Objetivo Considerando a busca por atividades de aventura como forma de melhoria da qualidade de vida, o presente trabalho analisou a percepção de algumas dimensões dessa categoria entre praticantes de vôo livre. Metodologia Foi aplicado um questionário em 30 praticantes de asa-delta e parapente brasileiros para identificar aspectos como atividade física, comportamento preventivo, nutrição, controle do estresse e relações sociais. Resultados Comparado com resultados encontrados em outros esportes de aventura, os voadores adotam comportamento competitivo e de risco, não demonstrando bons resultados em relação a relacionamentos afetivos e exercícios físicos. Por outro lado, são bem sucedidos financeiramente e estão mais habituados ao estresse. Mesmo não possuindo muito condicionamento físico, praticam o vôo graças ao conhecimento técnico e à tecnologia, usando as tensões nesse esporte como uma forma de treinar seu controle do estresse em situações de risco. Conclusões Do ponto de vista da saúde mental, as atividades de lazer são recomendadas como válvula de escape ao estresse. No grupo estudado, se foi além: sua tolerância ao estresse gerado por situações de risco no esporte torna essas pessoas cada vez mais insensíveis à pressão da vida profissional.
Objective Considering the search for adventure activities as a form of improving life quality, the present paper aimed at analyzing the perception of some dimensions of that category among hang-gliding apprentices. Methods A questionnaire was applied to 30 brasilians hang-gliding and paragliding apprentices in order to identify aspects such as, physical activity, preventive behavior, nutrition, stress control and social relationships. Results Comparing results with the ones found in other adventure sports, it was observed that flyers adopt a competitive and risky behavior, not showing good results in relation to affectionate relationships and physical exercises. On the other hand, all of them are considered as wealthy and more used to dealing with stress. Even not possessing good physical conditioning, individuals practice flight just due to their technical knowledge and the dominium of technology Thus, apprentices use those sport tensions as a form of training the stress control in risky situations. Conclusions Regarding mental health, activities of active leisure are highly recommended as an escape valve to stress. The group studied showed that besides increasing the tolerance to stress, generated by risky situations, individuals went beyond, once it was observed that the risks of such sport have turned the individuals into more and more insensitive to the professional life pressure.
Objetivo Considerando las actividades de aventura como una forma de mejorar la calidad de vida, este trabajo analizó la percepción de algunas dimensiones de esa categoría entre practicantes de vuelo libre. Métodos Se aplicó en Brasil un cuestionario a 30 practicantes de ala delta y parapente para identificar aspectos como actividad física, comportamiento preventivo, nutrición, control del estrés y relaciones sociales. Resultados Comparado a los resultados encontrados en otros deportes de aventura, los voladores adoptan comportamiento competitivo y de riesgo, pero no tienen buenas relaciones afectivas ni ejercicio físico. Sin embargo, son exitosos financieramente y están más habituados al estrés. Incluso, sin contar con suficiente acondicionamiento físico, practican el vuelo gracias al conocimiento técnico y a la tecnología, utilizando las tensiones en ese deporte como una forma de entrenar su control de estrés en situaciones de riesgo. Conclusiones Desde el punto de vista de la salud mental, las actividades de ocio activo son recomendadas como válvula de escape al estrés. En el grupo estudiado se fue más allá: su tolerancia al estrés generado por situaciones de riesgo en el deporte vuelve esas personas cada vez más insensibles a la presión de la vida profesional.