Resumo O objetivo é mensurar o apoio social percebido pelas gestantes e identificar fatores associados a essa percepção. O método consiste no estudo epidemiológico, transversal e analítico feito com 1.279 gestantes cadastradas em Estratégias de Saúde da Família em Minas Gerais - Brasil, de 2018 a 2019. Estimou-se o apoio social pela Social Support Survey of the Medical Outcomes Study (MOS-SSS), associando-o a variáveis sociodemográficas, comportamentais, obstétricas e à funcionalidade familiar (Apgar Familiar). Análise descritiva, bivariada, seguida de Regressão de Poisson com variância robusta. Quanto aos resultados, a média geral de apoio social de 79,0 e 50,7% das gestantes referiram baixo apoio, associando-se a: estar na faixa etária: 20 a 35 anos RP: 1,23 [IC: 1,01-1,49]; possuir dois ou mais filhos RP: 1,20 [IC: 1,03-1,40]; realizar até três consultas no pré-natal RP: 1,17 [IC: 1,01-1,36] e pertencer a família disfuncional RP: 1,90 [IC: 1,72-2,10]. O domínio informacional mostrou maior força de associação para baixa percepção de apoio. Conclui-se que houve baixa percepção de apoio social entre as gestantes, o que esteve associado a características sociais, obstétricas, comportamentais e familiares. Recomenda-se investigar o apoio social no pré-natal, reconhecendo-o como um dos pilares para a atenção integral à saúde da mulher.
Resumen Objetivo: medir el apoyo social percibido por las mujeres embarazadas e identificar factores asociados a esta percepción. Método: estudio epidemiológico, transversal y analítico realizado con 1279 gestantes registradas en Estrategias de Salud de la Familia en Minas Gerais - Brasil, en el período de 2018 a 2019. El apoyo social se estimó mediante la Encuesta de Apoyo Social del Estudio de Resultados Médicos (MOS-SSS), asociándolo a variables sociodemográficas, conductuales, obstétricas y funcionalidad familiar (Apgar Familiar). Análisis descriptivo bivariado seguido de Regresión de Poisson con varianza robusta. Resultados: promedio general de apoyo social de 79,0 y 50,7% de las gestantes refirieron bajo apoyo, asociado a: grupo etario: 20 a 35 años RP: 1,23 [IC: 1,01-1,49]; tener dos o más hijos RP: 1,20 [IC: 1,03-1,40]; realizar hasta tres consultas prenatales RP: 1,17 [IC: 1,01-1,36] y pertenecer a una familia disfuncional RP: 1,90 [IC: 1,72-2,10]. El dominio informativo mostró mayor fuerza de asociación para la baja percepción de apoyo. Conclusión: hubo baja percepción de apoyo social entre las gestantes, lo que se asoció con características sociales, obstétricas, conductuales y familiares. Se recomienda investigar el apoyo social en la atención prenatal, reconociéndolo como uno de los pilares de la atención integral a la salud de la mujer.
Abstract Objective: to measure the social support perceived by pregnant women and identify factors associated with this perception. Method: epidemiological, cross-sectional and analytical study carried out with 1279 pregnant women registered in Family Health Strategies in Minas Gerais - Brazil, from 2018 to 2019. Social support was estimated using the Social Support Survey of the Medical Outcomes Study (MOS-SSS) associating it with sociodemographic, behavioral, obstetric variables and family functionality (Family Apgar). Descriptive, bivariate analysis followed by Poisson Regression with robust variance. Results: general average of social support of 79.0 and 50.7% of pregnant women reported low support, associated with: age group: 20 to 35 years PR: 1.23 [CI: 1.01-1.49]; have two or more children PR: 1.20 [CI: 1.03-1.40]; perform up to three prenatal consultations PR: 1.17 [CI: 1.01-1.36] and belong to a dysfunctional family PR: 1.90 [CI: 1.72-2.10]. The informational domain showed greater strength of association for low perception of support. Conclusion: there was a low perception of social support among pregnant women, which was associated with social, obstetric, behavioral and family characteristics. It is recommended to investigate social support in prenatal care, recognizing it as one of the pillars for comprehensive care for women's health.