Entre académicos, la violencia sexual sucede por lo general en la “novatadas”, eventos deportivos y confraternizaciones promovidas por asociaciones estudiantiles. El objetivo de este estudio fue investigar cómo representantes de asociaciones deportivas y centros académicos comprenden, identifican y enfrentan la violencia sexual en el ambiente universitario. Fueron entrevistados 38 representantes de esas agremiaciones que respondieron preguntas disparadoras sobre las prácticas de violencia sexual en la universidad. La importunación sexual física en el contexto de fiestas fue la violencia más relatada y la violación la menos mencionada. La mayoría recurriría a los coordinadores de cursos para informar casos de violencia sexual y pocos conocían caminos oficiales de denuncias y servicios especializados. A pesar de algunas iniciativas puntuales, las actividades organizadas por asociaciones estudiantiles podrían ayudar a cohibir la violencia sexual en la universidad, si fueran amparadas y coordinadas institucionalmente por una política universitaria de combate a la violencia sexual y de género.
Sexual violence among students occurs generally during “pranks”, sport events and social gatherings promoted by student associations. The aim of this study was to investigate how representatives of university athletics associations and academic centers understand, identify and deal with sexual violence at university. We interviewed 38 representatives, who answered trigger questions about sexual violence at university. Physical sexual harassment at parties was the most commonly reported form of violence, while rape was the least mentioned form. Most victims resorted to course coordinators to report cases of sexual violence, with few being aware of the official reporting channels and specialized services. While there are some ad-hoc initiatives, activities organized by student associations could help to curb sexual violence if supported and institutionally coordinated via a university policy to combat sexual and gender-based violence.
Entre acadêmicos, a violência sexual acontece geralmente nos “trotes”, eventos esportivos e confraternizações promovidas por associações estudantis. O objetivo deste estudo foi investigar como representantes de atléticas universitárias e centros acadêmicos compreendem, identificam e lidam com a violência sexual no ambiente universitário. Foram entrevistados 38 representantes dessas agremiações, que responderam a perguntas disparadoras a respeito de práticas de violência sexual na universidade. A importunação sexual física no contexto de festas foi a violência mais relatada, e o estupro, a menos mencionada. A maioria recorria aos coordenadores de curso para reportar casos de violência sexual, e poucos conheciam caminhos oficiais de denúncias e serviços especializados. Iniciativas pontuais para o enfrentamento da violência sexual foram tomadas por algumas associações estudantis. Contudo, tais estratégias poderiam ser mais efetivas se fossem amparadas e coordenadas institucionalmente por uma política universitária de combate à violência sexual e de gênero.