The Tri-Border Area between Brazil, Argentina, and Paraguay is, for the most part, seen as marginal land, lawless, disregarding its resources as nature, energy resources, commercial, educational, and tourist pole. The focus of this article is to determine whether the representations of the region in the two most widely read newspapers in the country, Folha de S. Paulo and O Globo, tend to reinforce these images, using framing and agenda-setting concepts. For this, we used the NVivo software to measure the frequency of words.nbsp; The results indicate a predominance of illegalities in the press coverage, especially terrorism - although there is no evidence of terrorist actions in the region. Of the total texts found with the words Tri-Border Area, 55.5% in O Globo and 47% in Folha included the root terror-. We conclude that the press coverage of the region does not follow specific events (event-driven). Members of the security forces are the preeminent sources of reports, and this absence of dissonant voices tends to reinforce the image of insecurity and support border surveillance and control solutions.
nbsp;
A Tríplice Fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai muitas vezes é associada a uma sem lei, desconsiderando o seu caráter de polo energético, comercial e turístico. O foco deste artigo é observar se as representações sobre a região nos dois jornais tendem a reforçar essa imagem, usando-se os conceitos de framing e agenda-setting. Foi feita uma análise qualitativa, complementada pelo software NVivo para medição de frequência de palavras. Os resultados sugerem uma prevalência de assuntos ligados a ilegalidades, com ênfase em terrorismo. Do total de textos que continham as palavras Tríplice Fronteira, 55,5% em O Globo e 47% na Folha contavam com o radical terror-. Concluímos que a cobertura não segue acontecimentos pontuais, e que a ausência de vozes dissonantes das forças de segurança tende a reforçar a imagem de região insegura e a favorecer soluções de maior vigilância e controle.
La Triple Frontera entre Brasil, Argentina y Paraguay es, muchas veces, vista como una tierra marginal, sin ley, desconsiderando su carácter de polo energético, comercial, educativo y turístico. El foco del presente artículo es determinar si las representaciones de la región fronteriza en los dos periódicos más leídos del país, Folha de S. Paulo y O Globo, tienden a reforzar esas imágenes, haciendo uso de los conceptos de framing y agenda-setting. Para ello, fue realizado un análisis cualitativo, complementado con el software NVivo a través de la medición de frecuencia de palabras. Los resultados señalan que existe un predominio de los asuntos vinculados a ilegalidades, con énfasis en el terrorismo, a pesar de que no existen evidencias de la actuación de terroristas en la región. Del total de textos encontrados con las palabras Triple Frontera, 55,5% en O Globo y 47% en Folha incluían la raíz terror-. Concluímos que la cobertura de prensa sobre la región no sigue acontecimientos puntuales (event-deriven), y que la ausencia de voces disonantes entre las principales fuentes de reportajes, las fuerzas de seguridad, tiende a reforzar la imagen de una región insegura, y a favorecer soluciones de vigilancia y control de la frontera.