Urgent and emergency care are common happenings in ENT practice and most carry low morbidity and mortality. There are but few studies that address the epidemiology of these situations. OBJECTIVE: To evaluate the epidemiological characteristics of care in the emergency department of otorhinolaryngology at a high complexity hospital. METHOD: Epidemiological, cross-sectional study, retrospective with data collection carried out from medical records from the emergency department of otorhinolaryngology of a high complexity hospital in São Paulo, for a period of 12 months. Data collected: age, gender, clinical diagnosis and management. The cases were divided by subspecialty: otology, rhinology, pharyngolaryngeal-stomatology and head and neck surgery. We evaluated the level of urgency/emergency, etiology and monthly distribution of visits. RESULTS: 17,503 medical records were obtained; 1,863 were excluded. Of the 15,640 cases included, the average age was 36.3 years. 9,818 (62.77%) corresponded to cases considered as emergency/urgency. Among the urgency/emergency cases, 6,422 (65.41%) were diagnosed in the ear and among the 10 most prevalent diagnostics, 7 were in the subspecialty of otology. CONCLUSION: Among the patients seen in the emergency department of otolaryngology evaluated in this study, 62.77% corresponded to cases of urgency/emergency, predominantly in the otology subspecialty.
As urgências/emergências em Otorrinolaringologia são desordens comuns e de baixa morbimortalidade, em sua maioria. Existem poucos estudos que abordam a epidemiologia desses atendimentos. OBJETIVO: Avaliar as características epidemiológicas dos atendimentos em pronto-socorro de Otorrinolaringologia em um hospital de alta complexidade no período de 12 meses. MÉTODO: Estudo epidemiológico, tipo corte transversal, retrospectivo com coleta de dados realizada a partir das fichas de atendimento do pronto-socorro de Otorrinolaringologia de um hospital de alta complexidade do estado de São Paulo, pelo período de 12 meses. Foram levantados os dados: idade, sexo, diagnóstico clínico e conduta. Os atendimentos foram divididos em subespecialidades: otologia, rinologia, faringolaringoestomatologia e cirurgia de cabeça e pescoço. Nível de urgência/emergência, etiologia e distribuição mensal dos atendimentos foram avaliados. RESULTADOS: Obtidas 17.503 fichas de atendimento, foram excluídas 1.863. Das 15.640 fichas incluídas, a média de idade foi 36,3 anos. 9.818 (62,77%) corresponderam a atendimentos considerados como urgência/emergência. Entre os atendimentos urgência/emergência, 6.422 (65,41%) foram por diagnósticos em otologia e entre os 10 diagnósticos mais prevalentes, sete foram da subespecialidade de otologia. CONCLUSÃO: Dentre os atendimentos em pronto-socorro de Otorrinolaringologia avaliados, 62,77% correspondem a casos de urgência/emergência, com predomínio na subespecialidade de otologia.