Abstract Introduction: The frequency of depressive symptoms among healthcare professionals during the COVID-19 pandemic was high. However, little evidence includes support workers, those who do not directly provide healthcare. Objective: To identify the prevalence of depressive symptoms and their levels, as well as the associated factors, in Brazilian healthcare workers during the COVID-19 pandemic. Method: This is a cross-sectional, analytical, and quantitative study, conducted with 108 healthcare workers (from direct care and support workers) from January to May 2021, using non-probabilistic sampling. The Depression, Anxiety, and Stress Scale was applied to identify the symptoms of depression. Data were analyzed using absolute and relative frequencies for variables related to sociodemographic, healthcare service and occupation, self-perceived health, factors associated with the risk of COVID-19, clinical history, and depressive symptoms. Association tests were applied, and prevalence ratios were estimated with a confidence interval of 95%. Results: The prevalence of depressive symptoms was 51.9% (95% CI = 43.1%-63.7%), with the extremely severe level being more frequent (16.7%, 95% CI = 8.8%-22.5%), mainly among workers who do not work directly in care (35.7%), compared to those who assist patients (12.9%). The prevalence of depressive symptoms stands out among workers with fair/poor/very poor self-perceived health (88.0%), diagnosis of mental disorder (81.2%), continuous use of medication (63.0%), and use of psychotropic drugs (69.6%). Conclusion: Depressive symptoms were predominant among healthcare workers during the pandemic, with extremely severe levels occurring more frequently among support workers. There is a need to focus attention on the mental health of healthcare workers according to specificities, mainly occupational, to minimize the occurrence of depressive symptoms.
Resumo Introdução: A frequência de sintomas de depressão entre profissionais da saúde durante a pandemia de COVID-19 foi alta. Contudo, existem poucas evidências que incluem trabalhadores de apoio, aqueles que não desenvolvem diretamente a assistência em saúde. Objetivo: Identificar a prevalência da presença de sintomas de depressão e de seus níveis, bem como, os fatores associados em trabalhadores da saúde brasileiros durante a pandemia de COVID-19. Método: Trata-se de uma pesquisa transversal, analítica e quantitativa, realizada com 108 trabalhadores da saúde de janeiro a maio de 2021, por amostragem não probabilística. Aplicou-se a Depression, Anxiety and Stress Scale para identificar os sintomas de depressão. Os dados foram analisados por meio de frequências absolutas e relativas para variáveis sociodemográficas, relacionadas ao serviço de saúde e ocupação, autopercepção de saúde, fatores relacionados ao risco para COVID-19, histórico clínico e “Sintomas de Depressão”. Foram aplicados testes de associação e estimadas Razões de Prevalência com Intervalo de Confiança de 95%. Resultados: A prevalência de sintomas de depressão foi de 51,9% (IC95% = 43,1%-63,7%), sendo que o nível extremamente severo foi mais frequente (16,7%, IC95% = 8,8%-22,5%), principalmente, entre trabalhadores que não atuam diretamente na assistência (35,7%), comparado aos que assistem os pacientes (12,9%). Destaca-se a prevalência de sintomas de depressão entre os trabalhadores com autopercepção de saúde regular/ruim/muito ruim (88,0%), diagnóstico de transtorno mental (81,2%), uso contínuo de medicamentos (63,0%) e uso de psicotrópicos (69,6%). Conclusão: Os sintomas de depressão foram predominantes entre os trabalhadores da saúde em meio à pandemia, ressaltando-se níveis extremamente severos que ocorreram com maior frequência entre trabalhadores de apoio. Sinaliza-se a necessidade de se direcionar a atenção à saúde mental de trabalhadores da saúde conforme especificidades, principalmente, ocupacionais, a fim de minimizar a ocorrência de sintomas de depressão.
Resumen Introducción: La frecuencia de síntomas de depresión entre profesionales de la salud durante la pandemia de COVID-19 fue alta. Sin embargo, hay poca evidencia que incluya a trabajadores de apoyo, quienes no brindan atención médica directamente. Objetivo: Identificar la prevalencia de la presencia de síntomas de depresión y sus niveles, así como factores asociados, en trabajadores de salud brasileños durante la pandemia de COVID-19. Método: Se trata de una investigación transversal, analítica y cuantitativa, realizada con 108 trabajadores de la salud (de asistencia directa y de apoyo) de enero a mayo de 2021, mediante muestreo no probabilístico. Se aplicó la Escala de Depresión, Ansiedad y Estrés para identificar síntomas de depresión. Los datos fueron analizados mediante frecuencias absolutas y relativas para variables sociodemográficas, relacionadas con el servicio de salud y ocupación, salud autopercibida, factores relacionados con el riesgo de COVID-19, historia clínica y síntomas de depresión. Se aplicaron pruebas de asociación y se estimaron razones de prevalencia con un intervalo de confianza de 95. Resultados: La prevalencia de síntomas depresivos fue del 51.9 % (IC95 % = 43.1 %-63.7 %), siendo más frecuente el nivel extremadamente severo (16.7 %, IC95 % = 8.8 %-22.5 %), principalmente entre los trabajadores que no trabajan directamente en el cuidado (35.7 %), en comparación con los que asisten a pacientes (12.9 %). Destaca la prevalencia de síntomas de depresión entre trabajadores con autopercepción de salud regular/mala/muy mala (88.0 %), diagnóstico de trastorno mental (81.2 %), uso continuo de medicación (63.0 %) y uso de psicofármacos (69.6 %). Conclusión: Los síntomas de depresión fueron predominantes entre trabajadores de salud en medio de la pandemia, destacando niveles extremadamente severos que ocurrieron con mayor frecuencia entre personal de apoyo. Destaca la necesidad de orientar la atención a la salud mental de la población trabajadora del área de la salud según especificidades, principalmente ocupacionales, con el fin de minimizar la aparición de síntomas de depresión.