions. Methods Cross-sectional, descriptive, quantitative study. The population consisted of newly graduated nurses who agreed to answer the online questionnaire with questions related to being hired at the institution, involvement in adverse events and management of the second victim condition. Contacted was by email, intermediated by the Regional Nursing Council of São Paulo. Descriptive data analysis and the test of equality of proportions were performed. Results The final sample consisted of 138 nurses, 54.3% were unaware of the term ‘second victim’, 44.9% were unaware of the existence of institutional protocols for emotional support to professionals and 26.8% were involved in adverse events. Of these, 94.6% presented emotional distress, frustration, guilt, sadness, stress, inability, embarrassment and insecurity to perform their duties at work as an outcome of the event; 59.5% received some type of support and 21.6% received institutional punishment. Conclusion The prevalence of newly graduated nurses involved in adverse events was 26.8%, and among those who experienced this incident, the majority presented negative feelings and insecurity in performing their work as an outcome. After the event, most of the time, the support received came from work colleagues and significant others. Regarding institutional support, the need for programs for emotional support is also highlighted, so that these professionals can overcome when finding themselves in the place of the second victim.

Resumen Objetivo Describir la prevalencia de enfermeros recién graduados como segundas víctimas de eventos adversos y conocer las condiciones de apoyo recibidas en las instituciones de salud. Métodos Estudio transversal, descriptivo y de enfoque cuantitativo, cuya población estuvo compuesta por enfermeros recién graduados, que aceptaron responder un cuestionario digital con preguntas relacionadas con la admisión en la institución, la participación en eventos adversos y la gestión de la condición de segunda víctima, contactados por correo electrónico e intermediado por el Consejo Regional de Enfermería de São Paulo. Se realizó el análisis descriptivo de los datos y prueba de igualdad de proporciones. Resultados La muestra final fue de 138 enfermeros. El 54,3 % desconocía el término segunda víctima, el 44,9 % desconocía la existencia de protocolos institucionales para apoyo emocional a profesionales y el 26,8 % estuvo involucrado en eventos adversos. De estos, el 94,6 % presentó, como consecuencia del evento, sufrimiento emocional, frustración, culpa, tristeza, estrés, incapacidad, vergüenza e inseguridad para realizar sus funciones en el trabajo; el 59,5 % recibió algún tipo de apoyo, y el 21,6 % recibió sanción institucional. Conclusión La prevalencia de enfermeros recién graduados involucrados en eventos adversos fue del 26,8 % y, de los que pasaron por estos incidentes, la mayoría presentó, como consecuencia, sentimientos negativos y de inseguridad en la conducción de su trabajo. Después del evento, el apoyo recibido, la mayoría de las veces, surgió de compañeros de trabajo y personas importantes. Respecto al apoyo institucional, también se observa la necesidad de programas para apoyo emocional para que estos profesionales se sobrepongan cuando se encuentren en condición de segunda víctima.

Resumo Objetivo Descrever a prevalência de enfermeiros recém-formados como segundas vítimas de eventos adversos e conhecer as condições de apoio recebidas nas instituições de saúde. Métodos Estudo transversal, descritivo e de abordagem quantitativa, cuja população foi constituída por enfermeiros recém-formados, que aceitaram responder ao questionário online, com perguntas relacionadas à admissão na instituição, envolvimento em eventos adversos e gerenciamento da condição de segunda vítima, contatados por e-mail, intermediado pelo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Foi realizada a análise descritiva dos dados e teste de igualdade de proporções. Resultados A amostra final foi de 138 enfermeiros, 54,3% desconheciam o termo segunda vítima, 44,9% desconheciam a existência de protocolos institucionais para apoio emocional aos profissionais e 26,8% estiveram envolvidos em eventos adversos. Destes, 94,6% apresentaram como desfecho diante do evento o sofrimento emocional, frustração, culpa, tristeza, estresse, incapacidade, constrangimento e insegurança para realizar suas funções no trabalho; 59,5% receberam algum tipo de apoio e 21,6% receberam punição institucional. Conclusão A prevalência de enfermeiros recém-formados envolvidos em eventos adversos foi de 26,8%, e, entre os que vivenciaram esse incidente, a maioria apresentou como desfecho, sentimentos negativos e de insegurança na condução do trabalho. Após o evento, o apoio recebido partiu, na maioria das vezes, de colegas de trabalho e pessoas significativas, e, quanto ao apoio institucional, destaca-se ainda a necessidade de programas para suporte emocional, a fim de que esses profissionais superem quando se encontram na condição de segunda vítima.

