Resumen En un mundo globalizado, el intercambio académico y científico, el flujo migratorio, el interés por el conocimiento de la lengua y las culturas de los continentes americano y europeo han motivado a las universidades de diferentes países a establecer el idioma español en sus instituciones, como es el caso de Japón. Sin embargo, existen limitaciones que impiden que se desarrolle en los estudiantes la competencia comunicativa de dicha lengua. Por ello, el objetivo general de este texto es analizar cuáles son estas limitaciones en las universidades japonesas, con la intención de ofrecer soluciones viables como resultado de la indagación. Para lograr este objetivo, bajo el paradigma interpretativo, se empleó el método de análisis cualitativo a través del estudio de caso, que ofrecen la experiencia de los docentes, así como la bibliografía consultada acerca de las limitaciones que enfrentan dichos estudiantes. Como resultado, se pudo detectar que existen tres obstáculos fundamentales: la tendencia a priorizar el método gramática-traducción en las clases de ELE (español como lengua extranjera), los espacios físicos con grupos numerosos y, por último, la postura de la educación japonesa en cuanto a la preferencia por la evaluación mediante exámenes. Como conclusiones, se valoraron propuestas de intercambio internacional, mayor empleo de la tecnología, así como cambios en el paradigma de la enseñanza de ELE como lengua extranjera en Japón.
Abstract In a globalized world, the academic and scientific exchange, the migratory flow, the interest in the knowledge of the language and the cultures of the American and European continents have motivated the universities of different countries to establish the Spanish language in their institutions, as is the case of Japan; however, there are limitations that prevent the communicative competence of said language from developing in students. Therefore, the general objective of this text is to analyze what these limitations are in Japanese universities, with the intention of offering viable solutions as a result of the investigation. To achieve this objective, under the interpretative paradigm, the qualitative analysis method was used, through the case study, which offers the experience of teachers, as well as the bibliography consulted about the limitations faced by said students. As a result, it was possible to detect that there are three fundamental obstacles: the tendency to prioritize the grammar-translation method in ELE (Spanish as a Foreign Language) classes, physical spaces with large groups, and finally, the position of Japanese education, regarding the preference for evaluation through exams. As conclusions, proposals for international exchange, greater use of technology, as well as changes in the paradigm of teaching ELE, as a foreign language, in Japan were evaluated.
Resumo Em um mundo globalizado, o intercâmbio acadêmico e científico, o fluxo migratório, o interesse em aprender a língua e as culturas dos continentes americano e europeu têm motivado universidades de diversos países a estabelecerem a língua espanhola em suas instituições, como é o caso do Japão. No entanto, existem limitações que impedem os alunos de desenvolver a competência comunicativa dessa língua. Portanto, o objetivo geral deste texto é analisar quais são essas limitações nas universidades japonesas, com o intuito de oferecer soluções viáveis como resultado da investigação. Para atingir esse objetivo, sob o paradigma interpretativo, foi utilizado o método de análise qualitativa por meio do estudo de caso, que oferece a experiência dos professores, bem como a bibliografia consultada sobre as limitações enfrentadas pelos referidos alunos. Como resultado, foi possível detectar que existem três obstáculos fundamentais: a tendência de priorizar o método gramática-tradução nas aulas de ELE (espanhol como língua estrangeira), os espaços físicos com turmas grandes e, por fim, a posição do japonês educação quanto à preferência pela avaliação por exames. Como conclusões, foram avaliadas propostas de intercâmbio internacional, maior uso de tecnologia, bem como mudanças no paradigma de ensino de ELE como língua estrangeira no Japão.