Resumo: No atual contexto de questionamento radical da categoria de 'humano', um setor de produção visual contemporânea investiga as formas pelas quais as subjetividades de gênero tomam forma não apenas em relação aos ambientes culturais humanos, mas também às geografias materiais, naturais e inanimadas. Focalizando o caso da artista argentina Nicola Costantino (Rosario, 1964), proponho que, ao recuperar superfícies corporais sensuais, táteis e emocionalmente carregadas, seu trabalho Peletería Humana (1996-2003) negocia articulações hegemônicas de sexualidade e gênero e histórias comunitárias de violência, enquanto revisa o imaginário simbólico nacional para explorar e delimitar novas corporalidades e subjetividades potenciais em torno do feminino, do queer e dos vivos.
Abstract: In today’s context of radical questioning of the category of the ‘human’, a sector of contemporary visual arts investigates the ways in which gendered subjects take shape not only in relation to human cultural environments but also to material, natural and inanimate geographies. Focusing on the case of Argentine artist Nicola Costantino (Rosario, 1964), I propose that through the recovery of sensual, tactile and affectively charged bodily surfaces, her artwork Peletería humana (1996-2003) negotiates hegemonic articulations of gender and sexuality and communal histories of violence while revisiting national symbolic imaginaries in order to explore new potential subjectivities and bodily configurations regarding the feminine, the queer and the living.
Resumen: En el contexto actual de cuestionamiento radical de la categoría de lo ‘humano’, un sector de la producción visual contemporánea investiga los modos en que las subjetividades de género toman forma no sólo en relación con entornos culturales humanos, sino también a geografías materiales, naturales e inanimadas. Enfocándome en el caso de la artista argentina Nicola Costantino (Rosario, 1964), propongo que mediante la recuperación de superficies corporales sensuales, táctiles y afectivamente cargadas, su obra Peletería humana (1996-2003) negocia articulaciones hegemónicas de la sexualidad y el género e historias comunales de violencia, al tiempo que revisita imaginarios simbólicos nacionales para explorar y delimitar nuevas corporalidades y subjetividades potenciales en torno tanto a lo femenino como a lo queer y lo viviente.