ABSTRACT Objective: To assess the impact of the COVID-19 pandemic on the epidemiology and clinical outcomes of open fractures considering the periods before and during the pandemic. Methods: An observational and retrospective study, which included patients aged over 18 years, admitted to the Orthopedics and Traumatology Ward of Hospital São Paulo, of the Federal University of São Paulo (UNIFESP). Data was collected in two moments: pre-pandemic (March 1, 2019, to February 29, 2020) and during the pandemic (March 1, 2020, to February 28, 2021). Results: In total, 183 patients were evaluated with a mean age of 36 years ± 14 years. In the pre-pandemic period, 94 patients underwent surgery, 81 men (85.37%) and 13 women (14.2%), with a mean age of 36 ± 3 years. During the pandemic period, 89 patients were subjected to surgery, 77 men (86.6%) and 12 women (13.4%), with a mean age of 38 ± 3 years. Conclusion: During the pandemic, open fractures were still more common in men. Regarding hospital indicators, the prevalence of infections in the surgical wound and the length of stay of patients with open fractures increased, however, with little significance. Fractures classified as Gustilo IIIA were the most common, while the most common according to the AO classification were 33, 34, 42, 43, 2R3, and 2R3 + 2U2. The frequency of run overs during the pandemic decreased. However, firearm projectile injuries and falls and occupational injuries increased. Level of Evidence III, Retrospective Comparative Study. Objective COVID19 COVID 19 COVID-1 Methods study 1 UNIFESP. UNIFESP . (UNIFESP) moments prepandemic pre March 2019 29 2020 28 2021. 2021 2021) Results total period 9 surgery 8 85.37% 8537 85 37 (85.37% 14.2%, 142 14.2% , 2 (14.2%) 7 86.6% 866 86 6 (86.6% 13.4%, 134 13.4% 4 (13.4%) Conclusion indicators increased however significance 33 34 42 43 R 2R 2U2 U decreased However III Study COVID1 COVID- (UNIFESP 201 202 85.37 853 (85.37 14.2 (14.2% 86.6 (86.6 13.4 (13.4% 2U 20 85.3 (85.3 14. (14.2 86. (86. 13. (13.4 85. (85. (14. (86 (13. (85 (14 (8 (13 (1 (
RESUMO Objetivo: Avaliar o impacto da COVID-19 na epidemiologia e nos desfechos clínicos das fraturas expostas considerando os períodos antes e durante a pandemia. Métodos: Estudo observacional e retrospectivo que incluiu pacientes maiores de 18 anos, internados na Enfermaria de Ortopedia e Traumatologia do Hospital São Paulo, da Universidade Federal de São Paulo. Os dados foram coletados em dois momentos - antes (março de 2019 a fevereiro de 2020) e durante a pandemia (março de 2020 a fevereiro de 2021) -, por meio da análise de prontuários eletrônicos de todos os registros hospitalares dessa instituição. Resultados: No total, foram avaliados 183 pacientes com média de idade de 36 ± 14 anos. No período pré-pandêmico, foram operados 94 pacientes, sendo 81 homens (85,37%) e 13 mulheres (14,2%), com média de idade de 36 ± 3 anos. Já ao longo do período pandêmico, foram operados 89 pacientes, sendo 77 homens (86,6%) e 12 mulheres (13,4%), com média de idade de 38 ± 3 anos. Conclusão: Durante a pandemia, a ocorrência de fraturas expostas se manteve com maior frequência em indivíduos do sexo masculino. Quanto aos indicadores hospitalares, houve aumento da prevalência de infecções na ferida operatória, assim como do tempo de internação dos pacientes, todavia, com pouca significância. Foram mais frequentes as fraturas classificadas como Gustilo IIIA e, pela classificação AO, as fraturas 33, 34, 42, 43, 2R3 e 2R3 + 2U2. Notamos redução da frequência de atropelamentos durante a pandemia e aumento dos casos de ferimentos por projétil de arma de fogo, quedas e acidentes ocupacionais. Nível de Evidência III, Estudo Retrospectivo Comparativo. Objetivo COVID19 COVID 19 COVID-1 Métodos 1 anos Paulo março 201 202 2021 , instituição Resultados total prépandêmico, prépandêmico pré pandêmico pré-pandêmico 9 8 85,37% 8537 85 37 (85,37% 14,2%, 142 14,2% 2 (14,2%) 7 86,6% 866 86 6 (86,6% 13,4%, 134 13,4% 4 (13,4%) Conclusão masculino operatória todavia significância AO 33 34 42 43 R 2R 2U2 U fogo ocupacionais III Comparativo COVID1 COVID- 20 85,37 853 (85,37 14,2 (14,2% 86,6 (86,6 13,4 (13,4% 2U 85,3 (85,3 14, (14,2 86, (86, 13, (13,4 85, (85, (14, (86 (13, (85 (14 (8 (13 (1 (