Resumo Mensurações de indicadores de saúde raramente estão disponíveis para todas as populações e períodos de interesse, e os dados disponíveis podem não ser comparáveis. As Diretrizes para o Relato Transparente e Preciso de Estimativas de Saúde (Declaração GATHER) definem as melhores práticas para redação de estudos que calculam estimativas de saúde para várias populações, no tempo ou espaço, usando múltiplas fontes de informação. As estimativas de saúde que se enquadram no escopo da Declaração GATHER incluem todas as estimativas quantitativas de indicadores de saúde em nível populacional (estimativas globais, regionais, nacionais ou subnacionais), abrangendo indicadores da situação de saúde, da incidência e prevalência de doenças, lesões e incapacidades, e funcionalidades; e indicadores de determinantes da saúde, incluindo comportamentos e exposições de saúde. A Declaração GATHER compreende uma lista de 18 itens que são essenciais para as melhores práticas de redação. Um documento mais detalhado sobre a explicação e elaboração das diretrizes, que descreve a interpretação e a base lógica de cada item a ser relatado, juntamente com exemplos de boas redações, está disponível no site da Declaração GATHER (http://gather-statement.org).

Abstract Measurements of health indicators are rarely available for every population and period of interest, and available data may not be comparable. The Guidelines for Accurate and Transparent Health Estimates Reporting (GATHER) define best reporting practices for studies that calculate health estimates for multiple populations (in time or space) using multiple information sources. Health estimates that fall within the scope of GATHER include all quantitative population-level estimates (including global, regional, national, or subnational estimates) of health indicators, including indicators of health status, incidence and prevalence of diseases, injuries, and disability and functioning; and indicators of health determinants, including health behaviours and health exposures. GATHER comprises a checklist of 18 items that are essential for best reporting practice. A more detailed explanation and elaboration document, describing the interpretation and rationale of each reporting item along with examples of good reporting, is available on the GATHER website (http://gather-statement.org).

Resumo Mensurações de indicadores de saúde raramente estão disponíveis para todas as populações e períodos de interesse, e os dados disponíveis podem não ser comparáveis. As Diretrizes para o Relato Transparente e Preciso de Estimativas de Saúde (Declaração GATHER) definem as melhores práticas para redação de estudos que calculam estimativas de saúde para várias populações, no tempo ou espaço, usando múltiplas fontes de informação. As estimativas de saúde que se enquadram no escopo da Declaração GATHER incluem todas as estimativas quantitativas de indicadores de saúde em nível populacional (estimativas globais, regionais, nacionais ou subnacionais), abrangendo indicadores da situação de saúde, da incidência e prevalência de doenças, lesões e incapacidades, e funcionalidades; e indicadores de determinantes da saúde, incluindo comportamentos e exposições de saúde. A Declaração GATHER compreende uma lista de 18 itens que são essenciais para as melhores práticas de redação. Um documento mais detalhado sobre a explicação e elaboração das diretrizes, que descreve a interpretação e a base lógica de cada item a ser relatado, juntamente com exemplos de boas redações, está disponível no site da Declaração GATHER (http://gather-statement.org).

Abstract Measurements of health indicators are rarely available for every population and period of interest, and available data may not be comparable. The Guidelines for Accurate and Transparent Health Estimates Reporting (GATHER) define best reporting practices for studies that calculate health estimates for multiple populations (in time or space) using multiple information sources. Health estimates that fall within the scope of GATHER include all quantitative population-level estimates (including global, regional, national, or subnational estimates) of health indicators, including indicators of health status, incidence and prevalence of diseases, injuries, and disability and functioning; and indicators of health determinants, including health behaviours and health exposures. GATHER comprises a checklist of 18 items that are essential for best reporting practice. A more detailed explanation and elaboration document, describing the interpretation and rationale of each reporting item along with examples of good reporting, is available on the GATHER website (http://gather-statement.org).

摘要 在卫生部门，国家层级的规划和资源配置主要由国家计划指导。对于每一个这样的计划，期中进展评审对决策者来说非常重要，因为评审可以为计划后半段的实施提供信息，并提供形势分析作为后续计划的基础。评审应包括使用最近的数据（来自调查、设施和管理数据库）...

