Vinte nove haras foram selecionados na região do Médio Paraíba, Estado do Rio de Janeiro, os responsáveis pelos animais entrevistados e amostras fecais de éguas foram coletadas e submetidas às técnicas de OPG, Coprocultura, Sedimento-centrifugo-flutuação, Ueno e Baermann modificadas. A prevalência dos helmintos para as éguas e haras foi calculada. A capacidade de suporte, a troca de cama nas baias, a ausência da rotação do pasto, a ausência do tecnificação na propriedade e menor freqüência do tratamento dos animais foram associadas à prevalência maior dos helmintos, indicando que estas variáveis devem ser consideradas em programas de controle dos helmintos de eqüinos. A intensidade do parasitismo foi também associado à capacidade de suporte do pasto, à ausência de esterqueira, à presença dos animais somente nos pastos, à ausência do tecnificação na propriedade, à menos freqüência do tratamento e à ausência de uso da rotação da classe anti-helmintica.
Twenty-nine stud farms were selected in the Medium Paraíba region of the Rio de Janeiro state, Brazil. After an interview with the person responsible for the animals, faecal samples were collected from mares and analyzed via the EPG technique, faecal cultures, Sedimentation-centrifugo-flotation, and modified Ueno and Baermann techniques. The prevalence of helminths in the mares and in the stud farms was calculated. The stocking rates of pasture, change of horse bedding, absence of pasture rotation, absence of technology in the property, and less frequent treatment of the animals were associated with a greater prevalence of helminths, showing that these variables must be considered in equine control programs. The intensity of the parasitism was also associated with the stocking rate of pasture, absence of dunghill, presence of the animals only in paddocks, lack of technology in the property, less frequent treatment of the animals, and absence of the use of rotation regarding the anthelmintic class.