Estudo de natureza descritiva que tem por objetivos caracterizar a criança diabética tipo 1, segundo as variáveis sócio-demográficas e identificar as dificuldades relacionadas a auto-aplicação de insulina e controle domiciliar. Foram entrevistadas 34 crianças diabéticas tipo 1, em um hospital de grande porte. Os resultados obtidos apontam que as crianças são brancas (82,4%), feminina (61,8%), idade entre nove e onze anos (54,1%) católicas (67,7%), são portadoras da doença há três anos (64,3%). Aprenderam a administrar a insulina com as mães (35,3%), realizam rodízio para auto-aplicação (32,3%). As dificuldades para realizar o controle domiciliar estão relacionadas aos recursos disponíveis e a falta de informação. Os resultados indicam a necessidade de um trabalho planejado e integrado da equipe multiprofissional a criança que atenda a cada aspecto abordado, observando a sua independência para o êxito do cuidado à criança diabética tipo 1.
The present descriptive study had the goals of characterizing type 1 diabetic children, according to socio-demographic variables and identifying the difficulties related to insulin self-management and home control. 34 type 1 diabetic children were interviewed at a big hospital. Results showed that 82.4% of children were white, 61.8% were female and 54.1% were from nine to eleven years of age, 67.7% were catholic, and 64% had the illness for 3 years. 35.3% of them learned insulin management with their mothers and 32.3% follow a schedule regarding insulin self-administration. Difficulties to perform home control are related to the available resources and lack of information. Results show the need for a planned work integrated by a multiprofessional team and directed to the children whose characteristics meet the mentioned aspects, considering their interdependence and aiming at achieving a successful careb.
Estudio de naturaleza descriptiva que tiene por objetivos caracterizar el niño diabético tipo 1, de acuerdo con las variables demográficas e identificar las dificultades relacionadas a la auto-aplicación de insulina y su control domiciliario. Fueron entrevistados 34 niños diabéticos tipo 1, en un hospital de gran porte. Los resultados obtenidos muestran que son niños blancos (82,4%), mujeres (61,8%), edad entre nueve Y once años (54,1%), católicos (67,7%), son portadores de la enfermedad por tres años (64,3%). Aprendieron a administrarse la insulina con las madres (35,3%), realizan rotación para auto-aplicación (32,3%). Las dificultades para realizar el control domiciliario están relacionadas con los recursos disponibles y con la falta de información. Los resultados indican la necesidad de un trabajo planeado e integrado por el equipo multiprofesional que atienda cada aspecto abordado, observando su independencia para el éxito del cuidado al niño diabético tipo 1.