Resumen: Los debates sobre la escala geográfica han cambiado radicalmente la forma de la geografía humana anglófona en las tres últimas décadas. A la cabeza de la discusión hay dos grupos de preguntas de mayor importancia: ¿cuál es el estado ontológico de la escala?, y ¿cómo las maneras como imaginamos que el mundo está escalado afectan nuestro comportamiento en él? Estas preguntas revisten especial importancia en el contexto de los argumentos sobre el carácter de la globalización, en las que ocupa un lugar central la consideración sobre la relación cambiante entre distintas escalas; por ejemplo, la globalización se ha considerado de manera variable la representación de un debilitamiento de la soberanía nacional, la deslocalización de la vida social, entre otros. En este artículo, esbozo algunos de los principales elementos de estos debates.

Abstract: Debates about geographical scale have dramatically shaped anglophonic human geography in the past three decades. Two principal sets of questions have been at the forefront of discussion: what is the ontological status of scale?; and how do the ways in which we imagine that the world is scaled geographically affect how we behave in it? These questions have been especially significant in the context of arguments over the nature of globalization, where the changing relationship between different scales is a central consideration - for instance, globalization has variously been viewed as representing an undermining of national sovereignty, the delocalization of social life, and so forth. In this paper, then, I outline some of the main elements of these debates.

Resumo: Os debates sobre a escala geográfica têm modelado dramaticamente a geografia humana anglófona nas ultimas três décadas. Dois conjuntos principais de questões têm estado na vanguarda da discussão: qual é o status ontológico da escala? E como as maneiras como imaginamos o mundo é escalado determinam nosso comportamento nele? Essas questões têm sido especialmente significativas no contexto dos argumentos sobre a natureza da globalização, onde a relação mutante entre as diferentes escalas é uma reflexão central. Por exemplo, a globalização tem sido amplamente vista como representando uma diminuição da soberania nacional, da deslocalização da vida social, e assim por diante. Nesse artigo, então, esboço alguns dos principais elementos desses debates.

Resumo O artigo compara os caminhos percorridos pelas duas maiores empresas de máquinas de engenharia do mundo, a japonesa Komatsu e a americana Caterpillar para se tornarem “atores globais”. É investigada a forma como ambas as empresas gerenciavam ativamente as questões geográficas à medida que cresciam. Como “irmãos em guerra”, elas não apenas competiam entre si, mas, ao longo do processo, acabaram por moldar a forma organizacional uma da outra enquanto construíam ativamente a escala global de sua própria existência - sua globalização, em outras palavras, não era um dado, mas teve de ser construída proativamente. Tanto o Estado quanto o trabalho organizado desempenharam papéis significativos no desenho das evoluções geográficas de ambas as empresas.

Abstract We detail how the world’s two largest engineering machinery firms, Japan’s Komatsu and the US’s Caterpillar, actively managed geographical concerns to become global actors. We argue that their globalization was not a teleological given but had to be proactively made. Both the state and organized labor played significant roles in shaping their geographical evolutions, as did their efforts to outmaneuver each other spatially. Their globalization, then, was part of a broader spatial politics under capitalism.