RESUMO Objetivo: Este artigo tem como objetivo explorar o efeito da adaptabilidade percebida, utilidade percebida e facilidade de uso da IA na criatividade e bem-estar (felicidade) dos estudantes de negócios em universidades do México. Além disso, busca analisar como essas relações podem diferir entre estudantes de universidades públicas e privadas, utilizando uma abordagem multigrupo. Método: Foi adotada uma abordagem quantitativa não experimental, com um desenho transversal. A amostra incluiu 270 estudantes universitários de cursos de negócios, distribuídos entre uma universidade pública e uma privada no México. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário online, utilizando escalas previamente validadas para medir a utilidade percebida, facilidade de uso, adoção de IA, criatividade e felicidade. Os dados foram analisados utilizando modelagem de equações estruturais (SEM) e análise multigrupo (MGA) para avaliar as diferenças entre os grupos. Resultados: Os principais resultados indicam que a adoção de IA medeia significativamente a relação entre a utilidade percebida, a facilidade de uso percebida e os resultados em termos de criatividade e bem-estar. A adoção de IA teve uma influência maior na criatividade nas instituições públicas, enquanto nas privadas o impacto foi mais forte sobre a felicidade. Essas diferenças sugerem que, em contextos com recursos limitados, a IA pode compensar a falta de outros recursos, potencializando a criatividade. Conclusão: Este estudo contribui para a ampliação do Modelo de Aceitação de Tecnologia (TAM), ao incluir variáveis como criatividade e felicidade, destacando a importância do contexto socioeconômico na adoção de tecnologias nas universidades. As implicações sugerem que as instituições públicas devem se concentrar em melhorar o acesso a tecnologias como a IA, enquanto as instituições privadas devem garantir um uso ético e responsável que promova tanto o desempenho acadêmico quanto o bem-estar emocional dos estudantes.
ABSTRAC Objective: This article aims to explore the effect of perceived adaptability, perceived usefulness, and ease of use of AI on the creativity and well-being (happiness) of business students in universities in Mexico. Additionally, it seeks to analyse how these relationships differ between students from public and private universities, using a multi-group approach. Method: A non-experimental quantitative approach with a cross-sectional design was adopted. The sample included 270 business students from both a public and a private university in Mexico. Data collection was conducted through an online questionnaire, using previously validated scales to measure perceived usefulness, ease of use, AI adoption, creativity, and happiness. Data were analysed using structural equation modelling (SEM) and multi-group analysis (MGA) to assess differences between groups. Results: The main findings indicate that AI adoption significantly mediates the relationship between perceived usefulness, perceived ease of use, and outcomes in terms of creativity and well-being. AI adoption was found to have a stronger influence on creativity in public institutions, while its impact on happiness was more pronounced in private universities. These differences suggest that in resource-limited contexts, AI may compensate for the lack of other resources, enhancing creativity. Conclusion: This study expands the Technology Acceptance Model (TAM) by including variables such as creativity and happiness, highlighting the importance of the socio-economic context in technological adoption in universities. The implications suggest that public institutions should focus on improving access to technologies such as AI, while private institutions must ensure ethical and responsible use, promoting both academic performance and student well-being.
RESUMEN Objetivo: El presente artículo tiene como objetivo explorar el efecto de la adaptabilidad percibida, la utilidad percibida y la facilidad de uso de la IA en la creatividad y el bienestar (felicidad) de los estudiantes de carreras de negocios en universidades de México. Asimismo, se busca analizar cómo estas relaciones pueden diferir entre estudiantes de universidades públicas y privadas, utilizando un enfoque multigrupo. Método: Se adoptó un enfoque cuantitativo no experimental, con diseño transversal. La muestra incluyó 270 estudiantes universitarios de carreras de negocios, distribuidos entre una universidad pública y una privada en México. La recolección de datos se realizó a través de un cuestionario en línea, utilizando escalas previamente validadas para medir la utilidad percibida, la facilidad de uso, la adopción de IA, la creatividad y la felicidad. Los datos fueron analizados mediante el uso de ecuaciones estructurales (SEM) y un análisis multigrupo (MGA) para evaluar las diferencias entre los grupos. Resultados: Los principales hallazgos indican que la adopción de IA media significativamente la relación entre la utilidad percibida, la facilidad de uso percibida y los resultados en términos de creatividad y bienestar. Se encontró una mayor influencia de la adopción de IA en la creatividad en instituciones públicas, mientras que en las privadas el impacto fue más fuerte sobre la felicidad. Estas diferencias sugieren que, en contextos con recursos limitados, la IA puede compensar la falta de otros recursos, potenciando la creatividad. Conclusión: Este estudio aporta una ampliación del Technology Acceptance Model (TAM) al incluir variables como la creatividad y la felicidad, destacando la importancia del contexto socioeconómico en la adopción tecnológica en universidades. Las implicaciones sugieren que las instituciones públicas deben centrarse en mejorar el acceso a tecnologías como la IA, mientras que las privadas deben asegurar un uso ético y responsable que promueva tanto el rendimiento académico como el bienestar emocional de los estudiantes.