Résumé Dans le secteur de la santé, la planification et l'allocation des ressources au niveau national sont principalement guidées par les plans des pays. Pour chacun de ces plans, un examen à mi-parcours des progrès réalisés est important pour les responsables politiques, puisque cet examen peut donner des informations pour la deuxième moitié de la mise en œuvre du plan et fournir une analyse de la situation à partir de laquelle la suite du plan peut se baser. L'examen devrait inclure une analyse complète utilisant les données récentes (obtenues à partir des bases de données des enquêtes, des établissements et de l'administration) et les estimations sanitaires mondiales. Toute analyse à mi-parcours des progrès réalisés doit être menée de préférence par une équipe comprenant des repré...

Резюме В секторе здравоохранения планирование и распределение ресурсов на уровне страны определяется, главным образом, национальными планами. По каждому подоб...

In the health sector, planning and resource allocation at country level are mainly guided by national plans. For each such plan, a midterm review of progress is important for policy-makers since the review can inform the second half of the plan’s implementation and provide a situation analysis on which the subsequent plan can be based. The review should include a comprehensive analysis using recent data – from surveys, facility and administrative databases – and global health estimates. Any midterm analysis of progress is best conducted by a team comprising representatives of government agencies, independent national institutions and global health organizations. Here we present an example of such a review, done in 2013 in the United Republic of Tanzania. Compared to similar countries, the results of this midterm review showed good progress in all health indicators except skilled birth attendance.

ملخص يتم الاسترشاد بصورة رئيسية بالخطط الوطنية في تخطيط وتخصيص الموارد على صعيد البلدان في قطاع الصحة. ويعد استعراض منتصف المدة للتقدم المحرز مهماً لواضعي السياسا...

Resumen En el sector de la salud, la planificación y la asignación de recursos a nivel nacional se guían principalmente por planes nacionales. Para los planificadores de políticas es importante contar una revisión intermedia de los progresos de cada plan, ya que puede proporcionar información sobre la segunda mitad de la implementación del plan y un análisis de la situación en la que basar planes posteriores. La revisión debe incluir un análisis exhaustivo con datos recientes - a partir de encuestas y bases de datos administrativas y de los centros - y estimaciones mundiales de salud. La mejor manera de realizar cualquier análisis intermedio de los progresos es a través de un equipo integrado por representantes de organismos gubernamentales, instituciones nacionales independientes y organizaciones mundiales de salud. Aquí presentamos un ejemplo de ese tipo de revisiones, realizada en 2012 en Tanzania. En comparación con países similares, los resultados de este examen intermedio mostraron un progreso correcto en todos los indicadores de salud, excepto en la prestación de atención especializada en el parto.

Objective To describe the Service Availability and Readiness Assessment (SARA) and the results of its implementation in six countries across three continents. Methods The SARA is a comprehensive approach for assessing and monitoring health service availability and the readiness of facilities to deliver health-care interventions, with a standardized set of indicators that cover all main programmes. Standardized data-collection instruments are used to gather information on a defined set of selected tracer items from public and private health facilities through a facility sample survey or census. Results from assessments in six countries are shown. Findings The results highlight important gaps in service delivery that are obstacles to universal access to health services. Considerable variation was found within and across countries in the distribution of health facility infrastructure and workforce and in the types of services offered. Weaknesses in laboratory diagnostic capacities and gaps in essential medicines and commodities were common across all countries. Conclusion The SARA fills an important information gap in monitoring health system performance and universal health coverage by providing objective and regular information on all major health programmes that feeds into country planning cycles.

