ABSTRACT In this article, the ways in which children attribute meanings to the presence of a male teacher in early childhood education is analyzed. The theoretical-methodological framework articulates new childhood and gender studies, serving as a conceptual basis for an ethnographic study carried out in an early childhood school in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Twenty-five children (7 girls and 18 boys), a female teacher and a male teacher participated in the study. It was identified that the relations established by the teachers were based on gender stereotypes. The female teacher often attributed part of her responsibilities to the male teacher, based on representations of hegemonic masculinity, and causing the children to appropriate these meanings. We conclude that it is not enough to insert men into the teaching of children as a way of producing gender equity policy. In order to combat prejudices based on gender differences, everyone involved must recognize themselves as agents of change.
RESUMEN En este artículo se analizan los modos en que los niños atribuyen significados a la presencia de un docente masculino en la Educación Infantil. El marco teórico-metodológico articula los nuevos estudios de la infancia y los estudios de género, sirviendo como base conceptual para una etnografía realizada en una institución de Educación Infantil en Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Participaron en el estudio 25 niños (7 niñas y 18 niños), una maestra y un maestro. Se identificó que las relaciones vividas por los docentes se basaban en estereotipos de género. La maestra, muchas veces, atribuía parte de sus responsabilidades al maestro, basándose, por lo tanto, en representaciones de la masculinidad hegemónica, haciendo que los niños se apropien de estos significados. Se concluye que no basta insertar hombres en la docencia con niños como forma de producir una política de equidad de género. Para combatir los prejuicios basados en diferencias de género, es necesario que todos/as se reconozcan como agentes de cambio.
RESUMO Neste artigo, analisam-se os modos como as crianças atribuem sentidos à presença de um professor homem na educação infantil. O quadro teórico-metodológico articula os novos estudos da infância e os estudos de gênero, servindo como base conceitual de uma etnografia realizada em uma instituição de educação infantil de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Participaram do estudo 25 crianças (sete meninas e 18 meninos), uma professora e um professor. Identificou-se que as relações vividas pelos docentes se baseavam em estereotipias de gênero. A professora, muitas vezes, atribuía parte de suas responsabilidades ao professor, baseando-se, para tanto, em representações da masculinidade hegemônica, fazendo com que as crianças se apropriassem desses significados. Conclui-se que não basta inserir homens na docência com crianças como forma de produzir uma política de equidade de gênero. Para se combaterem preconceitos baseados em diferenças de gênero, é preciso que todos/as se reconheçam como agentes de mudança.