ABSTRACT Self-regulation (SR) and Self-compassion (SC) emerge as effective psychological resources for promoting health. Objective: To describe health-promoting and risk-taking behaviors of university students in Chile and establish their relationship with SR and SC. Materials and Methods: Cross-sectional descriptive correlational study. A sample of Chilean undergraduate students (n=544) responded to a health questionnaire and the Short Self-Regulation Questionnaire and Self-Compassion Scale. Results: Low frequency of health-promoting behaviors and presence of risk-taking behaviors such as tobacco use (22.6%), drug use (41.3%) and problematic alcohol use (20.3%) were observed. SR impulse control was associated with a higher probability of healthy eating behavior (OR=1.56; CI 95%: 1.12-2.19; p <0.01) and better sleep quality (OR=1,7; CI: 1.24-2.38; p <0.01). Mindfulness, a component of SC, was associated with less regular physical activity (OR=0.69; CI: 0.49-0.95; p <0.05) and lower consumption of non-prescription drugs (OR=0.54; CI: 0.32-0.91; p <0.05), and self-judgment was related to a higher consumption of non-prescription drugs (OR=1.83; CI: 1.03-3.28; p <0.05). Conclusion: Impulse control influences both eating and sleep regulation, which are domains that tend to be altered among university students. SC is related to a lower probability of consuming non-prescription drugs. Both SR and SC emerge as potentially useful resources for promoting healthy habits and preventing risk behaviors.
RESUMEN La Autorregulación (AR) y la Autocompasión (AC) emergen como recursos psicológicos efectivos para la promoción de salud. Objetivo: Describir conductas promotoras de salud y conductas de riesgo de universitarios en Chile y establecer su asociación con la AR y AC. Material y Método: Estudio de carácter correlacional descriptivo, de corte transversal. Una muestra de estudiantes universitarios chilenos de pregrado (n=544) respondió un cuestionario sobre conductas de salud y de riesgo, y las escalas Short Self-Regulation Questionnaire y Self-Compassion Scale. Resultados: Se observó baja frecuencia de conductas promotoras de salud y presencia de conductas de riesgo como consumo de tabaco (22,6%), de drogas (41,3%) y consumo problemático de alcohol (20,3%). El control de impulsos de la AR se asoció a mayor probabilidad de conducta alimentaria saludable (OR=1,56; IC 95%: 1,12-2,19; p< 0,01) y mejor calidad de sueño (OR=1,7; IC: 1,24-2,38; p<0,01). El mindfulness, componente de la AC, se asoció a menor actividad física regular (OR=0,69; IC:0,49-0,95; p<0,05) y menor consumo de medicamentos sin prescripción (OR=0,54; IC:0,32-0,91; p<0,05), y el autojuicio a mayor consumo de medicamentos sin prescripción (OR=1,83; IC: 1,03-3,28; p< 0,05). Conclusión: El control de impulsos se asocia a la regulación de la alimentación y sueño, ambos dominios alterados en la etapa universitaria; la AC se relaciona con menor probabilidad de consumo de medicamentos sin prescripción. Tanto la AR como la SC emergen como recursos potencialmente útiles hacia la promoción de hábitos saludables y prevención de conductas de riesgo para la salud.
RESUMO A Autorregulação (AR) e a Autocompaixão (AC) surgem como recursos psicológicos eficazes para a promoção da saúde. Objetivo: Descrever os comportamentos promotores da saúde e os comportamentos de risco de estudantes universitários no Chile e estabelecer sua relação com o AR e AC. Materiais e Método: Estudo correlacional descritivo transversal. Uma amostra de estudantes universitários chilenos (n = 544) respondeu a um questionário sobre saúde e aos Self-Regulation Questionnaire e Self-Compassion Scale. Resultados: Observou-se baixa frequência de comportamentos promotores de saúde e presença de comportamentos de risco como o consumo de tabaco (22,6%), uso de drogas (41,3%) e uso problemático de álcool (20,3%). O controle do impulso da AR foi associado a uma maior probabilidade de comportamento alimentar saudável (OR = 1,56; IC 95%: 1,12-2,19; p <0,01) e melhor qualidade do sono (OR = 1,7; IC: 1,24-2,38; p < 0,01). O componente mindfulness da AC foi associado a menor atividade física regular (OR = 0,69; IC: 0,49-0,95; p <0,05) e menor consumo de medicamentos não prescritos (OR = 0,54; IC: 0,32-0,91; p <0,05), e o autojulgamento foi relacionado a um maior consumo de medicamentos não controlados (OR=1,83; IC: 1,03-3,28; p <0,05). Conclusão: O controle dos impulsos influencia a regulação da alimentação e do sono, que são domínios que tendem a ser alterados na fase universitária. A AC está relacionada a uma menor probabilidade de consumir medicamentos sem receita médica. Tanto a AR como a AC surgem como recursos potencialmente úteis para a promoção de hábitos saudáveis e prevenção de comportamentos de risco para a saúde.