Resumen Objetivo: Comprender la expresión de las subjetividades de médicas(os) en su encuentro con víctimas de violencia sexual en urgencias hospitalarias. Metodología: Investigación cualitativa, diseño de caso colectivo, con enfoque etnográfico, con la elaboración de un diario de campo, dos itinerarios institucionales, dos entrevistas a coordinadoras, diez entrevistas en profundidad a médicas(os) y un encuentro reflexivo. Resultados: Se identificaron cuatro momentos en el recorrido de la víctima, y en ellos emergieron expresiones subjetivas que se agruparon en formas de reconocimiento y mecanismos. Se incorporaron el campo médico en el subcampo medicina moderna en sus habitus, sus prácticas clínicas vulneraron a las víctimas de violencia sexual. Por el contrario, si se apartaron de las lógicas que impuso el campo médico, sus prácticas se tradujeron en un cuidado comprensivo. Discusión: El no reconocimiento conduce a la imposibilidad del ejercicio de la ciudadanía de la salud; sus mecanismos parten de procesos de socialización desde sus constructos sociohistóricos que se ven reforzados por el modelo médico hegemónico y el campo médico generando tensión entre las lógicas prácticas de médicas(os) y las necesidades de las víctimas. Sin embargo, se observa una fractura de dicho modelo como una posibilidad de transformación hacia un cuidado comprensivo.

Abstract Objective: To understand how physician’s subjectivity is expressed while attending to victims of sexual violence at emergencies. Methodology: Qualitative research, a collective case design with an ethnographic approach, via the elaboration of a field journal, two institutional itineraries, 12 in-depth interviews to leaders and doctors and one workshop. Results: There were four moments identified on victim’s itinerary at emergencies services, in each moment emerged subjectivity’s expressions, that could be organized on forms of subjectivity and their mechanisms within. If the physicians embodied the modern medicine, a subfield of medicine, into their habitus, their practices tend toward the revictimization of their patients. In the other hand, if doctors do not embody such practices and assume a critical posture about it, they tend toward a comprehensive care. Discussion: The non-recognition of such practices leads to the impossibility of exercising health citizenship, its mechanisms are a result of socialization processes from sociohistorical constructs that are reinforced by hegemonic medical model and the medical field., generating tension between practical logics of physicians and the needs of the victims. However, a fracture of this model is observed as a possibility of transformation toward comprehensive care.

Resumen Este artículo explora el grado, tipo y diferencias por sexo de la violencia de pareja en estudiantes de 13 a 15 años del estado de Baja California (BC), México. Participaron 5750 adolescentes provenientes de secundarias públicas de cinco municipios. Se indagó sobre tipos de violencia prevalecientes (física, sexual y psicológica), causas, el ciclo de violencia, maltratos vividos y realizados (ser víctima y/o victimario/a). Sin antecedentes en BC, este estudio contribuye a detectar de forma temprana situaciones atendibles y evitables con programas adecuados. La violencia predominante fue la psicológica, manifestada en control, faltas de respeto e insultos. Entre sus causas se encuentran celos, enojo y desconfianza. En segundo lugar, destacó la violencia sexual, con poco respeto acerca de cuándo y cómo tener relaciones sexuales. Aunque pocos casos (22.73 %) reconocieron tener una relación de pareja, de ellos, 41.01 % reportaron padecer o infringir violencia, sin diferencias relevantes por sexo.

Abstract This article explores the degree, type, and differences by sex of intimate partner violence in students between 13 and 15 years old in Baja California (BC), Mexico. 5750 adolescents from public middle school in five municipalities participated. The prevailing types of violence (physical, sexual, and psychological), their causes, the cycle of violence, and abuse experienced and carried out (being a victim and/or victimizer) were inquired about. Without antecedents in BC, this study contributes to the early detection of situations that can be addressed and avoided with adequate programs. Psychological violence prevails through the need for control, lack of respect, and insults. Among its causes are jealousy, anger, and mistrust. Sexual violence followed due to the lack of respect about when and how to have sexual intercourse. Although few cases (22.73 %) admitted dating, 41.01% reported suffering or inflicting violence, with no relevant differences by sex.