Resumen Objetivo Describir la evaluación de la disponibilidad y preparación de los servicios (SARA), así como los resultados de su aplicación en seis países de tres continentes. Métodos La evaluación de la disponibilidad y preparación de los servicios es un enfoque integral que tiene como objeto evaluar y realizar un control de la disponibilidad de servicios de salud y la preparación de las instalaciones para realizar intervenciones de atención sanitaria, y que incluye un conjunto estandarizado de indicadores que abarcan todos los programas principales. Se emplean instrumentos estandarizados de recolección de datos para recopilar información sobre un conjunto definido de indicadores seleccionados a través de un censo o encuesta muestral sobre las instalaciones de los servicios de salud públicos y privados. Se muestran los resultados de las evaluaciones en seis países. Resultados Los resultados ponen en relieve deficiencias importantes en la prestación de servicios que obstaculizan el acceso universal a los servicios de salud. Tanto en cada país como entre los países se observa una variación relevante en la distribución de la infraestructura de las instalaciones de salud y del personal sanitario, así como en los tipos de servicios que se ofrecen. En todos los países se observó una falta de fiabilidad en la capacidad de diagnóstico de laboratorio y una insuficiencia de medicamentos esenciales y de productos básicos. Conclusión La evaluación de la disponibilidad y preparación de los servicios colma una carencia importante de información para el control del desempeño del sistema de salud y la cobertura universal de salud, y proporciona información objetiva y periódica sobre los programas de salud principales que se incorpora a los ciclos de planificación de los países.

Résumé Objectif Décrire l'Évaluation de la Disponibilité et de l'État de Préparation des Services, ainsi que les résultats de sa mise en œuvre dans six pays, sur trois continents. Méthodes L'évaluation de la Disponibilité et de l'État de Préparation des Services est une approche globale permettant d'évaluer et de surveiller la disponibilité des services de santé et l'état de préparation des installations pour assurer des interventions médicales, avec un ensemble normalisé d'indicateurs qui couvre tous les programmes principaux. Des instruments normalisés de collecte de données sont utilisés pour recueillir des informations concernant une série définie d'éléments traceurs sélectionnés dans des installations publiques et privées par le biais d'une enquête ou d'un recensement auprès d'un échantillon de participants. Les résultats des évaluations dans six pays sont présentés. Résultats Les résultats soulignent les importantes lacunes en termes de prestations des services qui constituent des obstacles à l'accès universel aux services de santé. Des variations considérables ont été constatées au sein de et entre les pays en termes de la distribution des infrastructures des établissements de santé, des effectifs et des services offerts. Les défaillances en termes de capacités diagnostiques dans les laboratoires et les insuffisances au niveau des médicaments et des produits essentiels sont communes dans tous les pays. Conclusion L'évaluation de la Disponibilité et de l'État de Préparation des Services comble un manque important d'informations dans le domaine de la surveillance de la performance des systèmes de santé et de la couverture sanitaire universelle en fournissant des données objectives et régulières sur tous les principaux programmes de santé qui alimentent les cycles de planification des pays.

OBJECTIVE: To measure within-country wealth-related inequality in the health service coverage gap of maternal and child health indicators in sub-Saharan Africa and quantify its contribution to the national health service coverage gap. METHODS: Coverage data for child and maternal health services in 28 sub-Saharan African countries were obtained from the 2000-2008 Demographic Health Survey. For each country, the national coverage gap was determined for an overall health service coverage index and select individual health service indicators. The data were then additively broken down into the coverage gap in the wealthiest quintile (i.e. the proportion of the quintile lacking a required health service) and the population attributable risk (an absolute measure of within-country wealth-related inequality). FINDINGS: In 26 countries, within-country wealth-related inequality accounted for more than one quarter of the national overall coverage gap. Reducing such inequality could lower this gap by 16% to 56%, depending on the country. Regarding select individual health service indicators, wealth-related inequality was more common in services such as skilled birth attendance and antenatal care, and less so in family planning, measles immunization, receipt of a third dose of vaccine against diphtheria, pertussis and tetanus and treatment of acute respiratory infections in children under 5 years of age. CONCLUSION: The contribution of wealth-related inequality to the child and maternal health service coverage gap differs by country and type of health service, warranting case-specific interventions. Targeted policies are most appropriate where high within-country wealth-related inequality exists, and whole-population approaches, where the health-service coverage gap is high in all quintiles.

