Resumo: Trata-se de como municípios respondem à avaliação nacional e que uso fazem da ferramenta avaliação em suas redes. Baseia-se em estudo realizado em 10 redes escolares municipais sul-mato-grossenses com destaque no Ideb. Foram identificadas duas principais estratégias municipais: (1) incorporação seletiva e com procedimentos de adaptação e gradação das medidas nacionais, expressando forma peculiar de colaboração com a União; (2) construção incipiente de ferramentas municipais de avaliação, para atender peculiaridades e preservar autonomia municipal. No geral, o uso da avaliação está orientado para a regulação, a indução e, raramente, para as funções diagnóstica, formativa ou de prestação de contas pública.
Abstract : In this text we discuss how local authorities respond to the national evaluation exam and how this evaluation tool is used in their school systems. The data discussed is based on studies carried out in ten municipal school systems from the State of Mato Grosso do Sul whose results, as shown by the Ideb (Education Index), are high. Two main municipal strategies were identified: (1) selective incorporation along with the use of adaptation and gradation procedures of national measures, expressing a special form of collaboration with the Union; (2) incipient construction of municipal tools for evaluation, as a means to answer for peculiarities and to preserve municipal autonomy. In general, the use of the evaluation tool is orientated towards regulation, induction, and rarely for diagnostics and formative purposes or for public accountability.
Résumé : Il s'agit de la façon dont les municipalités réagissent à l'évaluation nationale de l'éducation dans leurs réseaux. On part d'une étude menée autour des dix établissements scolaires au Sud de l'état de Mato Grosso ayant eu le prix d'excellence (Ideb). Deux stratégies municipales y ont été identifiées: (1) l'incorporation sélective et des procédures d'adaptation et de classement des mesures nationales exprimant une forme particulière de collaboration avec l'État; (2) la construction naissante d'outils d'évaluation municipaux pour répondre aux particularités et préserver l'autonomie des municipalités. Dans l'ensemble, l'utilisation de l'évaluation est axée sur la régulation, l'induction et rarement sur les fonctions de dignostic, de formation ou de reddition de comptes.