RESUMEN Las redes de tráfico humano para la prostitución captan a menores vulnerables, en especial, a quienes consideran no les queda otra opción que emigrar al norte para hacer frente a problemas económicos graves. El objetivo del presente trabajo fue establecer si el orden de nacimiento representó un factor de riesgo, asociado a la vulnerabilidad para la trata sexual de menores centroamericanas, traficadas a Estados Unidos. Las entrevistadas mostraban vulnerabilidades vinculadas con estructuras sociales y conductas individuales. Por una parte, todas crecieron en hogares caracterizados por la pobreza extrema. Por otra parte, también presentaban vulnerabilidades relacionadas con el embarazo adolescente, la falta de educación, la disfuncionalidad familiar y la participación en mercados ilegales. Ocupar el primer lugar en orden de nacimiento eleva la vulnerabilidad de las menores a ser traficadas a Estados Unidos para el comercio sexual. Por el contrario, ocupar el último lugar disminuye este riesgo.

ABSTRACT Human trafficking networks for prostitution recruit vulnerable underage girls, especially those who are considered with no choice but to migrate north to cope with serious economic problems. The aim of this work was to determine if birth order represented a risk factor associated to the vulnerability for sex trafficking of Central American female minors. The interviewees presented vulnerabilities associated to social structures and individual behaviors. On the one hand, all of them grew up in house holds characterized by extreme poverty. On the other hand, they also had vulnerabilities related to teenage pregnancy, lack of education, family dysfunction and participation in illegal markets. Findings suggest that occupying the first place in the order of birth raises the vulnerability of minors to being trafficked to the United States for sex trade. On the contrary, occupying the last place decreases this risk.

Abstract Approach to the concept of the disappeared from a human complexity perspective, to understand the relationship between violence and organized crime, but, above all, how relationship between perpetrator and victim is built and deconstructed, in the context of terror, fear and concern, as the basis for a society to deal with the problem as a whole.

Resumen Acercamiento al concepto desaparecidos desde una perspectiva de la complejidad humana, para comprender la relación de la violencia con el crimen organizado, pero, sobre todo, cómo se construye y deconstruye la relación entre victimario y víctima, en el contexto del terror, el miedo y el temor, como la base que tiene la sociedad en su conjunto para lidiar con la problemática.

Resumo Dada a crescente presença de notícias falsas associada ao aumento do acesso às tecnologias de comunicação, é necessário ser capaz de detectá-las para não ser vítima delas e não disseminá-las. Objetivo: explorar o conhecimento sobre notícias falsas entre os professores universitários de Lima. Metodologia: foi realizada uma pesquisa não experimental, transversal e exploratória em uma universidade privada, com uma amostra de 123 professores universitários que responderam a um questionário autoaplicável enviado aos 160 professores listados no formulário. Resultados: embora os professores afirmassem ser capazes de identificar notícias falsas, a maioria deles não conseguiu identificar sua definição e declarou que precisava de treinamento em mídia e informação. O Facebook foi considerado a rede social digitai que mais distribui notícias falsas e a esfera política o contexto em que elas são mais comuns. Conclusões: o conhecimento sobre notícias falsas não é suficiente, portanto, eles são vulneráveis a elas. É evidente a necessidade de avançar em um diagnóstico de necessidades específicas para propor um plano de educação em mídia e informação com uma abordagem prática que favoreça o desenvolvimento das habilidades necessárias.

Abstract Given the growing presence of fake news associated with the increasing access to communication technologies, it is necessary to be able to detect them so as not to fall victim to them and not to contribute to their propagation. Aim: To explore the knowledge about fake news among university teachers in Lima. Methods: It was a non-experimental, cross-sectional, and exploratory survey with a sample of 123 out of a population of 160 university teachers who responded to a self-administered questionnaire. Results: Although teachers claim to be able to recognize fake news, most failed to identifying its definition and stated that they need media and informational training. Facebook was considered the digital social network that most distributes fake news. Participants identified politics as the context with more fake news. Conclusions: instructors’ knowledge of fake news is not enough, so they are vulnerable. It is evident the necessity to identify specific needs to propose a media and information education plan with a practical approach that favors the development of the necessary skills.