OBJETIVO : Medir la desigualdad en cuanto a la riqueza de cada país con respecto a las carencias en la cobertura del servicio sanitario de los indicadores de salud materno-infantil en el África subsahariana y cuantificar su contribución a las carencias de cobertura en los servicios sanitarios nacionales. MÉTODOS: A través de la Encuesta sobre Salud y Demografía de 2000-2008 se obtuvieron los datos de cobertura de los servicios sanitarios materno-infantiles en 28 países del África subsahariana. Para cada uno de los países se determinaron las carencias de cobertura nacional para un índice de cobertura global de servicios sanitarios y para indicadores de servicios sanitarios individuales. Los datos se separaron además en las carencias de cobertura para el quintil más rico (por ejemplo, la proporción del quintil que carecía del servicio sanitario necesario) y el riesgo atribuible a la población (una medida absoluta de la desigualdad en cuanto a riqueza de cada país). RESULTADO: En 26 países, la desigualdad nacional en cuanto a la riqueza, constituyó más de un cuarto de las carencias de cobertura total del país. Si se redujera dicha desigualdad, estas carencias disminuirían entre un 16% y un 56%, dependiendo del país. En cuanto a los indicadores de servicios sanitarios individuales, la desigualdad en cuanto a riqueza fue más palpable en servicios como la asistencia profesional al parto y la asistencia prenatal, y menos destacada en la planificación familiar, la vacunación contra el sarampión, la recepción de una tercera dosis de la vacuna contra la difteria, la tos ferina y el tétano y en el tratamiento de infecciones respiratorias agudas en niños menores de 5 años. CONCLUSIÓN: La contribución de la desigualdad en cuanto a riqueza en las carencias de cobertura de servicios sanitarios materno-infantiles varía en cada país y según el servicio sanitario, por lo que necesita intervenciones específicas para cada caso. Las normativas específicas son las más adecuadas cuando se producen casos de marcada desigualdad en cuanto a riqueza dentro de un país, y los enfoques globales, para aquellos países con unas carencias de cobertura de servicios elevadas en todos los quintiles de población.

OBJECTIF: Mesurer l'inégalité intra-nationale liée à la richesse dans l'écart de couverture sanitaire d'indicateurs de santé maternelle et infantile en Afrique sub-saharienne et quantifier sa contribution à l'écart national de couverture sanitaire. MÉTHODES: Les données de couverture sanitaire maternelle et infantile dans 28 pays d'Afrique sub-saharienne ont été tirées de l'Enquête démographique et sanitaire de 2000-2008. Pour chaque pays, l'écart national de couverture a été déterminé pour un indice de couverture sanitaire globale et pour des indicateurs sanitaires spécifiques. Les données ont ensuite été ventilées de manière additive dans l'écart de couverture dans le quintile le plus riche (soit la proportion du quintile sans service sanitaire requis) et le risque imputable à la population (une mesure absolue de l'inégalité intra-nationale liée à la richesse). RÉSULTANTS: Dans 26 pays, l'inégalité intra-nationale de richesse explique plus d'un quart de l'écart national de couverture globale. Réduire cette inégalité pourrait réduire cet écart de 16% à 56%, selon les pays. Pour les indicateurs sanitaires spécifiques, l'inégalité liée à la richesse était plus fréquente dans des services comme les services d'accouchement et de soins prénatals qualifiés, et moins fréquente pour la planification familiale, la vaccination contre la rougeole, l'administration de la troisième dose de vaccin contre la diphtérie, la coqueluche et le tétanos et le traitement des infections respiratoires aiguës chez les enfants de moins de 5 ans. CONCLUSION: L'impact de l'inégalité de richesse sur l'écart de couverture sanitaire maternelle et infantile diffère selon les pays et le type de service sanitaire, justifiant des interventions au cas par cas. Des politiques ciblées sont plus appropriées quand l'inégalité de richesse intra-nationale est élevée, et des approches visant l'ensemble de la population quand l'écart de couverture sanitaire est élevé dans tous les quintiles.

