This study aimed to investigate the relationship between sociodemographic characteristics, depressive symptomatology, mobile phone ownership, and different uses of WhatsApp among older adults enrolled in primary care clinics in Guarulhos, São Paulo State, Brazil. This is a secondary data analysis, using data collected in the screening of participants to be included in the PROACTIVE cluster randomized trial. Individuals aged ≥ 60 years, registered in primary care clinics in Guarulhos, were assessed for sociodemographic characteristics, depressive symptoms according to the PHQ-9, mobile phone ownership, and use of WhatsApp. We performed multiple logistic regression models to investigate characteristics of the potential users of digital interventions. Of 3,356 older adults screened for depression, 45.7% said they use WhatsApp to receive/send messages. In the subsample that presented depressive symptomatology (n = 1,020), 41.9% stated using WhatsApp. Younger older adults and those with better socioeconomic status used more WhatsApp and were more likely to own a mobile phone. Participants with higher levels of symptoms of depression were less likely to use WhatsApp. Gender, age, schooling level, income, and depressive symptomatology are variables associated with the possession of a cell phone and with the use of WhatsApp by the older adults of the sample. These findings can help to implement digital health programs better suited to disadvantaged populations in Brazil and other low- and middle-income countries through mental telehealth interventions using WhatsApp and mobile health services to the older people.
Este estudo teve como objetivo investigar a relação entre características sociodemográficas, sintomatologia depressiva, posse de telefone celular e diferentes usos do WhatsApp entre idosos cadastrados em unidades básicas de saúde de Guarulhos, São Paulo, Brasil. Trata-se de uma análise de dados secundários com informações coletadas na triagem dos participantes a serem incluídos neste estudo randomizado em cluster PROATIVO. Indivíduos com 60 anos ou mais, cadastrados em unidades básicas de saúde de Guarulhos, foram avaliados quanto a características sociodemográficas, sintomas depressivos, de acordo com o PHQ-9, posse de telefone celular e uso do WhatsApp. Foram utilizados modelos de regressão logística múltipla para investigar as características dos potenciais usuários de intervenções digitais. Dos 3.356 idosos depressivos, 45,7% usavam o WhatsApp para receber/enviar mensagens. Na subamostra que apresentou sintomatologia depressiva (n = 1.020), 41,9% disseram usar o WhatsApp. Adultos mais jovens e com melhor status socioeconômico usavam mais o WhatsApp e eram mais propensos a possuir um telefone celular. Participantes com níveis mais altos de sintomas de depressão eram menos propensos a utilizar o WhatsApp. Sexo, idade, escolaridade, renda e sintomatologia depressiva são variáveis associadas à posse de telefone celular e ao uso do WhatsApp pelos idosos da população estudada. Esses achados podem ajudar a implementar programas de saúde digital mais adequados para populações desfavorecidas no Brasil e em outros países de baixa e média renda, principalmente intervenções de telessaúde mental que utilizem o WhatsApp e serviços móveis de saúde para idosos.
Este estudio tuvo como objetivo determinar la relación entre las características sociodemográficas, los síntomas depresivos, la tenencia de teléfono celular y los diferentes usos de WhatsApp entre los ancianos inscritos en unidades básicas de salud en Guarulhos, São Paulo, Brasil. Este es un análisis de datos secundarios, que recopiló la información del triaje de los participantes a ser incluidos en este estudio aleatorio en un clúster PROACTIVO. Se evaluaron las características sociodemográficas, los síntomas depresivos según el PHQ-9, la tenencia de celular y el uso de WhatsApp de los participantes de 60 años o más, registrados en unidades básicas de salud de Guarulhos. Se utilizaron los modelos de regresión logística múltiple para identificar las características de los potenciales usuarios de las intervenciones digitales. De los 3.356 ancianos deprimidos, el 45,7% utilizaba WhatsApp para recibir/enviar mensajes. En la submuestra que presentó síntomas depresivos (n = 1.020), el 41,9% dijo usar WhatsApp. Los adultos más jóvenes con mejor nivel socioeconómico usaban más WhatsApp y tenían más probabilidades de tener un teléfono celular. Los participantes con niveles más altos de síntomas de depresión tenían menos probabilidades de usar WhatsApp. El sexo, la edad, la educación, la renta y los síntomas depresivos fueron las variables asociadas a la tenencia de celular y al uso de WhatsApp por parte de los ancianos de la población estudiada. Estos hallazgos pueden ayudar a implementar programas de salud digital que sean más adecuados para las poblaciones desfavorecidas en Brasil y en otros países de bajos y medianos ingresos, en particular las intervenciones de telesalud mental que utilizan WhatsApp y servicios de salud móviles para ancianos.