Resumen Ante la creciente presencia de noticias falsas asociadas al acceso cada vez mayor a tecnologías de comunicación, es preciso estar en la capacidad de detectarlas para no ser víctima de estas y no propagarlas. Objetivo: Explorar el conocimiento acerca de las fake news o noticias falsas en docentes universitarios limeños. Metodología: Se llevó a cabo una investigación no experimental, transversal y de alcance exploratorio en una universidad privada, con una muestra de 123 docentes universitarios que respondieron un cuestionario autoadministrado que fue enviado a los 160 docentes enlistados en planilla. Resultados: Aunque los docentes afirman ser capaces de identificar noticias falsas, la mayoría falló al identificar su definición y manifiesta necesitar capacitación mediática e informacional. Facebook fue considerada la red social digital que más distribuye noticias falsas y el ámbito político el contexto en el que son más comunes. Conclusiones: El conocimiento sobre fake news no es suficiente, por lo que los docentes están vulnerables ante estas. Se evidencia la necesidad de avanzar en un diagnóstico de necesidades específicas para proponer un plan de educación mediática e informacional con un enfoque práctico que favorezca el desarrollo de las competencias necesarias.

Resumen Las redes sociales están presentes en la vida cotidiana de las personas, ayudan al desarrollo social, a la creación de programas y campañas de concientización. También pueden generar acciones de violencia o amenazas de violencia que se producen como resultado de la interacción personal. El objetivo de este artículo se centró describir los resultados de las acciones de violencia realizadas a través de las redes en los estudiantes de la carrera Derecho de la Universidad Americana, Paraguay, durante la pandemia del Covid-19. Se utilizó el enfoque cuantitativo, alcance descriptivo y diseño no experimental transversal. La población estuvo compuesta por 233 estudiantes de la carrera de derecho de la Universidad Americana de Paraguay, se tomó una muestra probabilística de 215 elegidos al azar. Los resultados demostraron que los principales motivos de la violencia fueron otros no plasmados en el instrumento, seguido de la violencia sexual. La violencia se ejerció a través de comentarios agresivos hacia la persona de la víctima o su cuerpo y por medio de mensajes privados mayoritariamente. Las personas que ejercieron las acciones fueron de forma general desconocidas desde su propio perfil o desde perfiles falsos. Se generaron en las víctimas sentimientos de miedo, inseguridad, impotencia y stress.

Abstract Social networks are present in people's daily lives, they help social development, the creation of programs and awareness campaigns. They can also lead to actions of violence or threats of violence that occur as a result of personal interaction. The objective of this article was to describe the results of violent actions carried out through networks among students of the Law degree at the American University, Paraguay, during the Covid-19 pandemic. The quantitative approach, descriptive scope and non-experimental cross-sectional design were used. The population was made up of 233 law students at the American University of Paraguay; a probabilistic sample of 215 was chosen at random. The results showed that the main reasons for violence were others not reflected in the instrument, followed by sexual violence. The violence was carried out through aggressive comments towards the victim's person or his body and mostly through private messages. The people who carried out the actions were generally unknown from their own profiles or from false profiles. Feelings of fear, insecurity, helplessness and stress were generated in the victims.

Resumen El objetivo de la investigación fue generar una estrategia que les permitiera a las aspirantes a patrulleras de la Escuela de Policía Rafael Reyes la obtención de conocimientos y la adopción de buenas prácticas, para evitar afectaciones por un delito informático, específicamente, phishing, vishing, smishing, suplantación o estafa. Lo anterior, orientado al fortalecimiento del servicio de Policía, con el propósito de que, desde el proceso de formación, se busque que las personas estudiantes adquieran las competencias básicas en este campo y se tenga conocimiento del procedimiento a seguir, en caso de ser víctima o de atender a la ciudadanía afectada por este tipo de delitos. Esta investigación empleó un enfoque mixto que combinó elementos cualitativos y cuantitativos. Inicialmente, se realizó a través de una encuesta aplicada a 220 personas estudiantes del técnico profesional en servicio de policía. Se identificaron los delitos informáticos más comunes, que han afectado a la comunidad académica. Adicionalmente, por medio del servicio del CAI Virtual: ciberincidentes, se conocieron cuáles fueron los delitos que más se denunciaron en el país durante el año 2022. Del mismo modo, se consultaron registros estadísticos de las conductas punibles registradas en el Sistema de Información Estadístico Delictivo y Contravencional de la Policía Nacional de Colombia – SIEDCO y se tomaron como referencia las 5 modalidades más denunciadas. Finalmente, se buscó generar competencias en las aspirantes a patrulleras frente a la atención de delitos informáticos, mediante el diseño de una aplicación móvil, en la cual se encuentra la información sobre estos delitos informáticos y las medidas de protección, además de herramientas en línea e indicaciones para realizar una denuncia. Para este caso de estudio, se logró evidenciar que las instituciones educativas, especialmente las de formación policial, la ciberseguridad debe ser una prioridad e incluirse en el plan de estudios temas de prevención y cuidado digital.

