Neste artigo, revisei o estado do dicloro-difenil-tricloroetano (DDT) utilizado no controle de doenças causadas por vetores, e seus benefícios e riscos em relação às alternativas disponíveis. Dados atuais sobre o uso de DDT foram obtidos através de questionários e relatórios, assim como uma busca Scopus para resgatar artigos publicados. Quase 14 países utilizam DDT para controle de doenças, e diversos outros o estão reintroduzindo. A preocupação sobre o uso contínuo de DDT é abastecida por relatórios recentes dos altos níveis de exposição humana associada com a pulverização em recintos fechados, acumulando evidências sobre efeitos crônicos a saúde. Existem sinais de que mais vetores da malária estão se tornando resistentes à ação tóxica do DDT. Métodos químicos efetivos estão disponíveis como alternativas imediatas ao DDT, mas o desenvolvimento da resistência está diminuindo a eficácia das ferramentas de insetização. Métodos não químicos são potencialmente importantes, mas sua efetividade no programa necessita de estudos urgentes. O controle integrado de vetores fornece uma estrutura para o desenvolvimento e a implementação de tecnologias e estratégias efetivas como alternativas sustentáveis à dependência ao DDT.

In this article I reviewed the status of dichlorodiphenyltrichloroethane (DDT), used for disease vector control, and its benefits and risks in relation to the available alternatives. Contemporary data on DDT use were obtained from questionnaires and reports as well as a Scopus search to retrieve published articles. Nearly 14 countries use DDT for disease control, and several others are reintroducing DDT. Concerns about the continued use of DDT are fueled by recent reports of high levels of human exposure associated with indoor spraying amid accumulating evidence on chronic health effects. There are signs that more malaria vectors are becoming resistant to the toxic action of DDT. Effective chemical methods are available as immediate alternatives to DDT, but the development of resistance is undermining the efficacy of insecticidal tools. Nonchemical methods are potentially important, but their effectiveness at program level needs urgent study. To reduce reliance on DDT, support is needed for integrated and multipartner strategies of vector control. Integrated vector management provides a framework for developing and implementing effective technologies and strategies as sustainable alternatives to reliance on DDT.

Neste artigo, revisei o estado do dicloro-difenil-tricloroetano (DDT) utilizado no controle de doenças causadas por vetores, e seus benefícios e riscos em relação às alternativas disponíveis. Dados atuais sobre o uso de DDT foram obtidos através de questionários e relatórios, assim como uma busca Scopus para resgatar artigos publicados. Quase 14 países utilizam DDT para controle de doenças, e diversos outros o estão reintroduzindo. A preocupação sobre o uso contínuo de DDT é abastecida por relatórios recentes dos altos níveis de exposição humana associada com a pulverização em recintos fechados, acumulando evidências sobre efeitos crônicos a saúde. Existem sinais de que mais vetores da malária estão se tornando resistentes à ação tóxica do DDT. Métodos químicos efetivos estão disponíveis como alternativas imediatas ao DDT, mas o desenvolvimento da resistência está diminuindo a eficácia das ferramentas de insetização. Métodos não químicos são potencialmente importantes, mas sua efetividade no programa necessita de estudos urgentes. O controle integrado de vetores fornece uma estrutura para o desenvolvimento e a implementação de tecnologias e estratégias efetivas como alternativas sustentáveis à dependência ao DDT.

In this article I reviewed the status of dichlorodiphenyltrichloroethane (DDT), used for disease vector control, and its benefits and risks in relation to the available alternatives. Contemporary data on DDT use were obtained from questionnaires and reports as well as a Scopus search to retrieve published articles. Nearly 14 countries use DDT for disease control, and several others are reintroducing DDT. Concerns about the continued use of DDT are fueled by recent reports of high levels of human exposure associated with indoor spraying amid accumulating evidence on chronic health effects. There are signs that more malaria vectors are becoming resistant to the toxic action of DDT. Effective chemical methods are available as immediate alternatives to DDT, but the development of resistance is undermining the efficacy of insecticidal tools. Nonchemical methods are potentially important, but their effectiveness at program level needs urgent study. To reduce reliance on DDT, support is needed for integrated and multipartner strategies of vector control. Integrated vector management provides a framework for developing and implementing effective technologies and strategies as sustainable alternatives to reliance on DDT.

