O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar a frequência de sintomas depressivos, relação entre as variáveis sociodemográficas e o estilo de vida na população frequentadora dos Centros de Convivência da Terceira Idade. A amostra foi composta por 75 idosas (> 60 anos), matriculadas e frequentadoras ativas (mínimo três dias semanais) do Centro de Convivência da Terceira Idade, do bairro Maria Ortiz, do Município de Vitória/ES. Após a aplicação do questionário de identificação da sintomatologia depressiva as idosas foram distribuídas em dois grupos: com (28 idosas) e sem (47 idosas) sintomas depressivos. Foram analisados o perfil sócio demográfico, parâmetros antropométricos e estilo de vida. Após a análise da Escala Geriátrica de Depressão, 28 (37%) idosas apresentaram (p<0,01) sintomas depressivos (8 ± 3 pontos) e 47 (63%) não apresentaram sintomas (2 ± 2 pontos). Não foram encontradas diferenças estatísticas (p>0,05) entre os grupos entre os parâmetros antropométricos. Diferenças significativas (p<0,05) foram encontrados na classificação do estilo de vida, tendo maior prevalência do estilo regular (50%) no grupo sintomático em relação ao grupo assintomático, destacando 53% de muito bom. Foi encontrado correlação negativa (p<0,0001; r²:0,5779) entre os scores de sintomatologia depressiva e estilo de vida, indicando menor apresentação de sintomas com proporcional melhora no estilo de vida. Os resultados encontrados nesse estudo sugerem que idosas com estilo de vida desfavorável apresentam maior sintomatologia depressiva.
It was our objective to evaluate the frequency of depressive symptoms, the relationship between sociodemographic variables and lifestyle in the population attending the Third Age Cohabitation Centers. The sample consisted of 75 elderly women (> 60 years old), enrolled and active members (minimum three days a week) of the Third Age Living Center in the Maria Ortiz neighborhood of the city of Vitória / ES. After applying the questionnaire to identify the depressive symptomatology, the elderly were divided into two groups: with (n: 28) and without (n: 47) depressive symptoms. The socio demographic profile, anthropometric and lifestyle parameters were analyzed. After the analysis of the geriatric depression scale, 28 (37%) elderly had depressive symptoms (8 ± 3 points) and 47 (63%) had no symptoms (2 ± 2 points). No statistical differences (p>0.05) were found between the groups among the anthropometric parameters. Significant differences (p <0.05) were found in the classification of lifestyle, with a higher prevalence of regular style (50%) in the symptomatic group in relation to the asymptomatic group, with 53% being very good. A negative correlation (p<0.0001; r²:0.5779) was found between the scores of depressive symptomatology and lifestyle, indicating a lower presentation of symptoms with proportional improvement in lifestyle. The results found in this study suggest that elderly women with an unfavorable lifestyle present greater depressive symptomatology.