Abstract The objective of the research consisted of developing a strategy through which aspiring police officers of the Rafael Reyes Police School could acquire knowledge and adopt practices to prevent cybercrime, specifically, phishing, vishing, smishing, impersonation, and scamming. This strategy aimed to strengthen the police service by ensuring that students acquire basic competencies in this field and are familiar with the procedures to follow in the event of being a victim or assisting affected individuals. The research employed a mixed-method approach, combining qualitative and quantitative elements. Initially, the researchers surveyed 220 students enrolled in the professional police service technician program to identify the most common cybercrimes that have affected the academic community. Additionally, by using the Virtual CAI (Cyber Incidents) service, the investigators identified the most reported crimes in the country during 2022. Moreover, statistical records of criminal activities registered in the Statistical Criminal and Contraventional Information System of the National Police of Colombia (SIEDCO) were also consulted, focusing on the five most frequently reported modalities. Finally, the authors sought to develop competencies in aspiring police officers to address cybercrimes by designing a mobile application that provides information on these felonies, protective measures, online tools, and instructions to file an official complaint. This case study highlighted the need for educational institutions, especially police training institutions, to prioritize cybersecurity and include topics of prevention and digital safety in their curriculum.

Resumen Introducción : Las segundas víctimas son aquellos profesionales que, ante un error, quedan traumatizados, cuestionándose sus habilidades profesionales y perso nales. El conocimiento de su experiencia permite a las instituciones entender las consecuencias del error en los profesionales para realizar acciones de atención a los profesionales involucrados mejorando la seguridad de atención. El objetivo de este estudio es caracterizar el fenómeno de segundas víctimas y conocer las medidas de apoyo percibidas. Métodos : Estudio cuantitativo observacional descrip tivo transversal. Participaron profesionales de la salud de cinco instituciones de alta complejidad a través de un muestreo por conveniencia. El instrumento de recogida de datos fue el Second Victim Experience and Support Tool (SVEST) validado en Argentina, compuesta por dimen siones de impacto (psicológico, físico y de habilidades profesionales) de apoyo recibido (colegas, supervisores, institucional y medidas no relacionadas al ámbito la boral) y dos dimensiones de resultado (abandono pro fesional y ausentismo). Resultados : Participaron 1134 profesionales. El 56% manifestó haber cometido un error y completó el SVEST. La media del SVEST fue de 2.5 predominando la dimen sión de impacto psicológico (x = 3.4). Como parte de las medidas de apoyo los profesionales percibieron mayor apoyo en familiares y amigos (x = 3.1). A mayor impacto menor percepción de las medidas de apoyo (Rho: -0.8, p = 0.047). Discusión : Más de la mitad de los profesionales re fieren ser segundas víctimas con un impacto psicológico importante, los cuales, a pesar de trabajar en institu ciones que cuentan con protocolos de seguridad del paciente, reciben el apoyo principalmente de entornos no relacionados al trabajo.

Abstract Introduction : The second victims are those profes sionals who, when faced with a mistake, are traumati zed, questioning their professional and personal skills. Knowledge of their experience allows institutions to understand the consequences of error in professionals to carry out care actions for the professionals involved, improving care security. The objective of this study is to characterize the phenomenon of second victims and to know the perceived support measures. Method : Cross-sectional descriptive observational quantitative study. Health professionals from five highly complex institutions participated through convenience sampling. The data collection instrument was the Second Victim Experience and Support Tool (SVEST) validated in Argentina, composed of impact dimensions (psychologi cal, physical and professional skills) of support received (colleagues, supervisors, institutional and measures not related to the workplace) and two outcome dimensions (professional abandonment and absenteeism). Results : 1134 professionals participated and 56% said they had made a mistake. The mean STEVS was 2.5, with the psychological impact dimension predominating (x = 3.4). As part of the support measures, professionals perceived greater support from family and friends (not re lated to work) (x = 3.1). The greater the impact, the lower the perception of support measures (Rho: -0.8, p = 0.047). Discussion : More than half of the professionals refer to being second victim with a significant psychological impact, who, despite working in institutions that have patient safety protocols, received support from non-work-related environments.