PROBLEM: Irrigated agriculture exposes rural people to health risks associated with vector-borne diseases and pesticides used in agriculture and for public health protection. Most developing countries lack collaboration between the agricultural and health sectors to jointly address these problems. APPROACH: We present an evaluation of a project that uses the "farmer field school" method to teach farmers how to manage vector-borne diseases and how to improve rice yields. Teaching farmers about these two concepts together is known as "integrated pest and vector management". LOCAL SETTING: An intersectoral project targeting rice irrigation systems in Sri Lanka. RELEVANT CHANGES: Project partners developed a new curriculum for the field school that included a component on vector-borne diseases. Rice farmers in intervention villages who graduated from the field school took vector-control actions as well as improving environmental sanitation and their personal protection measures against disease transmission. They also reduced their use of agricultural pesticides, especially insecticides. LESSONS LEARNED: The intervention motivated and enabled rural people to take part in vector-management activities and to reduce several environmental health risks. There is scope for expanding the curriculum to include information on the harmful effects of pesticides on human health and to address other public health concerns. Benefits of this approach for community-based health programmes have not yet been optimally assessed. Also, the institutional basis of the integrated management approach needs to be broadened so that people from a wider range of organizations take part. A monitoring and evaluation system needs to be established to measure the performance of integrated management initiatives.

PROBLEMA: La agricultura de regadío expone a la población rural a riesgos sanitarios asociados a las enfermedades de transmisión vectorial y a los plaguicidas utilizados en la agricultura y para proteger la salud pública. En la mayoría de los países en desarrollo se da una falta de colaboración entre los sectores agrícola y sanitario para abordar conjuntamente estos problemas. MÉTODOS: Presentamos una evaluación de un proyecto que utiliza el método de la «escuela de campo para agricultores» para enseñar a los campesinos la manera de controlar las enfermedades de transmisión vectorial y mejorar la producción de arroz. El adiestramiento simultáneo de los agricultores en esos dos ámbitos es lo que se conoce como «control integrado de plagas y vectores». CONTEXTO LOCAL: Un proyecto intersectorial centrado en los sistemas de riego de plantaciones de arroz en Sri Lanka. CAMBIOS DESTACABLES: Los asociados del proyecto desarrollaron un nuevo programa de estudios para la escuela de campo que incluía un componente de control de las enfermedades de transmisión vectorial. Los cultivadores de arroz de las aldeas de intervención salidos de la escuela de campo tomaron medidas de lucha antivectorial y de mejora tanto del saneamiento ambiental como de su protección personal contra la transmisión de enfermedades. Además redujeron su utilización de plaguicidas agrícolas, especialmente de insecticidas. ENSEÑANZAS EXTRAÍDAS: La intervención motivó a la población rural y le permitió participar en las actividades de control de los vectores y reducir varios riesgos para la salud ambiental. Es posible ampliar el programa de estudios para incluir información sobre los efectos perjudiciales de los plaguicidas en la salud humana y abordar otros aspectos preocupantes para la salud pública. Los beneficios de este enfoque para los programas de salud comunitarios todavía no se han evaluado de manera óptima. Además, es necesario ampliar la base institucional del control integrado para que puedan participar personas de una más amplia variedad de organizaciones, y hay que establecer un sistema de seguimiento y evaluación para medir el desempeño de las iniciativas de control integrado.

PROBLEMATIQUE: L’agriculture irriguée expose la population rurale aux risques sanitaires liés aux maladies à transmission vectorielle et aux pesticides utilisés en agriculture et en santé publique pour protéger les populations. Dans la plupart des pays en développement, la collaboration entre les secteurs agricole et sanitaire est insuffisante pour faire face à ces problèmes. DEMARCHE: Nous présentons l’évaluation d’un projet utilisant des stages pratiques pour agriculteurs en vue d’enseigner aux exploitants agricoles comment gérer les maladies à transmission vectorielle et améliorer les rendements en riz. L’enseignement apporté aux agriculteurs sur ces deux pratiques est appelé « lutte intégrée contre les parasites et les vecteurs ». CONTEXTE LOCAL: Un projet intersectoriel concernant les systèmes d’irrigation des rizières au Sri Lanka. MODIFICATIONS PERTINENTES: Les partenaires au projet ont mis au point un nouveau programme d’enseignement pour la formation pratique des agriculteurs, qui intègre une composante sur les maladies à transmission vectorielle. Des cultivateurs de riz habitant des villages concernés par l’intervention et ayant suivi avec succès cette formation ont pris des actions pour lutter contre les vecteurs, ainsi que des mesures d’assainissement et de protection individuelle pour empêcher la transmission des maladies. Ils ont aussi réduit leur consommation de pesticides agricoles, en particulier d’insecticides. ENSEIGNEMENTS TIRÉS: L’intervention a incité des ruraux à prendre part aux activités de gestion vectorielle et à réduire plusieurs risques menaçant l’hygiène de l’environnement. Elle leur a également apporté les moyens de le faire. Il est possible d’élargir le programme d’enseignement pour y introduire des informations sur les effets préjudiciables des pesticides sur la santé humaine et pour répondre aux préoccupations de santé publique. Les bénéfices de cette approche pour les programmes sanitaires communautaires n’ont pas été évalués au mieux. Il convient aussi d’élargir la base institutionnelle de la démarche de gestion intégrée afin qu’une gamme plus étendue d’organisations puissent y prendre part. Il faut également mettre en place un système de surveillance et d’évaluation pour mesurer les résultats des initiatives relevant de la gestion intégrée.