Abstract This essay, in continuity with Epistemology of Care (González Burgos, 2020), proposes a political, ethical and spiritual reflection that places care as the central matrix of human practices. Through a relational approach, this work articulates notions such as reciprocity, relationality and complementarity, principles of the Andean worldview, to configure an epistemic turn towards community, plural and social justice horizons. The Epistemology(ies) of Care, in this text, expands its philosophical, aesthetic, ethical, political and pedagogical foundations, anchored in the community, peasant and popular feminisms of Abya Yala. This approach, deeply anti-capitalist, anti-patriarchal and anti-colonial, seeks to dismantle epistemic hierarchies and reconcile historically fractured dimensions such as economy and ecology, politics and spirituality, and the human and the non-human. The essay underlines the centrality of care as a political and epistemic praxis to sustain life in the face of extractivist and hegemonic logics. The Epistemologies of Care are consolidated as an open political and pedagogical project, where memory, spirituality and epistemic justice are pillars of transformation. Through a philosophical and literary style, this essay invites us to imagine other possible worlds where care is not only resistance, but also the creation of more just and plural communities, deeply connected with Pachamama and us.
Resumen Este ensayo, en continuidad con Epistemología del Cuidado (González Burgos, 2020), propone una reflexión política, ética y espiritual que sitúa al cuidado como matriz central de las prácticas humanas. A través de un enfoque relacional, este trabajo articula nociones como reciprocidad, relacionalidad y complementariedad, principios de la cosmovisión andina, para configurar un giro epistémico hacia horizontes comunitarios, plurales y de justicia social. La(s) Epistemología(s) del Cuidado, en este texto, amplían sus fundamentos filosóficos, estéticos, éticos, políticos y pedagógicos, anclados en los feminismos comunitarios, campesinos y populares de Abya Yala. Este enfoque, profundamente anticapitalista, antipatriarcal y anticolonial, busca desmantelar las jerarquías epistémicas y reconciliar dimensiones históricamente fracturadas como la economía y la ecología, la política y la espiritualidad, y lo humano y lo no humano. El ensayo subraya la centralidad del cuidado como praxis política y epistémica para sostener la vida frente a las lógicas extractivistas y hegemónicas. Las Epistemologías del Cuidado se consolidan como un proyecto político y pedagógico abierto, donde la memoria, la espiritualidad y la justicia epistémica son pilares de transformación. A través de un estilo filosófico y literario, este ensayo invita a imaginar otros mundos posibles donde el cuidado no solo sea resistencia, sino también creación de comunidades más justas y plurales, profundamente conectadas con la Pachamama y el nosotrxs.
Resumo Este ensaio, em continuidade com a Epistemologia do Cuidado (González Burgos, 2020), propõe uma reflexão política, ética e espiritual que coloca o cuidado como matriz central das práticas humanas. Através de uma abordagem relacional, este trabalho articula noções como reciprocidade, relacionalidade e complementaridade, princípios da cosmovisão andina, para configurar uma virada epistêmica em direção a horizontes comunitários, plurais e de justiça social. A(s) Epistemologia(s) do Cuidado, neste texto, ampliam seus fundamentos filosóficos, estéticos, éticos, políticos e pedagógicos, ancorados nos feminismos comunitário, camponês e popular de Abya Yala. Profundamente anticapitalista, antipatriarcal e anticolonial, esta abordagem procura desmantelar hierarquias epistémicas e reconciliar dimensões historicamente fracturadas, como a economia e a ecologia, a política e a espiritualidade, e o humano e o não-humano. O ensaio destaca a centralidade do cuidado como práxis política e epistêmica para sustentar a vida diante de lógicas extrativistas e hegemônicas. As Epistemologias do Cuidado consolidam-se como um projeto político e pedagógico aberto, onde a memória, a espiritualidade e a justiça epistêmica são pilares de transformação. Através de um estilo filosófico e literário, este ensaio nos convida a imaginar outros mundos possíveis onde o cuidado não é apenas resistência, mas também a criação de comunidades mais justas e plurais, profundamente ligadas à Pachamama e a nós mesmos.