Abstract This article analyzes the problem of chemical submission and the treatment it has received by the Spanish media during the summer of 2022. A mixed investigation was carried out in which, based on an exhaustive bibliographic and documentary review, 10 interviews and 142 online questionnaires were carried out with women residing in Spain between the ages of 18 and 30. The purpose of this study was to analyze the social representations provided by the media on chemical submission and the possible social and health problems linked to a certain sector of the Spanish population. The results obtained showed how these representations, focused on showing how substances are to blame for the situation, exonerate the aggressor and blame the victim for not having carried out care practices that would have prevented the aggression.

Resumen Este artículo analiza la problemática de la sumisión química y el tratamiento que ésta ha recibido por parte de los medios de comunicación españoles durante el verano de 2022. Se llevó a cabo una investigación mixta en la que, a partir de una exhaustiva revisión bibliográfica y documental previa, se realizaron 10 entrevistas y 142 cuestionarios online a mujeres residentes en España, con edades comprendidas entre los 18 y 30 años. El fin del estudio fue analizar las representaciones sociales proporcionadas por los medios de comunicación sobre la sumisión química y la posible problemática social y de salud, vinculada a un determinado sector de la población española. Los resultados obtenidos mostraron cómo éstas, enfocadas en señalar de qué manera las sustancias son las culpables de la situación, eximen así al agresor y culpan a la víctima por no haber llevado a cabo prácticas de cuidados que hubieran evitado la agresión.

Abstract The objective of this article is to analyze violence against women on the border between Brazil (state of Mato Grosso do Sul) and Paraguay (Department of Amambay) through online journalistic reports and the legislation of both countries. From readings of decolonial feminism, it was possible to identify and describe how these information channels give visibility to gender violence on that border. Qualitative research of documentary analysis was carried out with the use of the descriptors women and violence. Femicide is the most recurrent crime in the twin cities; its modus operandi sometimes has characteristics equivalent to execution-type crimes and is usually perpetrated by people close to the victim. It is hoped that this study will contribute to the awareness and visibility of violence against women in this border region.

Resumen El objetivo de este artículo es analizar la violencia contra las mujeres en la frontera entre Brasil (estado de Mato Grosso do Sul) y Paraguay (Departamento de Amambay) a través de informes periodísticos publicados en línea y de las legislaciones de ambos países. Para ello, a partir de lecturas del feminismo decolonial, se lograron identificar y describir las maneras en que estos vehículos informativos dan visibilidad a la violencia de género en dicha frontera. Se realizó una investigación cualitativa de análisis documental con el uso de los descriptores mujer y violencia. El feminicidio es el delito más recurrente en las ciudades gemelas, su modus operandi en ocasiones tiene características equivalentes a los crímenes tipo ejecución y generalmente son perpetrados por personas cercanas a la víctima. Se espera que este estudio contribuya a la concienciación y visibilidad de la violencia contra las mujeres en esta región fronteriza.

ABSTRACT This article addresses the problem of the absence of the State and the lack of Public Governance in front of the Vulnerability of the Protection System for Victims, Witnesses, and Other Participants of the Criminal Process in Ecuador. Consequently, this has led other states to adopt policies to combat organized crime corruption, making it crucial that we follow suit. This article was prepared using documentaries, bibliographic sources, and studies by experts who have conducted research on the program of protected participants in other legislations. Hence, this work highlights the State-victim importance and relationship, how the use of technology can guarantee the integrity and effectiveness of the prosecution system for the victim in criminal proceedings, contributing to obtaining results and mitigating organized crime in Ecuador.

RESUMEN Este artículo aborda la problemática de la ausencia del Estado y la falta de Gobernanza Pública ante la Vulnerabilidad del Sistema de Protección de Víctimas, Testigos, y Otros Participantes del Proceso Penal en Ecuador. Esto ha conllevado a que otros Estados adopten políticas para combatir la corrupción del crimen organizado, siendo crucial que sigamos su ejemplo. Se elaboró mediante fuentes bibliográficas documentales y estudios de expertos que han realizado investigaciones sobre el programa de participantes protegidos en otras legislaciones. En consecuencia, este trabajo destaca la importancia y relación Estado-víctima, como el uso de la tecnología puede garantizar la integridad y eficacia del sistema a la víctima en el proceso penal, coadyuvando a la obtención de resultados y mitigando a la delincuencia organizada en Ecuador.

