Resumo: Introdução: A depuração de lactato e o volume urinário são afetados durante a sepse grave e choque séptico. A persistência destas condições estam associadas ao aumento da mortalidade. Neste estudo, ambos factores se combinaram para determinar a mortalidade entre os pacientes. Metodo: Coorte de conveniência. Foram estudados 31 pacientes com diagnóstico de sepse grave e choque séptico no período de março a setembro de 2014, em uma unidade de terapia intensiva particular do nordeste do México. Análise dos dados: Se classificaram os pacientes que depuraram lactato > 10% em 6 horas, e os que depuraram lactato < 10% em 6 horas. Posteriormente, se utilizou ANOVA para comparar esses grupos e determinar se existe diferença entre eles com as seguintes variáveis: IMC, APACHE II, SOFA, lactato sérico (basal, 6, 12 e 24 horas), volume urinário (6, 12 e 24 horas) e creatinina sérica (basal e 24 horas). A amostra também classificou os pacientes com oligúria (volume urinário < 0.5 mL/kg/h) e diurese normal; e uitilizou o mesmo procedimento ANOVA para comparar os grupos. Foi calculado o risco relativo para a mortalidade associada com a depuração do lactato e do volumem urinário. Resultados: A amostra dividida por grupos de depuração de lactato, existiram diferenças significativas na idade (p = 0.038), IMC (p = 0.0135), lactato sérico em 6 horas (p = 0.029) e diurese em 6 horas (p = 0.01). O Odds Ratio (OR) para mortalidade daqueles que não depuraram lactato > 10% em 6 horas foi de 1.23 (IC 95% 0.70-2.16). Ao dividir a amostra em grupos de volume urinário, existiram diferenças significativas no APACHE II (p = 0.001), IMC (p = 0.001), lactato basal, 6, 12 e 24 horas (p = 0.02, 0.002, 0.007, < 0.001, respectivamente), a diurese 6, 12 e 24 horas (p = 0.009, < 0.001, < 0.001, respectivamente), mortalidade (p = 0.02). O OR para mortalidade foi de 1.65 (IC 95% 1.05-2.58). Conclusões: A depuração de lactato e o volumem urinário podem ser marcadores de mortalidade na sepse grave e choque séptico.
Abstract: Background: Lactate clearance and urinary output are affected during severe sepsis and septic shock. Persistence of these conditions is associated with increased mortality. In this study both factors are combined to determine mortality in patients. Methods: A convenience cohort was studied and 31 patients with severe sepsis and septic shock were included from March to September 2014 from a private intensive care unit from northeast Mexico. Data analysis: Patients were classified in two groups, those who had >10% lactate clearance in 6 hours and those who cleared <10% lactate in 6 hours. We calculated ANOVA to compare both groups and determine if there were significant differences in BMI, APACHE II, SOFA, serum lactate (basal, at 6, 12 and 24 hours), urine output (in 6, 12 and 24 hours) and serum creatinine (basal and at 24 hours). The patients were also classified by urine output, a group of oliguria (urine output <0.5 mL/Kg/h) and a group with normal diuresis, ANOVA formula was used likewise to compare these groups. Relative risk was calculated for mortality associated to lactate clearance and urine output. Results: On the lactate clearance groups, there was significant differences on age (p = 0.038), BMI (p = 0.0135), serum lactate clearance at 6 hours (p = 0.029) and urine output in 6 hours (p = 0.01). Mortality Odds Ratio (OR) for patients who do not clear >10% of lactate in 6 hours is 1.23 (CI 95% 0.70-2.16). When patients were classified by urine output, we found significant differences in APACHE II (p = 0.001), BMI (p = 0.001), basal serum lactate, at 6, 12 and 24 hours (p = 0.02, 0.002, 0.007, <0.001 respectively), urine output in 6, 12 and 24 hours (p = 0.009, < 0.001, < 0.001 respectively), and mortality (p = 0.02). Mortality OR was 1.65 (CI 95% 1.05-2.58). Conclusions: Lactate clearance and urinary output may be used as mortality makers in severe sepsis and septic shock.
Resumen: Introducción: La depuración del lactato y el gasto urinario se ven afectados durante la sepsis severa y choque séptico. La persistencia de estas condiciones se asocia a mayor mortalidad. En este estudio se combinan ambos factores para determinar la mortalidad entre los pacientes. Métodos: Se estudió una cohorte por conveniencia donde se incluyeron 31 pacientes con diagnóstico de sepsis severa y choque séptico de marzo a septiembre de 2014 en una unidad de terapia intensiva privada del noreste de México. Análisis de los datos: Se clasificó a los pacientes en aquellos que depuran lactato > 10% en seis horas y los que depuran lactato < 10% en seis horas. Posteriormente se utilizó ANOVA para comparar estos grupos y determinar si existe diferencia entre ellos con las siguientes variables: índice de masa corporal (IMC), APACHE II, SOFA, lactato sérico (basal, 6, 12 y 24 horas), gasto urinario (6, 12 y 24 horas) y creatinina sérica (basal y 24 horas). La muestra también se clasificó en pacientes con oliguria (gasto urinario < 0.5 mL/Kg/h) y diuresis normal; y se utilizó el mismo procedimiento de ANOVA para comparar estos grupos. Se calculó el riesgo relativo para la mortalidad asociada a la depuración del lactato y el gasto urinario. Resultados: En la muestra dividida por grupos de depuración de lactato, hubo diferencias significativas en edad (p = 0.038), IMC (p = 0.0135), lactato sérico a las seis horas (p = 0.029) y diuresis a las seis horas (p = 0.01). El odds ratio (OR) para mortalidad de quienes no depuran lactato > 10% en seis horas fue de 1.23 (IC 95% 0.70-2.16). Al dividir la muestra en grupos de gasto urinario, hubo diferencias significativas en APACHE II (p = 0.001), IMC (p = 0.001), lactato basal, 6, 12 y 24 horas (p = 0.02, 0.002, 0.007, < 0.001, respectivamente), diuresis 6, 12 y 24 horas (p = 0.009, < 0.001, < 0.001, respectivamente), mortalidad (p = 0.02). El OR para mortalidad fue de 1.65 (IC 95% 1.05-2.58). Conclusiones: La depuración del lactato y el gasto urinario pueden ser marcadores de mortalidad en sepsis severa y choque séptico.