O estudo objetivou analisar a produção do acesso da população ribeirinha aos serviços de urgência e emergência em Maués, Amazonas, Brasil, tendo como metodologia a abordagem participativa, uso de mapas falantes e análises das narrativas. Destacou-se a importância do agente comunitário de saúde (ACS) e dos mecanismos de atuação em território ribeirinho, como Unidade Básica de Saúde Fluvial e “ambulanchas”. Mas expõe ainda desafios com relação ao transporte sanitário em situações de urgência e emergência e a falta de um profissional de nível superior em território para o atendimento inicial. Além disso, a articulação e a comunicação entre os setores e o processo de referenciamento ainda são deficientes. Assim, é essencial que sejam elaboradas estratégias que integrem os diferentes pontos da Rede, viabilizando essa comunicação e a articulação. E, por meio de encontros com diálogo reflexivo entre a gestão e trabalhadores, sejam pensadas novas estratégias que viabilizem esse acesso.
The study aimed to analyze the riverside population’s access to urgent and emergency services in Maués, Amazonas, Brazil, through the methodology of participatory approach and the analysis of talking maps and narratives. The relevance of the Community Health Agent came was highlighted, as well as the importance of mechanisms to deliver care in the riverside territory, such as the Fluvial Primary Care Unit and launches known as ambulanchas. However, challenges also came to light, like transportation in urgent and emergency situations and lack of a professional with a higher education degree to provide initial care in the territory. In addition, articulation and communication between sectors and the referral process are still deficient. Thus, strategies are needed to integrate the different points of the Healthcare Network, enabling communication and articulation. Moreover, new strategies to promote healthcare access must be developed in meetings between management and workers, grounded on reflective dialogue.
El objetivo del estudio fue analizar la producción del acceso de la población ribereña a los servicios de emergencia en Maués, Amazonas, Brasil. Teniendo como metodología el abordaje participativo, el uso de mapas orales y el análisis de las narrativas. Se subrayó la importancia del Agente Comunitario de Salud y de los mecanismos de actuación en territorio ribereño, como UBS Fluvial y “ambulanchas”. Pero también expone desafíos con relación al transporte sanitario en situaciones de urgencia y emergencia y la falta de un profesional de nivel superior en el territorio para la atención inicial. Además, la articulación y comunicación entre los sectores y el proceso de referencia todavía es deficiente. Por lo tanto, es esencial la elaboración de estrategias que integren los diferentes puntos de la red, viabilizando esa comunicación y articulación. Y que por medio de encuentros con diálogo reflexivo entre la gestión y los trabajadores se piensen nuevas estrategias que viabilicen ese acceso.