Resumen Los mitos de violación son actitudes y creencias generalmente falsas, amplias y persistentes, acerca de la violación, la víctima y el agresor, que son utilizadas para negar o justificar la agresión sexual hacia las mujeres. En las últimas dos décadas, los instrumentos más utilizados para medir este constructo corresponden a la escala de aceptación de mitos de violación de Illinois (IRMAS), que utiliza expresiones directas y explícitas mediante un lenguaje clásico, y la escala de aceptación de mitos modernos de agresión sexual (AMMSA) que usa un lenguaje sutil, indirecto y moderno. Se realizó un metaanálisis de generalización de la fiabilidad de 69 estudios empíricos que utilizaron alguna de las dos escalas de mitos de violación. El objetivo fue estimar la fiabilidad media de las puntuaciones combinadas de las escalas IRMAS y AMMSA para obtener un valor aproximado de su fiabilidad general y evaluar el posible efecto moderador de algunas variables de interés. El promedio de la fiabilidad por consistencia interna de las puntuaciones de las escalas para las 98 muestras estudiadas fue de .85, IC95 % [.84, .86]. Se observó una alta heterogeneidad (I. = 96 %), y el número de ítems es la única variable moderadora que explica significativamente la variabilidad de la fiabilidad observada. Estos resultados muestran que ambas escalas presentan índices de consistencia interna aceptables en sus diversas aplicaciones. Por lo tanto, las medidas de aceptación de mitos de violación cumplen con los criterios de fiabilidad adecuados para ser utilizadas en investigaciones empíricas en distintos contextos.

Abstract Rape myths are widespread and persistent attitudes, beliefs, and stereotypes, usually false, about rape, the victim, and the perpetrator. Their function is to deny and justify sexual assaults against women, affecting the victim's attributions of responsibility and the perpetrator's attributions of guilt in rape cases. These myths exert a bias in the processing of information, directing attention and perception toward stimuli that justify the victim's responsibility for sexual aggression. These beliefs can be grouped into several types of myths: Myths that hold the victim responsible by arguing that women should be careful and not expose themselves to avoid sexual aggression, myths that justify and reduce the responsibility of the aggressor by stating that the man could not contain his sexual desire and those myths that deny or normalize sexual aggression, which propose that rape occurs only in very specific contexts. In the last two decades, the instruments most commonly used to measure these beliefs are The Illinois Rape Myth Acceptance Scale (IRMAS), which uses direct and explicit expressions through classic language, and the Modern Sexual Assault Myth Acceptance Scale (AMMSA), where its expressions are modern, subtle and indirect. Considering the wide use of these instruments, it is justified to provide empirical evidence showing information on the psychometric properties of these scales. One of the procedures for synthesizing empirical results is meta-analyses (MA). This methodology can synthesize studies of specific variables and analyze the psychometric properties of the measurement instruments, providing relevant information on the quality of a given scale. Within this last type of RM are reliability generalizations (RG), those that study the reliability coefficients obtained in different applications of a scale, providing evidence on the properties of the measures used in measuring a construct. A meta-analysis of the RGs of 69 empirical studies that used any of the rape myth scales was performed. The objective was to estimate the mean reliability of the combined scores of the IRMAS and AMMSA scales to obtain an approximate value of their overall reliability and to assess the possible moderating effect of some variables of interest (e.g., research design, culture, sample type, etc.). The mean internal consistency reliability of the scale scores for the 98 samples studied was .85, 95 % C.I. [.84, .86] and the mean coefficient for each of the IRMAS and AMMSA scales was .84 and .85 respectively. All these values are above .80, a value established as satisfactory reliability of the instrument for general research. The Cronbach's alpha coefficients reported by the studies ranged from .71 to .98, with values considered moderate to excellent. These results show that both scales present acceptable internal consistency indices in various applications. There is high heterogeneity (I. = 96 %), with the number of items being the only moderating variable significantly explaining the observed reliability variability. This result was to be expected, given that the effect of test length on the estimation of reliability indices has a long tradition and is widely known in the psychometric literature.