In this essay we elaborate a reflection on some characteristics of (auto)biographical research in education. We did it taking as reference authors who have interpreted the reality of contemporary world. Regarding the impacts of the world of labour, we recover important elements of the performance society and the fatigue society of Byun-Chul Han, especially from the author's central arguments, by highlighting the positivity paradigm of contemporary societies and its consequences in life, whether personally or professionally. We advance in the debate seeking to characterize the contemporary educational scenario, highlighting (auto)biographical research as a unique modality in educational research. As main results in favor of the constitution of the epistemological field of educational research, we highlight the following aspects: a) the importance of theory as an instrument for contextualizing contemporary reality and the educational field; b) the sense of affirmation of life, in a moment of “death of education” or “death of the educator”; c) the therapeutic property of the (auto)biographical genre.

En este ensayo elaboramos una reflexión sobre algunas características de la investigación (auto)biográfica en educación. Lo hicimos tomando como referencia a autores que han interpretado la realidad del mundo contemporáneo. En cuanto a los impactos del mundo del trabajo, recuperamos elementos importantes de la sociedad del rendimiento y la sociedad del cansancio de Byun-Chul Han, especialmente de los argumentos centrales del autor, al resaltar el paradigma de la positividad de las sociedades contemporáneas y sus consecuencias en la vida, ya sea personalmente o profesionalmente. Avanzamos en el debate buscando caracterizar el escenario educativo contemporáneo, destacando la investigación (auto)biográfica como modalidad única en la investigación educativa. Como principales resultados a favor de la constitución del campo epistemológico de la investigación educativa, destacamos los siguientes aspectos: a) la importancia de la teoría como instrumento de contextualización de la realidad contemporánea y del campo educativo; b) el sentido de afirmación de la vida, en un momento de “muerte de la educación” o “muerte del educador”; c) la propiedad terapéutica del género (auto)biográfico.

Neste ensaio elaboramos uma reflexão sobre algumas características da pesquisa (auto)biográfica em educação. Fizemo-lo tomando como referência autores que tem interpretado a realidade do mundo contemporâneo. No que tange aos impactos do mundo do trabalho, recuperamos elementos importantes da sociedade de desempenho e da sociedade do cansaço de Byun-Chul Han, especialmente a partir dos argumentos centrais do autor, ao destacar o paradigma da positividade das sociedades contemporâneas e suas consequências na vida, seja em âmbito pessoal ou profissional. Avançamos no debate buscando caracterizar o cenário educacional contemporâneo dando destaque à pesquisa (auto)biográfica como modalidade singular na pesquisa educacional. Destacamos como principais resultados em favor da constituição do campo epistemológico da pesquisa educacional os seguintes aspectos: a) a importância da teoria como instrumento de contextualização da realidade contemporânea e do campo educacional; b) o sentido de afirmação da vida, em um momento de “morte da educação” ou “morte do educador”; c) a propriedade terapêutica do gênero (auto)biográfico.

O propósito desta discussão consiste em problematizar os modos de representação social da adolescência. A tradição cientifica, especificamente a partir de Erikson (1976), favoreceu a representação social segundo a qual a adolescência é um período de passagem entre a infância e a idade adulta, isto é, um período marcado pela instabilidade, crise e turbulência cuja principal característica manifesta-se pela perda da infância e a entrada no mundo adulto. A problematização aqui apresentada deriva da hipótese de que, quando o universo adolescente adquire status de legitimidade social, que pode ser visto através da mídia e das representações sociais, então a adolescência deixa de ser aquele período de instabilidade e crise; período não familiar cujo único sentido consiste em chegar à fase adulta. A adolescência, uma vez que é representada socialmente em sua própria construção simbólica, não mais poderá ser vista apenas em seu caráter de interface, mas terá legitimado o seu próprio espaço social.

This study aims to discuss the modes of social representation of adolescence. Scientific tradition, especially from Erikson (1976), favored the social representation according to which adolescence is a period of transition between childhood and adulthood, ie, a period marked by instability, crisis and turbulence whose main characteristic is manifested by the loss of childhood and the beginning of adult life. The discussion presented here derives from the assumption that, when the adolescent universe acquires social status of legitimacy, which can be seen through the media and social representation, then adolescence is no longer that period of instability and crisis; unfamiliar period which only sense is to reach adulthood. Adolescence, as it is represented in its own socially symbolic construction, can no longer be seen only as an interface, but has legitimated its own social space.

O propósito desta discussão consiste em problematizar os modos de representação social da adolescência. A tradição cientifica, especificamente a partir de Erikson (1976), favoreceu a representação social segundo a qual a adolescência é um período de passagem entre a infância e a idade adulta, isto é, um período marcado pela instabilidade, crise e turbulência cuja principal característica manifesta-se pela perda da infância e a entrada no mundo adulto. A problematização aqui apresentada deriva da hipótese de que, quando o universo adolescente adquire status de legitimidade social, que pode ser visto através da mídia e das representações sociais, então a adolescência deixa de ser aquele período de instabilidade e crise; período não familiar cujo único sentido consiste em chegar à fase adulta. A adolescência, uma vez que é representada socialmente em sua própria construção simbólica, não mais poderá ser vista apenas em seu caráter de interface, mas terá legitimado o seu próprio espaço social.

This study aims to discuss the modes of social representation of adolescence. Scientific tradition, especially from Erikson (1976), favored the social representation according to which adolescence is a period of transition between childhood and adulthood, ie, a period marked by instability, crisis and turbulence whose main characteristic is manifested by the loss of childhood and the beginning of adult life. The discussion presented here derives from the assumption that, when the adolescent universe acquires social status of legitimacy, which can be seen through the media and social representation, then adolescence is no longer that period of instability and crisis; unfamiliar period which only sense is to reach adulthood. Adolescence, as it is represented in its own socially symbolic construction, can no longer be seen only as an interface, but has legitimated its own social space.