Resumen Objetivo: Identificar algunos aspectos relacionados con el estigma de personal asistencial hacia habitantes de calle consumidores de sustancias psicoactivas. Metodología: Para lograr este objetivo, se llevó a cabo un estudio cualitativo, con enfoque hermenéutico y de alcance descriptivo, mediante el análisis categorial de las transcripciones de las grabaciones de los discursos de dos grupos focales con 32 participantes, miembros del Sistema de Atención al Habitante de Calle Adulto de Medellín, Colombia. La sistematización y la codificación del análisis se hicieron en un archivo de Excel®, destacándose la emergencia de las categorías: “emociones”, “creencias” y “actitudes”. Resultados: En los discursos de los participantes, se reiteran contenidos ambivalentes de los estigmas hacia esta población. Por una parte, la frustración en su trabajo, como principal emoción que coincide con las creencias de desconfianza y actitudes evasivas hacia ellos; y, por otro, los sentimientos de gratificación por la labor realizada, acordes con posturas más protectoras y pacientes durante el acompañamiento, pero que no se alejan de un ideal moralista de cero consumos. Conclusión: Reconocer y discutir abiertamente sobre el estigma podría orientar otras formas más humanizadas en la labor con este tipo de población, en tanto se devela que el rol profesional no nos exime del prejuicio, el estereotipo y la discriminación.
Abstract Objective: To identify some aspects related to the stigma of healthcare workers towards the homeless who consume psychoactive substances. Methodology: To achieve this objective, a qualitative study with a hermeneutic approach and descriptive scope was carried out, through the categorical analysis of transcriptions of recorded speeches from two focus groups comprised of 32 participants, members of the System of Attention to the Homeless Adult in Medellín, Colombia. Systematization and analysis encoding were performed in an Excel ® file, highlighting the presence of categories: "emotions”, “beliefs” and "attitudes". Results: Ambivalent contents of the stigma towards this population are frequent in participant’s speeches. On the one hand, the frustration about healthcare work, as the main emotion that coincides with the beliefs of distrust and evasive attitudes towards the homeless. On the other hand, the feelings of gratification for the work done and the presence of more protective and forbearing attitudes, but that do not alienate from the moralistic ideal of zero consumption. Conclusion: Recognizing and openly discussing stigma could guide more humanized ways of working with this type of population, as it is showed that the healthcare role does not exempt them from prejudice, stereotype and discrimination.
Resumo Objetivo: Identificar alguns aspectos relacionados ao estigma do pessoal de assistência social com os moradores de rua consumidores de substâncias psicoativas. Metodologia: Para alcançar este objetivo, foi realizado um estudo qualitativo, com abordagem hermenêutica e âmbito descritivo, através da análise categorial das transcrições das gravações dos discursos de dois grupos focais com 32 participantes, membros do Sistema de Atenção ao Morador de Rua Adulto de Medellín, Colômbia. A sistematização e a codificação da análise foram feitas num arquivo Excel®, destacando-se a emergência das categorias: “emoções”, “crenças” e “atitudes”. Resultados: Os participantes reiteraram em suas falas, conteúdos ambivalentes dos estigmas dessa população. Por um lado, a frustração em seu trabalho, com emoção principal que coincide com as crenças de desconfiança e atitudes evasivas com eles; e por outro, os sentimentos de gratidão pelo trabalho realizado, de acordo com posturas mais protetoras e pacientes durante o acompanhamento, mas que não se distanciam de um ideal moralista de consumo zero. Conclusão: Reconhecer e discutir abertamente o estigma poderia orientar outras formas mais humanizadas no trabalho com este tipo de população, e ao mesmo tempo se revela que o compromisso profissional não os exime do preconceito, o estereótipo e a discriminação.