OBJECTIVES: To describe the methods used in the Demographic and Health Surveys (DHS) to collect nationally representative data on the prevalence of human immunodeficiency virus (HIV) and assess the value of such data to country HIV surveillance systems. METHODS: During 2001-04, national samples of adult women and men in Burkina Faso, Cameroon, Dominican Republic, Ghana, Mali, Kenya, United Republic of Tanzania and Zambia were tested for HIV. Dried blood spot samples were collected for HIV testing, following internationally accepted ethical standards. The results for each country are presented by age, sex, and urban versus rural residence. To estimate the effects of non-response, HIV prevalence among non-responding males and females was predicted using multivariate statistical models for those who were tested, with a common set of predictor variables. RESULTS: Rates of HIV testing varied from 70% among Kenyan men to 92% among women in Burkina Faso and Cameroon. Despite large differences in HIV prevalence between the surveys (1-16%), fairly consistent patterns of HIV infection were observed by age, sex and urban versus rural residence, with considerably higher rates in urban areas and in women, especially at younger ages. Analysis of non-response bias indicates that although predicted HIV prevalence tended to be higher in non-tested males and females than in those tested, the overall effects of non-response on the observed national estimates of HIV prevalence are insignificant. CONCLUSIONS: Population-based surveys can provide reliable, direct estimates of national and regional HIV seroprevalence among men and women irrespective of pregnancy status. Survey data greatly enhance surveillance systems and the accuracy of national estimates in generalized epidemics.

OBJETIVOS: Describir los métodos utilizados en las encuestas sobre demografía y salud para recopilar datos sobre la prevalencia del virus de la inmunodeficiencia humana (VIH) que sean representativos a nivel nacional, y determinar el valor de esos datos para los sistemas nacionales de vigilancia del VIH. MÉTODOS: Durante el periodo 2001-2004 se efectuaron pruebas de detección del VIH en muestras nacionales de mujeres y hombres adultos de Burkina Faso, Camerún, Ghana, Kenya, Malí, República Dominicana, República Unida de Tanzanía y Zambia. Las muestras de gotas de sangre secas para las pruebas de detección del VIH se obtuvieron siguiendo las normas éticas aceptadas internacionalmente. Los resultados de cada país se presentan estratificados en función de la edad, sexo y lugar de residencia (urbano o rural). Para estimar los efectos de la ausencia de respuestas, se calculó la prevalencia del VIH en los hombres y mujeres que no respondieron, utilizando para ello los modelos estadísticos multivariados obtenidos en aquellos que respondieron y que contenían un conjunto común de variables independientes. RESULTADOS: Las tasas de realización de pruebas de detección del VIH oscilaron entre el 70% en los varones de Kenya y el 92% en las mujeres de Burkina Faso y Camerún. Pese a las grandes diferencias entre las distintas encuestas con respecto a la prevalencia del VIH (1-16%), la distribución de la infección por VIH en función de la edad, sexo y lugar de residencia fue muy homogénea, registrándose tasas considerablemente mayores en las zonas urbanas y en las mujeres, sobre todo en las más jóvenes. El análisis del sesgo inducido por la ausencia de respuestas mostró que, a pesar de que la prevalencia prevista del VIH tendia a ser más elevada en los hombres y mujeres no sometidos a las pruebas que en los sometidos a ellas, los efectos generales de la ausencia de respuesta sobre las estimaciones nacionales de la prevalencia del VIH son insignificantes. CONCLUSIONES: Las encuestas de base poblacional pueden proporcionar estimaciones directas y fiables de la seroprevalencia nacional y regional del VIH en hombres y mujeres, independientemente de que estén embarazadas o no. Los datos de las encuestas mejoran mucho los sistemas de vigilancia y la precisión de las estimaciones nacionales en las epidemias generalizadas.

OBJECTIFS: Décrire les méthodes utilisées dans les enquêtes démographiques et de santé (DHS) pour recueillir des données représentatives au plan national sur la prévalence du virus de l'immunodéficience humaine (VIH) et évaluer l'utilité de ces données pour les systèmes nationaux de surveillance du VIH. MÉTHODES: Entre 2001 et 2004, on a procédé à un dépistage du VIH sur des échantillons provenant d'hommes et de femmes adultes au Burkina Faso, au Cameroun, au Ghana, au Mali, au Kenya, en République dominicaine, en République-Unie de Tanzanie et en Zambie. Des échantillons de sang séché ont été prélevés sélectivement en vue de dépister le VIH conformément à des normes éthiques internationalement acceptées. Les résultats pour chaque pays sont présentés en fonction de l'âge, du sexe et du milieu (urbain ou rural). Pour estimer les effets des nonréponses, la prévalence du VIH chez les non-répondants hommes et femmes a été évaluée en appliquant aux sujets testés des modèles statistiques multivariés utilisant une série courante de variables prédictives. RÉSULTATS: Les taux de dépistage se situaient entre 70 % chez les hommes au Kenya et 92 % chez les femmes au Burkina Faso et au Cameroun. Malgré les différences considérables de prévalence relevée par les enquêtes (1-16 %), des schémas d'infection par le VIH assez comparables ont été observés selon l'âge, le sexe et le milieu (urbain ou rural), les taux d'infection étant considérablement plus élevés en milieu urbain et chez les femmes, notamment les plus jeunes. L'analyse du biais lié aux non-réponses indique que malgré la prévision d'une prévalence plus élevée chez les personnes non testées comparativement aux personnes testées, l'effet global des nonréponses sur les estimations nationales étudiées de la prévalence du VIH est insignifiant. CONCLUSIONS: Les enquêtes en population peuvent fournir des estimations fiables et directes de la séroprévalence nationale et régionale du VIH chez les hommes et les femmes, que celles-ci soient enceintes ou non. Les données fournies par les enquêtes améliorent sensiblement les systèmes de surveillance et la fiabilité des estimations nationales en cas d'épidémies généralisées.

