RESUMEN El presente artículo recorre los modos de problematizar, definir y abordar el "fenómeno de las drogas" en Argentina desde 1880 hasta 1960. Se focaliza en dos ejes: el primero alude a los debates políticos locales sobre los usos, reglamentaciones y penalizaciones en torno a las drogas. El segundo se centra en cómo se conceptualizan prácticas, sujetos y contextos sociales relacionados con las drogas desde la psicopatologia y la criminología local. Ambos procesos, a pesar de haber sido influenciados por los lineamientos de organismos y corrientes de pensamiento internacionales, poseen una dinámica local específica que deviene en políticas de control de los cuerpos y las poblaciones, así como en sistemas morales de clasificación de los sujetos y las prácticas.
ABSTRACT The article examines the ways in which the "phenomenon of drugs" was discussed, defined, and addressed in Argentina between 1880 and 1960. It focuses on two central themes: the local political debates regarding the uses, regulation, and penalization of drugs, and the manner in which the practices, subjects, and social contexts related to drugs are conceptualized from the perspective of psychopathology and local criminology. Despite the fact that they were influenced by the guidelines of international entities and currents of thought, both of these processes feature a specific local dynamic that results in policies aimed at the control of bodies and populations, as well as in moral systems of classification of subjects and practices.
RESUMO Este artigo percorre os modos de problematizar o "fenômeno das drogas" na Argentina de 1880 a 1960, defini-lo e abordá-lo. Foca-se em dois eixos: o primeiro alude aos debates políticos locais acerca dos usos, regulamentações e penalizações sobre drogas. O segundo se centraliza em como se conceituam práticas, sujeitos e contextos sociais relacionados com as drogas a partir da psicopatologia e da criminologia local. Ambos os processos, apesar de terem sido influenciados pelos lineamentos de organismos e correntes de pensamento internacionais, possuem uma dinâmica local específica que deriva em políticas de controle dos corpos e das populações, bem como em sistemas morais de classificação dos sujeitos e das práticas.