This article analyzes the process of student affiliation among young people enrolled in the Integrated High School and Vocational Education Program (EMIEP) at the Federal Institute of Santa Catarina (IFC), Blumenau Campus. This qualitative, descriptive, and applied research investigates the meanings attributed by students to their experiences of entry, adaptation, integration, and permanence in EMIEP, considering academic, institutional, and subjective dimensions. Data were produced between September and November 2024 through questionnaires applied to 27 students from the technical programs in Electromechanics and Informatics (1st to 3rd year), and in-person interviews with professionals from the Integrated Educational Support and Monitoring Service (SISAE) and two former EMIEP course coordinators. The analysis, based on Bardin’s (1977) Content Analysis and guided by Alain Coulon’s (2008) concept of student affiliation, led to the definition of four analytical categories: time of hesitation, time of estrangement, time of learning, and time of affiliation. The results indicate that entry into EMIEP is marked by challenges such as intense workload, routine reorganization, curricular complexity, the demand for greater autonomy, mental and emotional overload, and the absence of institutionalized welcoming policies. Nevertheless, students recognize IFC as a space for personal and social transformation. Finally, the article discusses the strategies mobilized to support student integration and persistence, highlighting the importance of institutional mechanisms for support and guidance in building the "student craft" and strengthening the bond with the school.
Este artigo analisa o processo de afiliação estudantil de jovens matriculados no Ensino Médio Integrado à Educação Profissional e Tecnológica (EMIEP) no Instituto Federal Catarinense (IFC), Campus Blumenau. A pesquisa, de abordagem qualitativa, natureza descritiva, investiga os sentidos atribuídos pelos estudantes à sua experiência de ingresso, adaptação, integração e permanência no EMIEP, considerando dimensões acadêmicas, institucionais e subjetivas. Os dados foram produzidos entre setembro e novembro de 2024, por meio de questionário respondido por 27 estudantes dos cursos técnicos em Eletromecânica e Informática (1º ao 3º ano), e de entrevistas presenciais com profissionais do Serviço Integrado de Suporte e Acompanhamento Educacional (SISAE) e dois ex-coordenadores de curso do EMIEP. A análise, fundamentada na Análise de Conteúdo de Bardin (1977) e orientada pelo conceito de afiliação estudantil de Alain Coulon (2008), resultou na definição de quatro categorias analíticas: tempo de hesitação, tempo de estranhamento, tempo de aprendizagem e tempo de afiliação. Os resultados indicam que o ingresso no EMIEP é atravessado por desafios como a carga horária intensa, a reorganização da rotina, a complexidade curricular, a exigência de maior autonomia, a sobrecarga mental e emocional, bem como a ausência de políticas institucionalizadas de acolhimento. Ainda assim, os estudantes reconhecem o IFC como um espaço de transformação pessoal e social. O artigo discute, por fim, as estratégias mobilizadas para a inserção e permanência dos estudantes, destacando a importância de dispositivos institucionais de apoio e acompanhamento na construção do "ofício de estudante" e no fortalecimento do vínculo com a escola.
Este artículo analiza el proceso de afiliación estudiantil de jóvenes matriculados en la Educación Media Integrada a la Educación Profesional y Tecnológica (EMIEP) en el Instituto Federal Catarinense (IFC), Campus Blumenau. La investigación, de enfoque cualitativo, naturaleza descriptiva y carácter aplicado, investiga los significados atribuidos por los estudiantes a sus experiencias de ingreso, adaptación, integración y permanencia en el EMIEP, considerando dimensiones académicas, institucionales y subjetivas. Los datos fueron producidos entre septiembre y noviembre de 2024 mediante cuestionarios aplicados a 27 estudiantes de los cursos técnicos en Electromecánica e Informática (de 1º a 3º año), y entrevistas presenciales con profesionales del Servicio Integrado de Apoyo y Seguimiento Educativo (SISAE) y dos excoordinadores de curso del EMIEP. El análisis, fundamentado en el Análisis de Contenido de Bardin (1977) y guiado por el concepto de afiliación estudiantil de Alain Coulon (2008), permitió definir cuatro categorías analíticas: tiempo de vacilación, tiempo de extrañamiento, tiempo de aprendizaje y tiempo de afiliación. Los resultados indican que el ingreso al EMIEP está atravesado por desafíos como la carga horaria intensa, la reorganización de la rutina, la complejidad curricular, la exigencia de mayor autonomía, la sobrecarga mental y emocional y la ausencia de políticas institucionales de acogida. Aun así, los estudiantes reconocen al IFC como un espacio de transformación personal y social. Finalmente, el artículo discute las estrategias movilizadas para favorecer la inserción y permanencia estudiantil, destacando la importancia de mecanismos institucionales de apoyo y seguimiento en la construcción del "oficio de estudiante" y en el fortalecimiento del vínculo con la escuela.