Abstract The present contribution aims at analyzing community education practices related to forestry use in the San Jeronimo Coatlan rural nucleus, state of Oaxaca, in the south of México. This is about education processes outside school settings, which implies that the education agents, times and spaces are determined according to community dynamics. This is an ethnographic study, with historical perspective, retrieving camp data which were gathered during the forestry use cycle going from February to August 2024. The main findings show that since the community entered the forest market, in the 1970 decade, there has been a continuous intergenerational transmission of knowledge, which nowadays allows them to have autonomy in the forestry and territory use. Also, a variety of internal negotiations processes, including tensions and agreements, were observed. A third finding is related to technical forest learning, that is, related to the way of working during wood extraction. Finally, it was observed that, based on these processes, the community in question has built strategies for autoregulation in the forest and wood resources management. The conclusion is that there exists a process to build education and forestry autonomy aiming at the preservation of the forest as a place that allows economic and social sustenance of the community.
Resumen La presente contribución tiene como objetivo analizar las prácticas educativas comunitarias en torno al aprovechamiento forestal en el núcleo agrario de San Jerónimo Coatlán, Estado de Oaxaca, en el sur de México. Se trata de procesos educativos fuera del ámbito escolar, lo cual implica que los agentes educativos, tiempos y espacios estén determinados en función de las dinámicas comunitarias. Este es un estudio etnográfico, con perspectiva histórica, que recupera datos de campo recabados durante el ciclo de aprovechamiento forestal que abarcó de febrero a agosto de 2024. Los principales hallazgos muestran que, desde que la comunidad ingresó al mercado forestal, en la década de 1970, ha habido una constante transmisión intergeneracional de conocimientos que, actualmente, les permite tener una autonomía en el manejo del bosque y el territorio. También se pudieron observar diversos procesos de negociación interna, que incluyen tensiones y acuerdos. Un tercer hallazgo se relaciona con aprendizajes forestales de carácter técnico, es decir, con la forma de trabajo en la extracción de madera. Finalmente, se observó que, a partir de estos procesos, la comunidad en cuestión ha construido estrategias de autorregulación en el manejo del bosque y sus recursos maderables. Se concluye que existe un proceso de construcción de autonomía educativa y forestal encaminado hacia la preservación del bosque como espacio que permite el sostenimiento económico y social de la comunidad.
Resumo O objetivo desta contribuição é analisar as práticas educativas comunitárias em torno da exploração florestal no núcleo agrário de San Jerónimo Coatlán, estado de Oaxaca, no sul do México. São processos educativos fora do ambiente escolar, o que implica que os agentes, os tempos e os espaços educativos sejam determinados a partir da dinâmica comunitária. Trata-se de um estudo etnográfico, com perspectiva histórica, que recupera dados de campo coletados durante o ciclo de colheita florestal que durou de fevereiro a agosto de 2024. Os principais achados mostram que, desde a entrada da comunidade no mercado florestal, na década de 1970, houve tem sido uma constante transmissão intergeracional de conhecimentos que, atualmente, lhes permite ter autonomia na gestão da floresta e do território. Também puderam ser observados diversos processos de negociação interna, que incluem tensões e acordos. Uma terceira constatação está relacionada ao aprendizado técnico florestal, ou seja, à forma de trabalhar na extração de madeira. Por fim, observou-se que, a partir desses processos, a comunidade em questão construiu estratégias de autorregulação no manejo da floresta e de seus recursos madeireiros. Conclui-se que existe um processo de construção de autonomia educacional e florestal que visa preservar a floresta como espaço que permite o apoio econômico e social da comunidade.