ABSTRACT Objective: To longitudinally assess domestic violence (DV) during the postpartum period, identifying types, patterns and determinants of DV, according to mothers’ reports in Fortaleza, Brazil. Methods: Data from the Iracema-COVID cohort study interviewed at home mothers who gave birth in the first wave of COVID-19, at 18 and 24 months after birth. Patterns of reported DV were classified as follows: no DV, interrupted DV, started DV and persistent DV. Adjusted multinomial logistic regressions were used to assess factors associated with persistent DV. Results: DV was reported by 19 and 24% of the mothers at 18 and 24 months postpartum, respectively, a 5 percentage points increase. Persistent DV was present in 11% of the households in the period. The most frequent forms of DV were verbal aggression, reported by 17–20% of the mothers at 18 and 24 months, respectively; drunkenness or use of drugs at home, present in 3–5% of the households; physical aggression, reported by 1.2–1.6% of the mothers. Households with two or more forms of DV increased from 2 to 12% in the period. Adjusted factors associated with persistent DV were maternal common mental disorder, family headed by the mother and head of family’s poor schooling. Food insecurity was associated with starting DV. Conclusion: Prevalence of DV was considerably high in the postpartum period. DV prevention policies should rely on improving care to women’s mental health; preventing food insecurity; and fostering the educational level of young people of both sexes. Objective (DV period types Fortaleza Brazil Methods IracemaCOVID Iracema COVID COVID19, COVID19 19, COVID-19 1 follows Results respectively increase 11 aggression 1720 17 20 17–20 35 3 3–5 1216 6 1.2–1.6 12 disorder familys s schooling Conclusion womens women health sexes COVID1 COVID-1 172 17–2 3– 121 1.2–1. COVID- 17– 1.2–1 1.2– 1.2 1.
RESUMO Objetivo: Avaliar a violência doméstica (VD) longitudinalmente no período pós-parto, identificando tipos, padrões e determinantes de VD, segundo relatos de mães em Fortaleza, Brasil. Métodos: O estudo de coorte Iracema-COVID entrevistou em casa mães que pariram na primeira onda de COVID-19, aos 18 e 24 meses após o parto. Os padrões de VD relatados foram classificados da seguinte forma: VD inexistente, VD interrompida, VD iniciada e VD persistente. Regressões logísticas multinomiais brutas e ajustadas com variância robusta foram utilizadas para avaliar os fatores associados à VD persistente. Resultados: A VD foi relatada por 19–24% das mães aos 18 e 24 meses pós-parto, respectivamente, mostrando um aumento de 5 pontos percentuais. Em 11% dos domicílios a VD persistente esteve presente no período. As formas de VD incluíram agressão verbal, relatada por 17–20% das mães; embriaguez ou uso de drogas em casa, presente em 3-5% das residências; agressão física, relatada por 1,2–1,6% das mães. Residências com duas ou mais formas de VD aumentaram de 2 para 12% no período. Fatores de risco ajustados associados à VD persistente foram: transtorno mental comum materno, família chefiada pela mãe e baixa escolaridade do chefe de família. Insegurança alimentar esteve associada à VD iniciada. Conclusão: A prevalência de VD foi consideravelmente alta no período pós-parto. Políticas de prevenção de VD devem se basear em intervenções que visem melhorar a atenção à saúde mental das mulheres; combater a insegurança alimentar; e promover o nível educacional de jovens de ambos os sexos. Objetivo (VD pósparto, pósparto pós parto, parto pós-parto tipos Fortaleza Brasil Métodos IracemaCOVID Iracema COVID COVID19, COVID19 19, 19 COVID-19 1 forma inexistente interrompida Resultados 1924 19–24 respectivamente percentuais 11 verbal 1720 17 20 17–20 35% 35 3 5% 3-5 residências física 1216 6 1,2–1,6 12 materno Conclusão pósparto. mulheres sexos COVID1 COVID-1 192 19–2 172 17–2 3- 121 1,2–1, COVID- 19– 17– 1,2–1 1,2– 1,2 1,