This study aims to examine the prevalence of abdominal obesity-dynapenia phenotype, identified by the presence of abdominal obesity and dynapenia, and understand its associated factors with a representative sample of the Brazilian population. Data were collected from the baseline of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brasil) 2015-2016. Abdominal obesity was determined by a waist-to-height ratio ≥ 0.55cm, while dynapenia was identified by evidence of low handgrip strength assessed via dynamometry, according to cutoff points proposed for the Brazilian population. The dependent variable was the coexistence of both conditions (abdominal obesity and dynapenia), and its association with independent variables (sociodemographic characteristics, behavior and health conditions, chronic diseases, and place of residence by Brazilian region) was analyzed using Poisson regression to obtain crude and adjusted prevalence ratios by sex, age, and education level. The prevalence of isolated abdominal obesity was 57.8%, isolated dynapenia was 5.7%, and abdominal obesity-dynapenia was 12.3%. In the adjusted model, significant associations were found with smoking (0.7; 95%CI: 0.5-0.9), alcohol consumption (0.7; 95%CI: 0.5-0.9), physical activity (0.6; 95%CI: 0.5-0.8), poor self-rated health (1.7; 95%CI: 1.4-2.2), multimorbidity (1.3; 95%CI: 1.1-1.6), and regions of residence. These factors indicate key points for the development of prevention and treatment strategies for abdominal obesity associated with low muscle strength, and we suggest that methodologies discussed here for abdominal obesity diagnosis be used as a reliable and practical means to identify this condition in older adults.
O objetivo do estudo é examinar a prevalência do fenótipo da obesidade abdominal dinapênica, identificado pela presença de obesidade abdominal e dinapenia, e conhecer seus fatores associados em uma amostra representativa da população brasileira. Foram usados dados da linha do base Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil) 2015-2016. A obesidade abdominal foi determinada pela razão cintura-estatura ≥ 0,55cm, e dinapenia foi identificada pela presença de baixa força de preensão palmar, por meio da dinamometria, segundo pontos de corte propostos para brasileiros. A variável dependente foi a coexistência de ambas as condições (obesidade abdominal e dinapenia), e analisou-se sua associação entre as variáveis independentes (características sociodemográficas, comportamento e condições de saúde, doenças crônicas e local de moradia segundo regiões do Brasil), utilizando-se regressão de Poisson para obter razões de prevalência brutas e ajustadas por sexo, idade e escolaridade. A prevalência de obesidade abdominal foi de 57,8%, 5,7% de dinapenia isolada e 12,3% de obesidade abdominal-dinapênica. No modelo ajustado, foram significativas as associações com tabagismo (0,7; IC95%: 0,5-0,9), consumo de álcool (0,7; IC95%: 0,5-0,9), prática de atividade física (0,6; IC95%: 0,5-0,8), autoavaliação da saúde ruim (1,7; IC95%: 1,4-2,2), multimorbidade (1,3; IC95%: 1,1-1,6), e regiões de residência. Esses fatores indicam pontos-chave para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento da obesidade abdominal associada à baixa força muscular, e sugere-se que as metodologias aqui abordadas para seu diagnóstico sejam usadas como forma de identificação dessa condição em pessoas idosas, por sua confiabilidade e praticidade.
El objetivo del estudio es examinar la prevalencia del fenotipo de obesidad abdominal dinapénica, identificado por la presencia de obesidad abdominal y dinapenia, y comprender sus factores asociados en una muestra representativa de la población brasileña. Se utilizaron datos de la línea de base del Estudio Longitudinal de Salud de los Ancianos Brasileños (ELSI-Brasil) 2015-2016. La obesidad abdominal se determinó por la relación cintura-estatura ≥ 0,55cm y la dinapenia se identificó por la presencia de baja fuerza de prensión manual, mediante dinamometría, según puntos de corte propuestos para los brasileños. La variable dependiente fue la coexistencia de ambas condiciones (obesidad abdominal y dinapenia), y se analizó su asociación entre variables independientes (características sociodemográficas, comportamiento y estado de salud, enfermedades crónicas y lugar de residencia según regiones de Brasil), mediante regresión de Poisson para tasas de prevalencia crudas y ajustadas por sexo, edad y educación. La prevalencia de obesidad abdominal aislada fue del 57,8%, la de dinapenia aislada del 5,7% y la de obesidad abdominal dinapénica del 12,3%. En el modelo ajustado, se observaron asociaciones significativas con el tabaquismo (0,7; IC95%: 0,5-0,9), el consumo de alcohol (0,7; IC95%: 0,5-0,9), la actividad física (0,6; IC95%: 0,5-0,8) y la mala autoevaluación de la salud (1,7; IC95%: 1,4-2,2), multimorbilidad (1,3; IC95%: 1,1-1,6) y regiones de residencia. Estos factores indican puntos claves para el desarrollo de estrategias de prevención y tratamiento de la obesidad abdominal asociada a baja fuerza muscular, y se sugiere que las metodologías aquí abordadas para su diagnóstico se utilicen como una forma de identificar esta condición en personas mayores, debido a su confiabilidad y practicidad.