ABSTRACT This essay deals with fitness applications which, autonomously, prescribe physical exercise and some possible repercussions for Physical Education, approaching what we call “protocolization of body practices”. Considering the characteristics of the technology in question, we have listed three points of reflexion for Physical Education professionals: to not restrict the subject to variables, to not subordinate to pre-established standards, and, finally, to recognize the importance of social interaction. Therefore, the machine is responsible for articulating a set of variables whereas the professionals are responsible for developing eminently ‘human’ skills.
RESUMO Neste ensaio, tratamos de aplicativos fitness que, autonomamente, prescrevem exercício físico e algumas possíveis repercussões para a Educação Física. A prescrição por meio de inteligência artificial articula um conjunto de variáveis para a elaboração do treinamento, aproximando-se do que denominamos de “protocolização das práticas corporais”. Considerando as características da tecnologia em questão, elencamos três pontos de reflexão aos profissionais de Educação Física: não restringir o sujeito a variáveis; não se subordinar a padrões preestabelecidos; e, por fim, reconhecer a potência do encontro. Logo, à máquina cabe articular um conjunto de variáveis; aos profissionais, desenvolver competências eminentemente “humanas”.
RESUMEN En este ensayo tratamos acerca de aplicaciones de fitness que, de forma autónoma, prescriben el ejercicio físico y algunas posibles repercusiones para la Educación Física. La prescripción mediante el uso de la inteligencia artificial articula un conjunto de variables para la elaboración del entrenamiento, aproximándose así a lo que denominamos “protocolización de las prácticas corporales”. Considerando las características de la tecnología en cuestión, hemos enumerado tres puntos de reflexión para los profesionales de la Educación Física: no restringir el tema a variables; no subordinarse a estándares preestablecidos; y, finalmente, reconocer el potencial del encuentro. Por tanto, la máquina se encarga de articular un conjunto de variables; a los profesionales, desarrollar habilidades eminentemente “humanas”.