This paper reviews the data sources and methods used to estimate the number of people on, and coverage of, antiretroviral therapy (ART) programmes in low- and middle-income countries and to monitor the progress towards the "3 by 5" target set by WHO and UNAIDS. We include a review of the data sources used to estimate the coverage of ART programmes as well as the efforts made to avoid double counting and over-reporting. The methods used to estimate the number of people in need of ART are described and expanded with estimates of treatment needs for children, both for ART and for cotrimoxazole prophylaxis. An estimated 6.5 million people were in need of treatment in low- and middle-income countries by the end of 2004, including 660 000 children under age 15 years. The mid-2005 estimate of 970 000 people receiving ART in low- and middle-income countries (with an uncertainty range 840 000-1 100 000) corresponds to a coverage of 15% of people in need of treatment.

Se examinan en este artículo las fuentes de datos y los métodos utilizados para estimar el número de personas abarcadas por los programas de tratamiento antirretroviral (TAR) y la cobertura de los mismos en los países de ingresos bajos y medios, así como para vigilar los progresos hacia la meta «tres millones para 2005» establecida por la OMS y el ONUSIDA. Se incluye una revisión de las fuentes de datos utilizadas para estimar la cobertura de los programas de TAR, así como las medidas tomadas para evitar la doble contabilidad y la sobrenotificación. Se describen los métodos empleados para estimar el número de personas necesitadas de TAR, ampliándolos para estimar las necesidades de tratamiento de la población infantil, tanto para el TAR como para la profilaxis con cotrimoxazol. Al final de 2004 necesitaban tratamiento en los países de ingresos bajos y medios unos 6,5 millones de personas, incluidos 660 000 menores de 15 años. La estimación de que a mediados de 2005 recibían TAR unas 970 000 personas en los países de ingresos bajos y medios (margen de incertidumbre: 840 000 - 1 100 000) corresponde a una cobertura de un 15% de las personas necesitadas de tratamiento.

Le présent article fait le point des sources de données et des méthodes utilisées pour estimer le nombre de personnes sous traitement antirétroviral et la couverture des programmes de traitement antirétroviral dans les pays à revenu faible ou intermédiaire, ainsi que pour suivre les progrès accomplis en direction de l'objectif des 3 millions de personnes sous traitement en 2005 fixé par l'OMS et l'ONUSIDA. Les sources de données utilisées pour estimer la couverture des programmes ainsi que les efforts consentis pour éviter une double comptabilisation et une notification en surnombre sont passés en revue. L'article décrit les méthodes utilisées pour estimer le nombre de personnes ayant besoin d'un traitement antirétroviral et l'élargissement de leur domaine d'application à l'aide d'estimations des besoins d'enfants, en matière de traitement antirétroviral, comme de prophylaxie par le cotrimoxazole. On estimait à 6,5 millions le nombre de personnes ayant besoin d'un traitement dans les pays à revenu faible ou intermédiaire à fin 2004, dont 660 000 enfants de moins de 15 ans. L'estimation obtenue mi-2005 de 970 000 personnes sous traitement dans les pays à revenu faible ou intermédiaire (plage d'incertitude: 840 000-1 100 000) correspond à une couverture de 15 % des personnes à traiter.