Abstract Introduction Considering the researching gap and the socio-political context in which we find ourselves, discussing feminism and the therapeutic relationship in occupational therapy contributes to the development of a critical disciplinary perspective. Objective This research aims to identify distinctive elements in the discourse of feminist occupational therapists regarding their therapeutic relationship, through an understanding of discursive formations related to power relations. Method A post-qualitative design was used, with a methodological framework grounded in a critical approach to hegemonic occupational therapy and post-structuralist feminist epistemology, aiming to explore discourses on the therapeutic relationship from a decentralized and flexible perspective, using open interviews as the information production technique. Results Through the analysis of results, three categories are presented: Construction of the Feminist Occupational Therapist Individual, Feminist Occupational Therapists and Therapeutic Relationship, and Tensions between Feminist Occupational Therapists and the Socio-labor Context. Findings highlight the experience of feminist occupational therapists as a valuable source of knowledge, challenging dominant narratives and proposing the co-construction of spaces of resistance in the therapeutic relationship. Conclusion Additionally, reflective and interventional tools related to self-monitoring and active listening are introduced, promoting situated practices that are relevant to political and social contexts from a counter-hegemonic perspective, valuing the diversity of knowledge in praxis.
Resumo Introdução Diante da lacuna investigativa e do contexto sociopolítico em que nos encontramos, discutir sobre feminismo e relação terapêutica em terapia ocupacional é uma contribuição para o desenvolvimento da perspectiva crítica disciplinar. Objetivo Esta pesquisa busca identificar os elementos distintivos no discurso de terapeutas ocupacionais feministas em relação à sua relação terapêutica, por meio da compreensão de formações discursivas referidas às relações de poder. Método Utilizou-se um desenho pós-qualitativo, com um marco metodológico fundamentado em uma abordagem crítica da terapia ocupacional hegemônica e na epistemologia feminista pós-estruturalista, buscando explorar os discursos sobre relação terapêutica a partir de uma perspectiva descentralizada e flexível, usando como técnica de produção de informações a entrevista aberta. Resultados Através da análise de resultados são apresentadas três categorias: Construção do sujeito terapeuta ocupacional feminista, Terapeutas ocupacionais feministas e relação terapêutica e Tensões entre terapeutas ocupacionais feministas e contexto sociolaboral. Os achados destacam a experiência das terapeutas ocupacionais feministas como uma fonte valiosa de conhecimento, desafiando as narrativas dominantes e propondo a coconstrução de espaços de resistência na relação terapêutica. Conclusão Além disso, são introduzidas ferramentas reflexivas e interventivas vinculadas à autovigilância e escuta ativa, promovendo práticas situadas que sejam pertinentes aos contextos políticos e sociais a partir de uma perspectiva contrahegemônica, valorizando a diversidade de saberes na práxis.
Resumen Introducción Frente a la brecha investigativa y el contexto sociopolítico en el que nos encontramos, discutir sobre feminismo y relación terapéutica en Terapia Ocupacional es un aporte al desarrollo de la perspectiva crítica disciplinar. Objetivo Esta investigación busca identificar los elementos distintivos en el discurso de terapeutas ocupacionales feministas respecto a su relación terapéutica, mediante la comprensión de formaciones discursivas referidas a las relaciones de poder. Método Se utilizó un diseño postcualitativo, con un marco metodológico fundamentado en un enfoque crítico de la Terapia Ocupacional hegemónica y la epistemología feminista postestructuralista, buscando explorar los discursos sobre relación terapéutica desde una perspectiva descentrada y flexible, usando como técnica de producción de información la entrevista abierta. Resultados A través del análisis de resultados se presentan tres categorías: Construcción del Sujeto Terapeuta Ocupacional Feminista, Terapeutas Ocupacionales feministas y Relación Terapéutica, y Tensiones entre Terapeutas Ocupacionales Feministas y Contexto Sociolaboral. Los hallazgos destacan la experiencia de las terapeutas ocupacionales feministas como una fuente valiosa de conocimiento, desafiando las narrativas dominantes y proponiendo la co-construcción de espacios de resistencia en la relación terapéutica. Conclusión Además, se introducen herramientas reflexivas e interventivas vinculadas a la autovigilancia y escucha activa, promoviendo prácticas situadas que sean pertinentes a los contextos políticos y sociales desde una perspectiva contrahegemónica, valorando la diversidad de saberes En La Praxis.